sábado, 23 de outubro de 2010

I FÓRUM DE PLANEJAMENTO EM MÍDIAS SOCIAIS - NATAL 23/10/2010

Está sendo realizado neste sábado (23) no Hotel Pirâmide - Via Costeira em Natal o "I Fórum de Planejamento em Mídias Socias"

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

GOVERNADOR IBERÊ REÚNE SECRETARIADO PARA FALAR SOBRE LRF

Iberê reúne secretários nesta quinta, 21 para falar sobre LRF - Foto Canindé Siares
ADMINISTRAÇÃO

Governador Iberê reúne secretariado para tratar das medidas administrativas para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal

O governador Iberê Ferreira de Souza reuniu, nesta quinta-feira (21), o secretariado para falar sobre as medidas administrativas que estão sendo adotadas para o cumprimento da Lei da Responsabilidade Fiscal (LRF) no Governo do Estado do Rio Grande do Norte. O governador assegurou prioridade no pagamento da folha e também nas despesas com a área de Saúde pública.

“Nosso empenho é para cumprir a Lei da Responsabilidade Fiscal e finalizar o nosso governo com responsabilidade e transparência”, observou o governador Iberê Ferreira de Souza.

Os auxiliares secretário-chefe do Gabinete Civil, Luis Claudio Macedo; secretário estadual de Planejamento, Nelson Tavares; José Pegado, da Controladoria Geral do Estado; e Luis Antonio Marinho, da Procuradoria Geral do Estado detalharam as medidas previstas no Decreto nº 21.939, de 15 de outubro de 2010, cujo foco principal é a restrição das despesas à disponibilidade financeira e orçamentária do Estado. Para isso, a redução de gastos com pessoal, contratos de mão de obra, locação de veículos, cotas de abastecimento e de concessões de viagens e diárias, além da renegociação de contratos foram alguns dos caminhos apresentados.

Nessa quarta-feira (20) à tarde, em Brasília, os governadores Iberê Ferreira de Souza, do Rio Grande do Norte, e Marcelo Déda, de Sergipe, participaram, de uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Durante a audiência foi feita uma avaliação das quedas das receitas estaduais com o Fundo de Participação dos Estados (FPE), repassado mensalmente pela União a todas às unidades da federação, levando em conta o fechamento do exercício 2010 e o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

No encontro, o ministro agendou para a próxima segunda-feira (25) uma reunião entre os secretários de Fazenda e Tributação do Rio Grande do Norte e Sergipe com o titular da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Arno Augustin.

ÔNIBUS DO PROGRAMA "CAMINHO DA ESCOLA" CHEGA EM SANTANA DO MATOS


Santana do Matos – recebe ônibus do programa caminho da escola do governo federal 

Santana do Matos recebeu na última terça-feira, 19, um ônibus do programa “Caminho da Escola” através do  Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O veículo tem capacidade para 27 passageiros e deve ser equipado com importantes itens de segurança definidos em audiência pública no Rio de Janeiro por um grupo Grupo de Trabalho que além do FNDE, participaram o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Instituto Nacional de Metrologia, Universidades, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e a Associação Nacional de Fabricantes de Ônibus (Fabus).

Na ocasião definiram o modelo de ônibus escolar urbano para todo o país, suas especificações necessárias para que o veículo seja considerado apropriado ao transporte escolar, comportamento e exigências para os habilitados a conduzir esses veículos. Estabeleceram normas, critérios para uso dos itens de segurança exigidos, destacando, velocidade controlada dos transportes escolares e cinto de segurança em todos os assentos.
SecEdu Prof Luiz Soares
“Este ônibus proporcionará melhores condições de transportes aos estudantes da Zona Rural a partir do próximo ano”, disse o secretário de educação de Santana do Matos, professor Luiz Soares.

CERRO CORÁ PARTICIPA DA SEMANA POTIGUAR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA REALIZADA EM CURRAIS NOVOS


Alunos da Escola Sebastiana representarão Cerro Corá na Semana Potiguar de Ciência e Tecnologia

Com a peça "A Missão de Alice" os alunos da escola municipal Sebastiana Alves Nôga de Cerro Corá participarão nesta sexta - feira dia 22 em Currais Novos da Semana de Ciência e Tecnologia, além da peça a escola também levará artesanatos feitos com produtos reciclados por alunos.

MÁQUINA ADMINISTRATIVA DO MUNICÍPIO DE ANGICOS AGUARDA SINAL VERDE DA JUSTIÇA


Secretários pedem exoneração coletiva em Angicos

Como de praxe, ético e menos constrangedor para ambas as partes, os secretários de primeiro escalão da prefeitura de Angicos nomeados pelo ex-prefeito Clemenceau Alves (PMDB), cassado a semana passada, pediram exoneração coletiva nesta quarta-feira, 21. O documento enviado ao novo prefeito Dr Ronaldo Teixeira (PSB) empossado dia 15 p/p facilita e agiliza a formação de equipe do novo governo.

Em marcha lenta continua a máquina administrativa do município, aguardando novos caminhos e ações de suas secretarias, até certo ponto inseguras pela demora do desfecho final dos Tribunais. Mais um capítulo da Justiça brasileira que morosamente define seus julgamentos, ficando a cidade e a população penalizadas pela instabilidade e insegurança de suas próprias instituições.

Relação dos secretários que pediram demissão:

Gabinete do Prefeito: Gílcia Soares
Secretaria de Administração: Thalma Pontes
Secretaria de Educação: Gasparina Gonçalves
Secretaria de Cultura, Deportos, Lazer e Turismo: Carlos Costa
Secretaria de Saúde: Marciane Alves
Secretaria de Assistência e Ação Social: Jocilene Ovídio
Secretaria de Obras e Urbanismo: Expedito Chimbinha
Secretaria de Finanças: Sânzia Cristina
Tesouraria: Izabele
Secretaria de Tributação: Francisco Canindé Dantas de Medeiros
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente: Francisco Assis Macedo
Secretaria de Articulação Política: João Maria da Costa Pinheiro

GOVERNADOR IBERÊ É RECEBIDO PELO MINISTRO DA FAZENDA GUIDO MANTEGA EM BRASILIA

Foto: José Varella
Ministro da Fazenda Guido Mantega com os governadores Marcelo Déda (SE) e Iberê Ferreira (RN) em audiência tratam do assunto "queda das receitas estaduais com o FPE".

