sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

EM NOTA, EX-SUPERINTENDENTE DO IBAMA NO RN DIZ QUE PEDIU DEMISSÃO, CRITICA “JEITINHO” E A IMPRENSA LOCAL

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O ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Estado do Rio Grande do Norte (Ibama/RN), Alvamar Costa de Queiroz, negou que sua saída da função tenha sido decorrente da crise com empresários da construção civil, o governador Robinson Faria e servidores insatisfeitos. Em texto divulgado nesta sexta-feira (18), o ambientalista afirmou que entregou a carta pedindo exoneração à ministra de Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em maio deste ano.
A exoneração de Alvamar Costa foi publicada na edição de ontem (17) do Diário Oficial da União. O ambientalista vinha sendo criticado pela classe empresarial, que acusaram o Ibama de emperrar o desenvolvimento do estado.

Em maio, a Assibama-RN (Associação dos Servidores) chegou a divulgar uma carta, depois encaminhada à bancada federal, ao ministro Henrique Alves e ao governador  em que acusava a superintendência de ter criado dificuldades para a classe produtora, perseguido servidores e desvalorizando os cargos de carreira.

Recentemente, o governador Robinson Faria criticou a gestão realizada no órgão ambiental, ao afirmar que o Ibama/RN estaria prejudicando a economia estadual e atrapalhando o desenvolvimento. 

Segundo Alvamar, as críticas se devem ao fato de que, durante sua gestão, não houve "troca de favores" entre o órgão e os empresários. "Se os empresários que viviam de troca de favores passaram a respeitar o IBAMA e se afastaram por saber que não encontrariam 'quebra-galhos', só temos a louvar. Aos que vêm para atuar dentro da legalidade, nunca nos fechamos", diz seu texto.

O ambientalista também negou a relação do Ibama com o embargo das obras do Hotel BRA, que está paralisada na Via Costeira, lembrando que cabe à Secretaria de Urbanismo de Natal (Semurb) a fiscalização. "Não foi o Ibama que embargou esse hotel, foi a Semurb e nós nunca fizemos objeção à conclusão do hotel, desde que respeitassem as leis em vigor", disse.

Para o lugar dele será indicado João Maria Cavalcanti, recentemente exonerado da  Superintendência da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).


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