Governador Iberê Ferreira trata sobre LRF em audiência com ministro Guido Mantega

Foto: José Varella

O governador Iberê Ferreira de Souza participou, na tarde desta quarta-feira (20), em Brasília, de uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Durante a audiência foi feita uma avaliação das quedas das receitas estaduais com o Fundo de Participação dos Estados (FPE), levando em conta o fechamento do exercício 2010 e o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Viemos tratar com o ministro Mantega de questões relativas às nossas receitas e do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, porque queremos dar transparência aos nossos gastos, como sempre buscamos fazer à frente do governo. A nossa preocupação é entregar um governo sem comprometimento financeiro e enxuto”, frisou o governador Iberê ao final de reunião com o ministro.

Além do governador Iberê, também participou da reunião, o governador do Estado de Sergipe, Marcelo Déda. O ministro da Fazenda se comprometeu em analisar as reivindicações dos governadores e pretende marcar outro encontro onde serão discutidas soluções para as perdas nas arrecadações estaduais. A data da nova audiência ainda não foi confirmada.

Lei de Responsabilidade Fiscal
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) é uma lei brasileira que impõe o controle dos gastos de estados e municípios, condicionando-os à capacidade de arrecadação de tributos. A medida é para impedir que gestores contratem obras de grande porte no final de seus mandatos, deixando a conta para seus sucessores. A LRF também promoveu a transparência dos gastos públicos. Embora o Poder Executivo seja o principal responsável pelas finanças públicas, os Poderes Legislativo e Judiciário também estão submetidos à ela.
Fonte Ag RN

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A AVENTURA DA REPORTAGEM E OS MOINHOS DE VENTO DE F. GOMES" - CRÔNICA - HOMENAGEM A F. GOMES por CARLOS SANTOS


A aventura da reportagem e os moinhos de vento de F. Gomes

Radialista F Gomes
Meados da década de 90, eu comandava a redação do jornal Gazeta do Oeste, com a colaboração de vários nomes. Éramos uma equipe; a chefia seria mais uma referência hierárquica do que posto de comando.

Entre as nossas metas: alcançar o Seridó, fincar bandeira e expandir influência geopolítica do periódico.

Lembro-me bem a primeira manchete num domingo, com o jornal chegando à região, a partir de Caicó, logo cedinho da manhã:

- Bom-dia, Seridó!

Nossa referência no lugar não poderia ter sido melhor: jornalista-radialista Francisco Gomes de Medeiros, o "F. Gomes". À tiracolo, "Saci", um intrépido repórter-fotográfico, com permanente bom humor e fidelidade canina ao amigo.

Quantas histórias!

Um, poderia ser "Dom Quixote"; o outro, por que não "Sancho Pança?"

Em seus papeis, unha-e-carne, isca e anzol, irmãos siameses, escreveram parte considerável da rotina e dos sobressaltos da região. Da política à nauseante área policial.

Duelavam contra moinhos. Tinham zelo e apetite pela notícia. Faziam parte de uma espécie em extinção no jornalismo, sempre convertendo qualquer dificuldade em estímulo à produção da reportagem.

Gomes, voz mansa, quase inaudível. Olhos claros que espalhavam brilho, sem ofuscar a centelha de cada um de nós. Tímido. Introspectivo. Um leve sorriso lhe escapava aqui e ali.

Saci, o tagarela histriônico, não era bobo nem lhe fazia rapapés. As lisonjas ao quase-irmão eram apenas um atestado de reconhecimento e um adesivo de admiração. Que era mútua.

Cheguei à escolha de ambos, para compor a equipe da Gazeta do Oeste, usando a mais comum das técnicas de recrutamento: fui ouvir primeiro nos botecos, cabarés, restaurantes, praças e com o povo comum, quem era quem no lugar.

A pessoa certa

F. Gomes não era unanimidade. Ainda bem. Tinha defeitos, porém nenhuma deformidade moral.

Era a pessoa certa pro nosso projeto? O tempo confirmou que sim.

Acertei em cheio. Ganhei um repórter de faro fino, texto límpido e largo conceito. Mais: agreguei um amigo. Dois. Bota Saci e seu permanente bom humor na conta, por favor.

Quantas histórias!

Uma delas não me sai da memória jamais. Saci narrou pra alguns de nós, numa mesa de bar, em que o abstêmio F. Gomes, refrigerante no copo, apenas sorria pausadamente. Confirmava tudo com ar de satisfação.

Os dois cobriam desaparecimento de um homem, quando o corpo foi localizado já em processo de decomposição, numa área de topografia acidentada. Sem temores, Saci topou jogar o "presunto" sobre o próprio ombro, para "ajudá-lo" a descer de um local de acesso difícil e declive acentuado.

Mais prudente, caderninho à mão, em suas anotações, F. Gomes quase perde a cena rocambolesca que veio a seguir. Saci tropeça e desce colina abaixo com o presunto, numa sequência interminável de tombos.

Já embaixo, em meio à cena tétrica e batendo a poeira, o repórter-fotográfico dá boas gargalhadas ao lado do amigo.

Entre mortos e feridos, escapou Saci. Ainda bem.

- Esse homem não tem jeito - transpirava o repórter F. Gomes.

Agora, em pleno outubro de 2010, passado tanto tempo, vejo F. Gomes no centro da própria notícia. Cinco tiros e um cadáver: ele morto. Mas nem por isso menor ou subjugado.

Continuará vivo.

É-me interessante conservar a imagem do repórter sereno, mas destemido. Do amigo leal, íntegro e generoso.

Continuamos por aqui, nesse interminável duelo contra os moinhos de vento. Entretanto conscientes de que essa é nossa realidade, nua e crua.

Um abraço, meu amigo.

Carlos Santos

Fonte: Coluna do Hezorg

CALA-SE A GRAÚNA DO SERIDÓ - CRÔNICA, HOMENAGENS AO RADIALISTA F GOMES por GILBERTO COSTA


CALA-SE A GRAÚNA DO SERIDÓ

Radialista F Gomes
Cala-se o ‘CANTO DA GRAÚNA DO SERIDÓ’! O canto diário no rádio, clamando por justiça! O canto mais aos ouvidos dos desprovidos de segurança; dos ouvidos sem o áudio da ação do Estado!

Cala-se a Graúna, abatida por sopros queimantes saídos de bocejos manuseados por mãos intolerantes e corações ausentes de amor! Sopros de chumbo e pólvora que tiram vidas e abalam vidas ficantes: “as vidas dos filhos; esposa; mãe e amigos da Graúna do Seridó que têm de se consolar no afago do choro e da dor...”.

Cala-se a Graúna do Seridó - companhia nossa no horário do almoço - no fazer senti de nossa audição, na faixa 1290! Cala-se porque o mundo da escuridão, que não gosta da companhia do sol nem da lua; que não se abstrai com o brilho das estrelas e não é receptivo ao canto dos pássaros, sente-se incomodado com a voz da liberdade – a melodia ensinada pelo Filho de Deus – o hino cívico e cotidiano da Graúna do Seridó!

Cala-se a Graúna do Seridó! Mas no último adeus ao seu canto, uma multidão de sons bons, até então nunca visto na Caicó Grande, afirmara nos gestos emanados de seus corações o compromisso de ser a continuidade de sua voz e do bater de suas asas!

Afirmaram nos acenos de mãos! Nos choros incontidos! Nos buzinaços de carros e motos! Nas salvas de palmas! Nos olhares fixos no cortejo da gaiola escolhida pelo Altíssimo para transportar nossa Graúna ao Reino dos Céus! E no trajeto estiveram presentes os bons!

Já o mundo escuro se fizera ausente ao momento inesquecível na História da Cidade. Porque fora ele o causador de tanta dor! O mundo de maus pequeno, que só se faz existir na escuridão das trevas, na parte mais baixa onde habita o crime. O mundo que queremos nossos filhos longe dele, como assim o quisera nossa GRAÚNA DE CANTO ÚNICO – NOSSO F. GOMES!

Gilberto Costa

PT CENSURA AGRESSÕES DOS MILITANTES NO RIO DE JANEIRO

Presidente do PT lamenta incidente com Serra no Rio
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do PT, José Eduardo Dutra, lamentou nesta quarta-feira que um confronto entre petistas e tucanos tenha atingido o candidato à Presidência José Serra (PSDB).

"Eu lamento profundamente. Se for militante do PT, merece a nossa censura porque nós entendemos que uma campanha eleitoral tem que ser disputada no debate de ideias e não no debate físico", disse Dutra a jornalistas.

Para o dirigente, "não admitimos que militantes nossos façam atos desta natureza".

Serra foi atingido na cabeça por um objeto durante enfrentamento entre militantes do PT e do PSDB numa caminhada no bairro de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, segundo sua assessoria de imprensa.

Após passar por exame médico, ele suspendeu o restante da agenda no Rio.

Fonte: Reuters - Reportagem de Maria Carolina Marcello

CANDIDATOS AGREDIDOS EM CAMPANHA É UM MAU PRESSÁGIO DE ESTABILIDADE SOCIAL

Serra foi ferido com objeto na cabeça durante caminhada - Foto Ag Globo

Serra é agredido em pancadaria entre militantes no Rio
Xingado e atingido por um objeto, presidenciável tucano chamou de fascista manifestação dos militantes adversáriosEm

caminhada em Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, o candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, foi hostilizado por militantes do PT, que vestiam camisetas e portavam bandeiras do partido. Houve grande confusão e Serra chegou a ser atingido na cabeça por um objeto. Uma repórter de Rede Globo também foi atingida na cabeça por uma pedra. Militantes do PSDB e do PT trocaram xingamentos e agressões sem que houvesse interferência da polícia. A caminhada tucana teve que ser interrompida.

Serra sendo protegido dos agressores do PT
“São tropas de assalto do PT. Isso é próprio de movimentos fascistas. Isso é uma tropa de assalto. Lembram-se das tropas de choque dos nazistas? Isso é típico de movimentos fascistas, como eles são”, disse Serra dentro de uma farmácia, onde se refugiou enquanto esperava a multidão se acalmar.

Quando saiu da farmácia, o candidato decidiu enfrentar as dezenas de manifestantes petistas que aguardavam à porta, em meio a militantes de seu próprio partido. Ele fez "45" com as mãos (o número de seu partido) enquanto ouvia palavrões. Um manifestante chamou Serra de "f.d.p" e Serra revidou o xingamento.

Após ser atingido, candidato entrou em uma van de sua comitiva
Serra finalmente protegido dentro do veículo

Segundo os militantes do PT, a manifestação não foi planejada por causa da visita de Serra. “Nossa militância marca ponto no calçadão de Campo Grande todos os dias”, disse Edson Alves, 50 anos, que disse ser filiado ao PT há 30 anos. De acordo com outro petista que estava ao seu lado, um militante do PSDB agrediu um dos manifestantes, causando sangramento em seu supercílio. Os militantes do PT gritavam “Serra ladrão, onde está o dinheiro do Paulo Preto?”, outras palavras de ordem e xingamentos. Não houve intervenção da polícia.

Durante a confusão, Serra entrou em vários estabelecimentos para tentar escapar dos petistas. Depois de cerca de 15 minutos de empurra-empurra, o tucano chegou a entrar no seu carro, se dizendo grogue, e permaneceu lá por alguns minutos. Tentou voltar à caminhada e, por fim, se retirou e seguir sua agenda no Rio de Janeiro.

O presidenciável estava acompanhado de seu vice, Indio da Costa, que faz aniversário hoje, e dos ex-candidatos derrotados ao governo do Rio e ao Senado Fernando Gabeira e Marcelo Cerqueira. Questionado, Indio não justificou a escolha do local. Disse apenas que queria comemorar o seu aniversário no Rio.

Atendimento médico

Logo após a caminhada estava agendada uma visita às obras do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro. Mas o helicóptero que levava Serra fez um desvio e foi para a Clínica Sorocaba, em Botafogo, zona sul do Rio.

No local, Serra foi atendido durante meia hora pelo médico especializado em cirurgia de cabeça e pescoço, Jacob Kligerman. Após o atendimento, o candidato cancelou a sua agenda para o restante do dia.

Depois do evento, a assessoria de imprensa do candidato divulgou nota afirmando que os médicos sugeriram que Serra fizesse uma tomografia computadorizada e repouso. Por causa disso, diz a nota, foi suspensa a programação no Rio de Janeiro, que previa a participação na festa de aniversário de Indio da Costa (DEM), candidato a vice na chapa de Serra.

"PLANTANDO O BEM" MOVIMENTO DE MULHERES NA CAPITAL POTIGUAR EM APOIO A CANDIDATURA DE JOSÉ SERRA

Mulheres fazem movimento Pró Serra em Natal

Um grupo de mulheres, coordenado por Valéria Cavalcanti, Dione Caldas e Iris Machado, que organizaram manifestações voluntárias de apoio à governadora eleita Rosalba Ciarlini, durante o primeiro turno das eleições de 2010, as “Amigas da Rosa”, estão organizando também um movimento de apoio ao candidato José Serra na cidade.

O “Plantando o Bem”, como foi nomeada a iniciativa, tem como objetivo multiplicar mensagens de apoio ao candidato em Natal, e nesta quarta-feira (20) convida a todos que queiram se engajar nessa luta para uma reunião, às 19h, no ateliê Dorian Gray.

"Vamos reunir amigas e mulheres em geral, militantes dos partidos PSDB, Democratas, PPS, e quem mais quiser ser voluntários e se engajar nessa campanha para mostrar as propostas de José Serra para ser o nosso presidente do Brasil, pois acreditamos que ele é o melhor", destacou Valéria Cavalcanti, esposa de Dr. Pedro Cavalcanti, médico otorrinolaringologista e ex-secretário de saúde do RN.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

JORNALISTAS SENDO ASSASSINADOS NO BRASIL PODEM SINALIZAR DIVIDENDOS DA CORRUPÇÃO


 Jornalista é assassinado em Ibitinga/SP com tiro na perna

O jornalista Wanderley dos Reis, 42 anos, morreu na noite de sábado (16) em Ibitinga/SP após levar um tiro na perna que atingiu a artéria.

Ele chegou a ser levado para o hospital, mas sangrou muito e não resistiu.

Segundo depoimento de dois amigos de Wanderley que estavam com ele, três homens, um deles armado, entraram na casa dele, o agrediram, deram o disparo e foram embora.

Um dos amigos estava no banho e disse não ter ouvido nada. O outro acompanhou tudo, mas não foi agredido.

A polícia investiga o caso. Wanderley era dono e responsável por matérias do "Jornal Popular", que circula na cidade. O delegado que atendeu o caso não descarta crime por motivação política, mas investiga outros motivos para o crime.

JORNALISTA É ASSASSINADO EM CAICÓ


Jornalista F. Gomes sofre atentado e é assassinado em Caicó/RN

O radialista Francisco Gomes de Medeiros, conhecido como F. Gomes, foi vítima de um atentado na noite desta segunda-feira (18), em Caicó. Ele foi alvejado por vários tiros, na porta de casa, e morreu no hospital.

Jornalaista F Gomes
O radialista estava na calçada de casa com o filho quando foi surpreendido e alvejado no abdòmen por disparos de arma de fogo por dois indivíduos que estavam numa moto e que evadiram-se do local rapidamente. F Gomes chegou a ser atendido no hospital local, mas não resistiu aos ferimentos.

Francisco Gomes de Medeiros, ou simplesmente F. Gomes, era um dos mais antigos repórteres policial do Rio Grande do Norte. Ao longo dos anos ele recebeu muitas ameaças devido sua atuação como repórter policial com um programa local na Rádio Caicó das 11 às 14:00h além de titular do site fgomes.com.br -  com atuação dinâmica na área jornalística: imprensa e rádio.  

GOVERNADOR IBERÊ EMPENHADO EM ELUCIDAR O ASSASSINATO DO JORNALISTA F GOMES


Elucidar assassinato do Jornalista F. Gomes é uma questão de honra para o Governador Iberê

O governador Iberê Ferreira de Souza disponibilizou todos os meios para que a Secretaria de Segurança e a Polícia elucidem o crime. Iberê afirmou que sua presença em Caicó junto ao comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Francisco Araújo, demonstra o empenho do Governo no caso. O governador do Estado garantiu que desde a noite da segunda-feira (18), logo após a morte de F. Gomes, vem mantendo contato o secretário estadual Segurança, Desembargador Cristovam Praxedes e que é inadmissível que crimes como esse ocorram no estado. "Elucidar o assassinato de F. Gomes é questão de honra para o Governo do Estado", lembrou também que investiu na segurança em Caicó, principalmente no combate às drogas, e que lamenta profundamente a morte do jornalista.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

BIOASFALTO EM FASE DE PESQUISAS GERA EXPECTATIVAS NO SETOR


Bioasfalto: asfalto verde substitui petróleo por óleo vegetal

Ao estudar os efeitos da adição de óleo vegetal ao asfalto comum, um engenheiro norte-americano pode ter descoberto um asfalto verde, um possível substituto para o asfalto à base de petróleo.

O professor Christopher Williams, da Universidade do Estado de Iowa, estava testando composições capazes de aguentar melhor as intensas variações de temperatura a que os asfaltos estão sujeitos, sobretudo no Hemisfério Norte, com nevascas severas onde não nevava há anos, e verões que batem recordes de temperatura ano após ano.

Mas o resultado foi muito melhor do que o esperado - o asfalto não apenas assimila uma parcela maior de bio-óleo do que o esperado, como também sua qualidade aumenta muito, em condições de rodagem e em durabilidade.

Bioasfalto
Nasceu então o bioasfalto, cujos primeiros testes começaram a ser feitos neste mês. Os ganhos começaram a ser verificados já na aplicação, uma vez que o bioasfalto pode ser aplicado a uma temperatura menor do que o asfalto tradicional de petróleo.

Como esses primeiros testes serão focados na durabilidade e na resistência às variações de temperatura, os pesquisadores escolheram uma ciclovia na própria universidade como laboratório.

O monitoramento sobre o bioasfalto será feito durante um ano, para cobrir todas as estações.

O professor Williams afirma que o bioasfalto permite que a mistura à base de petróleo seja substituída parcialmente por óleos derivados da biomassa de diversas plantas e árvores.

Pirólise rápida
O bio-óleo utilizado no bioasfalto é criado por um processo termoquímico chamado pirólise rápida, no qual talos de milho, resíduos de madeira ou outros tipos de biomassa são aquecidos rapidamente em um ambiente sem oxigênio.

O processo produz um óleo vegetal líquido que pode ser usado para a fabricação de combustíveis, produtos químicos e asfalto.

O processo gera ainda um produto sólido chamado biocarvão - um carvão vegetal - que pode ser usado para enriquecer os solos e para remover gases de efeito estufa da atmosfera.

CORRUPTOCILINA UM ANTIBIÓTICO SEM GENÉRICO NO BRASIL

"Corruptocilina

Carlos Reinaldo Mendes Ribeiro*

A corruptocilina é um potente antibiótico que combate eficazmente corruptos e corruptores, por ação corrupticida, ou seja, eliminação dos corruptos e ação corruptoestática, interrompendo sua proliferação.

Os corruptos e corruptores causadores de doenças sociais tais como pobreza endêmica, subnutrição, mortalidade infantil, exclusão social, violência, acidentes rodoviários, vicio de drogas, e tantas outras, são eficazmente combatidos por esse antibiótico de última geração.

Sua ação corrupticida se dá pela repulsa do consciente coletivo agindo sobre o organismo dos agentes causadores das doenças sociais, produzindo neles debilidade orgânica, tornando-os suscetíveis de enfermidades que são naturalmente evitadas por pessoas socialmente sadias.

A ação corruptoestática se dá evitando, através do voto, que corruptos e corruptores invadam o sistema gerencial do Governo, impedindo sua ação deletéria sobre a organização da sociedade".

(*)Professor, sanitarista, empresário e escritor.

MENTES EMBOLSADAS NÃO CRIAM JURISPRUDÊNCIA ACUMULANADO ASSIM PROCESSOS DE CORRUPÇÃO


"O terrível castigo dos corruptos.
Carlos Reinaldo Mendes Ribeiro*

É irrelevante o fato de o sistema judiciário ser ineficaz para evitar, e punir, crimes de corrupção, pois a verdadeira punição decorre da força inexorável do pensamento coletivo.

Hoje a ciência já reconhece a importância da força mental no controle e cura de muitas doenças. Ainda que seja mais difícil estabelecer uma relação de causa e efeito no caso de doenças de pessoas com comportamento socialmente reprovado, é evidente que a força positiva pode também ser punitiva.

Essa força punitiva não é gerada pelo consciente da pessoa prejudicada, ela é inconsciente e independe da vontade de punir. Assim sendo, os corruptos geram um sentimento negativo que vai agir sobre seus organismos ocasionando doenças e impossibilitando a cura.

Não há necessidade de um processo de punição formal, pois todos que foram prejudicados por atos de corrupção geram esse sentimento punitivo inconsciente, que tem seu destino definido pelo sentimento coletivo de repulsa.

O corrupto, identificado pela repulsa, é punido por todos que foram prejudicados por seu ato de apropriação indevida de recursos que seriam destinados à combater doenças, evitar acidentes por deficiências de infra estrutura, a permitir melhor ensino e educação a, em resumo, propiciar a todos um nível de vida satisfatório.

A sabedoria popular já reconhece que aqui se paga o que aqui se faz, e as religiões consagram a punição inevitável que atinge a dimensão espiritual das pessoas, chame-se isso do nome que se queira chamar".

 (*) Professor, Sanitarista, Empresário e Escritor.

domingo, 17 de outubro de 2010

FESTA DO REENCONTRO EM JOÃO CÂMARA REVITALIZA A SAGA DOS BAIXA-VERDENSES


Baixa-verdenses realizam Festa do Reencontro em João Câmara

Os baixa-verdenses que moram fora das origens poderão compartilhar no próximo dia 24, (domingo) da “Festa do Reencontro”. Esse ano as comemorações serão realizadas em João Câmara. A confraternização começa a partir do meio dia em almoço no clube de bancários da AABB, ocasião onde os patrícios em reunião comemoram o centenário de fundação do município de João Câmara, relembrando grandes momentos pelos acordes da Banda Anos 60.

Origens de Baixa Verde
Dados pesquisados sobre a história da região

Situada a 75 quilômetros de Natal, em plena região do Mato Grande, a cidade de João Câmara, hoje com população aproximada de 31 mil habitantes, era no início do século passado um local onde só havia mata e bichos.
Antiga Estação de Trem
Valho-me das luzes dos historiadores Luís da Câmara Cascudo (História de um Homem), Paulo Pereira dos Santos (Baixa-Verde: retalhos de sua história) e Paulo Alexandre da Silva (Baixa-Verde - Ontem, Hoje e Amanhã), do memorialista conterrâneo e desembargador João Maria Furtado (Vertentes) e dos relatos que me foram trazidos pelos meus antepassados, para fazer chegar aos ilustres leitores deste Jornal de Hoje como surgiu o aglomerado humano que deu origem à cidade de Baixa-Verde, hoje João Câmara.

Situada a 75 quilômetros de Natal, em plena região do Mato Grande, a cidade de João Câmara, hoje com população aproximada de 21 mil habitantes, era no início do século passado um local onde só havia mata e bichos. O povoado mais próximo, Assunção, distava três quilômetros ao norte. Na direção oeste, a uns dez quilômetros, ficava a comunidade do Amarelão dos Mendonças, composta por descendentes de índios tupis e negros. O resto, numa área de várias léguas, era só mata virgem, com raras fazendas de gado e plantações de algodão, a quilômetros umas das outras.

Em Assunção havia uma rua e um comércio florescente, realizando-se feira-livre aos sábados, Ali moravam Alfredo Edeltrudes de Souza, Ismael Maurício da Silveira. Joaquim Câmara e João Batista Furtado que exploravam o comércio e a agricultura. Joaquim Câmara possuía uma “bolandeira” que descaroçava algodão e remetia para os centros mais desenvolvidos. Tudo fazia crer que, em poucos anos, aquela comunidade seria um núcleo populacional respeitável ou, quem sabe, uma nova cidade.

O destino de Assunção tomou novo rumo quando a rede ferroviária que adentrava ao sertão, partindo de Natal, desconsiderando a importância social e econômica do núcleo populacional existente, resolveu passar seus trilhos a uma distância de três quilômetros ao sul, num lugar conhecido apenas como Matas. Ninguém sabe ao certo o porquê de tal decisão.

Os trilhos chegaram a Matas em 12 de outubro de 1910 e a estação foi instalada provisoriamente em um vagão de trem. À frente do empreendimento o engenheiro Antônio Proença, que, apreciando o local, resolveu ali estabelecer-se. Tratou de construir casa e plantar algodão, fixando-se na terra em caráter permanente. A estrada de ferro, que estava sendo construída pela firma Proença & Gouveia, num regime de arrendamento por sessenta anos, seguiu seu curso na direção de Lajes, mas Antônio Proença, um dos sócios do empreendimento, ficou administrando os serviços a partir do local que havia escolhido como ponto de apoio.

Aos poucos o lugar foi sendo povoado. Cossacos, pequenos comerciantes e agricultores foram se instalando nas imediações da estação ferroviária. Uma nova povoação estava surgindo. Antônio Proença foi o grande incentivador da formação urbanística da cidade que estava surgindo: traçou as linhas das primeiras ruas, construiu a capela de Nossa Senhora Mãe dos Homens, cavou cacimbas e ergueu as primeiras casas.

O desenvolvimento do lugar chamou a atenção de quantos procuravam oportunidades de ganhos. Assunção foi aos poucos se esvaziando. Seus maiores comerciantes foram abandonando o lugar e se deslocando para a nova povoação ou para outras localidades. João Batista Furtado (pai de João Maria Furtado, avô de Roberto Furtado) e Ismael Maurício da Silveira estabeleceram-se logo no novo povoado. Joaquim Câmara deixou também Assunção, mas preferiu ir para Cauassu, uma pequena comunidade situada a doze quilômetros a oeste, que não possuía mais que três ou quatro casas, onde só tinha a alternativa de explorar a agro-pecuária. Comércio ali era impossível, pois não havia gente para comprar. Alfredo Edeltrudes, também em busca de melhores dias, arrendou um engenho em Ceará-Mirim e depois comprou uma propriedade chamada Quintas, em Natal, que veio a tornar-se bairro com o mesmo nome e para lá mudou-se. Já como Prefeito, encontrei Assunção, sessenta anos depois, como uma povoação fantasma, onde só havia, salvo umas poucas casas simples, alicerces de construções antigas e um velho cemitério abandonado, com as grossas paredes de pedras em ruínas, coberto de mato.

Um dos filhos de Joaquim Câmara, Câmara Filho, sentindo a impossibilidade de fazer vida em Cauassu, preferiu partir para o centro-oeste do país, fixando-se em Goiânia, onde chegou a ser secretário de estado. Logo depois, seguindo os passos do irmão, para lá se deslocaram Rebouças e Jaime Câmara, que foi Prefeito de Goiânia e deputado federal pelo estado de Goiás. Os irmãos Câmara construíram em Goiás um invejável complexo de comunicação, formado por emissoras de rádio, televisão, jornais e gráficas que se estenderam por todo o estado, inclusive à parte norte, atualmente estado do Tocantins, chegando ao Distrito Federal.. Dentre os veículos de maior envergadura, destacam-se os jornais O Popular, de Goiânia, e o Jornal de Brasília, além da TV Anhanguera, afiliada à rede globo.

Enquanto isso, de outras regiões do estado, pessoas ávidas por melhores oportunidades de ganhos deslocavam-se para Baixa-Verde. Atraiam-nas a localização estratégica do lugar, porta de entrada da região denominada de Mato Grande, com milhares de hectares de terras devolutas, porém de boa qualidade, próprias para o plantio de qualquer lavoura, mormente o algodão, chamado de “ouro branco”, tal o seu valor e importância no contexto econômico da época. Sendo terras devolutas, e por isso mesmo tidas como sem dono, qualquer pessoa poderia demarcar a sua área, cercar quantos hectares achasse que poderia cuidar. O horizonte era o limite. Foi para esse novo eldorado que foram homens como Fernando Gomes Pedrosa e João Severiano da Câmara.

Fernando Pedrosa (pai do ex-governador Sílvio Pedrosa), instalou-se na região logo após a chegada dos trilhos da rede ferroviária, plantando algodão num lugar denominado “ barriguda” (que tinha de fato uma grande árvore com esse nome à margem da estrada, criminosamente derrubada há uns vinte anos por ocasião do asfaltamento da estrada João Câmara/Caiçara do Norte).

João Severiano da Câmara chegou em 06 de junho de 1914, tendo ao seu lado o irmão Jerônimo, conhecido como Loló. Alexandre, outro irmão, veio depois. Os três, depois de anos a fio explorando a agricultura e o comércio, fundaram a firma João Câmara e Irmãos. Câmara Cascudo nos dá conta da existência de dois pequenos comerciantes: José Antunes de França, cuja vendinha ficava perto da Igrejinha e Luiz Cordeiro, conhecido como “Luiz Rei de França”, que negociava na esquina da futura pracinha.

No dizer de Câmara Cascudo, “a Estrada de Ferro ocupava duas grandes turmas de trabalhadores, uma na Melancia e outra batendo o malho nas pedreiras do Torreão. Pagos, vinham derramar o saldo em Baixa-Verde, bebendo até a náusea, comprando tudo e brigando por cousa nenhuma. Não havia policiamento, nem defesa. A povoação não tinha ruas, apenas os alinhamentos riscados pela mão grossa do Dr. Proença”.

Como já tive a oportunidade de mencionar anteriormente, os habitantes de Assunção chamavam o lugar onde a estrada de ferro se instalara simplesmente de Matas, porém os novos habitantes preferiram denominá-lo de Baixa-Verde, por situar-se em uma região de baixo relevo e solo arenoso, coberto por uma gramínea sempre verde, mesmo nas épocas de secas mais intensas. Coube ao Dr. Antônio Proença oficializar o nome Baixa-Verde apondo-o na fachada da Estação Ferroviária que construíra. Na chamada “graminha”, até os vinte e cinco anos, joguei “peladas” inesquecíveis.

Com o passar dos anos, ironicamente, Assunção passou a ser chamada pelos habitantes da nova povoação de “Baixa-Verde Velha”, denominação que não se consolidou, mas que persistiu no falar cotidiano até uns trinta anos atrás.

Pouco depois da chegada da estrada de ferro, chegaram a Baixa-Verde, entre os anos de 1915 e 1920, meu avô, Pedro Torquato, vindo da região conhecida como beira-do-rio e Antônio Justino de Souza, entre tantos outros desbravadores. Foi também por aquele tempo que nasceu no lugar um menino a quem os pais deram o nome de Gumercindo Saraiva, que se fez músico, comerciante e folclorista, há alguns anos falecido em Natal, onde ainda moram sua esposa e seus filhos. Gumercindo foi amigo de infância de meu pai, Abdon Torquato. Devemos a esta saga de homens acostumados ao trabalho duro, que se iniciava com os primeiros raios de sol e só terminava ao escurecer, arrancando mato com a força dos seus braços, esfolando as mãos, queimando a pele, dormindo muitas vezes no meio do roçado em cabanas improvisadas cobertas de capim e galhos de árvores, a construção dos alicerces daquela que seria a capital da região do mato grande, elevada à condição de cidade, sede do município do mesmo nome, pela Lei nº 697, de 29 de outubro de 1928, promulgada pelo então governador Juvenal Lamartine de Faria. Seu território foi constituído inicialmente por partes de terras desmembradas dos municípios de Taipu, Touros e Lages, e estendia-se até os mares do norte, açambarcando os povoados de Parazinho, Pedra Grande, São Bento do Norte, Caiçara e Galinhos.

Fonte: Notícia veiculada em Blogs e Informações
extraídas do livro Baixa-Verde: Fatos, Causos e Coisas
do escritor Aldo Torquato - João Câmra / RN

A "ONDA VERMELHA" EM RUAS VAZIAS NA CAPITAL POTIGUAR VIROU MAROLA

Desfile de políticos em época inoportuna o povo assimila e tem boa memória

O Povo de Natal e São Gonçalo do Amarante saturado com as carreatas deixa as ruas vazias para os políticos desfilar

A dita "Onda Vermelha" de Dilma 13 Presidente percorreu as ruas de Natal e São Gonçalo do Amarante neste sábado (16). Com largada às 16h30 da área de lazer do conjunto Panatis, na zona Norte. Alguns veículos (necessariamente com tanques cheios – pela duração do percurso de 3 horas) percorreram diversos bairros das duas cidades tentando animar a militância petista e dos partidos aliados. Pelas fotos divulgadas pela imprensa o povo não deu muita atenção. Os comentários de rua são unânimes: as pessoas estão saturadas de tantas passeatas e apelação nesta eleição de 2010.

Políticos desfilam em carro aberto - Fotos: dilmanorn
Políticos se expõem demonstrando além da militância, paixões explícitas e inoportunas, o povo assimila também com naturalidade. Em carro aberto feito palanque em fobia pelos desfiles, os eleitos e derrotados com sorrisos defasados se abraçam, acenos assimétricos caracterizados como elixir sazonal. Na onda vermelha -  estavam a deputada federal Fátima Bezerra (PT), do deputado estadual Fernando Mineiro (PT), da deputada estadual Márcia Maia (PSB), do prefeito de São Gonçalo do Amarante Jaime Calado (PR), do vereador natalense George Câmara (PCdoB) e do presidente estadual do PT, Eraldo Paiva.

O desfile terminou em frente à Igreja Matriz de são Gonçalo do Amarante após exausta maratona pelas ruas das duas cidades. O que se viu no desfile retratam alguns flashes nos jornais e Blogs. A chegada parece não ter sido muito acolhedora, pelo menos, as fotos não foram enviadas para os veículos de comunicação.

sábado, 16 de outubro de 2010

VOTE CONSCIENTE - LEIA O LIVRO "O CHEFE" DE IVO PATARRA


Ex-petista escreve livro contra partido e era Lula; leia trecho de "O Chefe"

O ex-petista Ivo Patarra, 47, compilou, organizou e editou todo o material produzido sobre o PT durante os 13 meses do escândalo do mensalão, o maior esquema de corrupção governamental de que se tem notícia no Brasil.

Livro revela detalhes do mensalão,
o escândalo que abalou o governo
 Com o resultado desse trabalho de pesquisa, escreveu "O Chefe", livro que traz os inquéritos, relatórios, sindicâncias, investigações e reportagens da época. O título é uma produção independente.

Os documentos contidos no volume sintetizam as investigações realizadas pelo Ministério Público, pela Polícia Federal, pelas Comissões Parlamentares de Inquérito e outras fontes, como as apurações da imprensa brasileira.

Nascido em São Paulo, Patarra é jornalista e foi assessor de comunicação social da ex-prefeita, e também ex-petista, Luiza Erundina, durante a gestão 1989-1992. Trabalhou nos jornais Folha de S.Paulo, "Folha da Tarde", "Diário Popular" e "Jornal da Tarde". Leia um trecho.

Capítulo 1

"O governo Lula é o mais corrupto de nossa história"

Qual a justificativa para o presidente da República nomear como ministro e integrante de seu primeiro escalão de auxiliares o homem que publicara, num dos jornais mais importantes do País, que ele, o presidente, era o chefe do governo "mais corrupto de nossa história"?

Pois Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, nomeou o filósofo Roberto Mangabeira Unger no primeiro semestre de seu segundo mandato, em 2007, ministro da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, especialmente constituída para abrigá-lo. E não adiantou nem o PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) inviabilizá-la tempos depois, durante uma rebelião para obter mais cargos no governo e proteção para o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o então presidente do Senado, acusado de corrupção. Apesar de o PMDB derrotar a Medida Provisória que criara o posto para Roberto Mangabeira Unger, Lula deu um jeito na situação, nomeando-o novamente, desta vez como ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos. A posição do detrator estava garantida.

"Pôr fim ao governo Lula" é o título do artigo de Roberto Mangabeira Unger publicado na Folha de S.Paulo em 15 de novembro de 2005, no sugestivo dia da Proclamação da República. O ano de 2005 havia sido marcado pela eclosão do escândalo do mensalão. Este é o parágrafo de abertura do artigo:

"Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos."

O que poderia ter levado o presidente da República a nomear como ministro o autor dessas acusações? E Roberto Mangabeira Unger não estava brincado, a julgar pela defesa que fez do impeachment de Lula. Ao denunciar "a gravidade dos crimes de responsabilidade" supostamente cometidos pelo presidente, o então futuro ministro afirmou em seu artigo que Lula "comandou, com um olho fechado e outro aberto, um aparato político que trocou dinheiro por poder e poder por dinheiro e que depois tentou comprar, com a liberação de recursos orçamentários, apoio para interromper a investigação de seus abusos".

Alguém poderia argumentar que a nomeação de Roberto Mangabeira Unger seria um mal necessário. Coisa da política. E tentar explicá-la pela importância do filósofo, um professor da prestigiada Universidade de Harvard, das mais importantes dos Estados Unidos, por quase 40 anos. O Brasil, portanto, não poderia prescindir da experiência e do prestígio de Roberto Mangabeira Unger, que teria muito a contribuir com o País.

Será mesmo? A cerimônia de posse do filósofo não demonstrou isso. Poucos ministros, cadeiras vazias, menos de uma hora de solenidade. E mesmo antes da criticada viagem de Roberto Mangabeira Unger à Amazônia, em 2008, na qual defendeu o desvio de águas da região para abastecer o Nordeste, sem considerar que centenas de milhares de amazonenses ainda não dispunham de água encanada, o ministro já era considerado, em âmbito do governo, "café-com-leite". Ou seja, não lhe era atribuída importância, nem de seu trabalho haveria algo para se aproveitar.

Outro trecho do artigo de Roberto Mangabeira Unger: "Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente o impedimento do presidente. As provas acumuladas de seu envolvimento em crimes de responsabilidade podem ainda não bastar para assegurar sua condenação em juízo. Já são, porém, mais do que suficientes para atender ao critério constitucional do impedimento. Desde o primeiro dia de seu mandato o presidente desrespeitou as instituições republicanas. Imiscuiu-se e deixou que seus mais próximos se imiscuíssem, em disputas e negócios privados".

Talvez, então, a razão para a nomeação de Roberto Mangabeira Unger tenha sido de ordem político-partidária. Ou seja, o filósofo traria para o governo a base social representada por seu partido, ampliando o número de legendas que davam sustentação à administração Lula no Congresso. Como vimos, no entanto, Roberto Mangabeira Unger passou a maior parte da vida nos Estados Unidos, o que o forte sotaque não deixava desmentir. Não possuía qualquer base social, nem traria consigo qualquer força orgânica da sociedade.

Quanto a seu partido, o minúsculo PRB (Partido Republicano Brasileiro) tinha menos de 8 mil filiados quando Roberto Mangabeira Unger se tornou ministro e era um dos menores partidos políticos do País. Não agregava praticamente nada à base aliada de Lula. Por apoio político-partidário não faria sentido nomear Roberto Mangabeira Unger. Afinal, o PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, possuía apenas três deputados federais, um senador e o vice-presidente da República, José Alencar (MG), que saíra do PL (Partido Liberal) em decorrência do escândalo do mensalão e foi o grande incentivador da nomeação do filósofo.

Em outro trecho do famoso artigo, Roberto Mangabeira Unger afirmou que "Lula fraudou a vontade dos brasileiros", ameaçava a democracia "com o veneno do cinismo" e tinha um projeto de governo que "impôs mediocridade". E mais: "Afirmo que o presidente, avesso ao trabalho e ao estudo, desatento aos negócios do Estado, fugidio de tudo o que lhe traga dificuldade ou dissabor e orgulhoso de sua própria ignorância, mostrou-se inapto para o cargo sagrado que o povo brasileiro lhe confiou".

Para fazer a vontade de seu vice José Alencar, um homem leal e doente, Lula só precisaria ter dito que gostaria muito de nomear alguém indicado por ele, mas não poderia ser o homem que o acusara de chefiar o governo mais corrupto da história. Poderia ser qualquer um, menos aquele que conclamara o Congresso a derrubá-lo da Presidência da República, por corrupção. Por que Lula nomeou Roberto Mangabeira Unger, autor de acusação tão séria? Nas páginas deste livro, o leitor será convidado a encontrar a resposta.

"O Chefe"
Autor: Ivo Patarra
Páginas: 460
Quanto: R$ 49,90
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090