terça-feira, 30 de julho de 2013

MST OCUPAM TERRAS DO PERÍMETRO IRRIGADO NA CHAPADA DO APODI

No último dia 24 de julho, o Movimento dos Sem Terras e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apodi junto aos agricultores da região de Apodi ocupam terras que fazem parte dos lotes desapropriados para o Perímetro Irrigado do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) na Chapada. A ocupação foi feita com o objetivo de resistir contra o projeto do DNOCS que consiste em desocupar as áreas dos trabalhadores rurais que produzem agricultura familiar para que a administração desta área seja feita por cinco empresas do agronegócio.


A região da Chapada do Apodi/RN vêm se consolidando como uma das experiências mais exitosas de produção de alimentos de forma agroecológica e familiar do nordeste, destacando o arroz, frutas, criação de caprinos, ovinos e bovinos, projetos de piscicultura, além do mel de abelha, maior produtora de maneira orgânica do país. Desta forma, O projeto de irrigação configura-se em uma “reforma-agrária” ao contrário: “estão tirando as terras dos trabalhadores e trabalhadoras do campo pra dar pro agronegócio. Então vamos ocupar e resistir pela Chapada do Apodi”, é o que diz Damiana (MST,Carnaubais).
Desde o ano de 2011, terras da Chapada do Apodi estão sendo desapropriadas para o Perímetro irrigado. Centenas de famílias estão sendo expulsas de suas terras para dar lugar a um projeto que, na visão dos trabalhadores, vai destruir as comunidades camponesas e todo o trabalho de agricultura familiar desenvolvido na região.
Cerca de 200 pessoas estão na ocupação: homens, mulheres e crianças. Dona Francisca (Assentamento Nova Esperança – MST) garante que o número de assentados resistentes deve crescer: “Estamos esperando muitos companheiros que chegarão”. E completa: “A gente só consegue as coisas na luta”.
Dentre as associações dos assentamentos da Chapada do Apodi na resistência junto ao MST estão Laje do Meio, Nova Descoberta, Milagres, Santa Cruz, Bamburral, Sítio do Góis. Seu Titico (64 anos agricultor e apicultor), presidente da associação de Laje do Meio, Apodi, defende que: “Se é pra vir recurso do Governo Federal, então que venha pra agricultura familiar e não para o agronegócio que só vai poluir nossas terras, nossas águas e explorar a nossa gente”.
Ivone, presidente da associação de Sítio Góis fala da importância desta ação: “desta forma nós acordamos pra luta e vamos acordar o poder público para as nossas reivindicações”. Sobre o porquê de estar lutando contra o projeto do DNOCS, Ivone responde: “Mesmo sendo assentado, a gente não tá seguro pois o governo está tirando a gente do campo pra dar as nossas terras pro agronegócio. Minha comunidade não foi desapropriada nesta etapa, mas vamos ser atingidos num futuro próximo porque nossas terras são vizinhas a Laje do Meio, por exemplo, que já foi desapropriada e não é uma cerca que vai livrar nossas hortaliças, nossa criação de caprinos, nossas abelhas do veneno que o agronegócio vai usar pra plantar lá”.

A medida de ocupação pelo MST é apoiada por diversas instituições e movimentos sociais como Marcha Mundial de Mulheres, CPT, Terra Viva, ASA, CUT, Coopervida e pelo BR 405 e impediram o fluxo de transportes a fim de dizer não ao projeto do DNOCS nas terras da Chapada. A intervenção na BR 405 faz parte do ato do Dia do trabalhador e trabalhadora rural. Para o secretário do STTR Apodi, Agnaldo Fernandes, os movimentos pretendem chegar ao diálogo e numa resolução para que os homens e mulheres do campo possam continuar em suas terras produzindo agricultura familiar.
F: cptne2.org.br



GRANDE MANIFESTAÇÃO DIA 7 DE SETEMBRO, PELO FIM DA CORRUPÇÃO EM TODO O PAÍS



terça-feira, 16 de julho de 2013

AGRIPINO: DILMA PRECISA SE DESPIR DA POSTURA DE "CANDIDATA _À REELEIÇÃO" E COMEÇAR GOVERNAR

Em discurso na tribuna do Senado na noite desta terça-feira (16), o líder do Democratas, José Agripino, disse que o Brasil só  vai se recuperar da crise econômica e social que vive quando a presidente da República “se despir” da postura de “candidata à reeleição” e começar a governar. “Vivemos um momento grave na economia, que recomenda uma conciliação nacional. A começar pela presidente da República, que deve adotar uma atitude de estadista, se despir da postura de ‘candidata à reeleição’ e começar a governar”, disse o senador.

Agripino citou a oscilação do setor industrial no Brasil – reflexo, segundo o parlamentar, de erros graves da gestão do PT na condução da economia. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram queda de 2% da produção das indústrias, em maio. E
m janeiro, o setor cresceu 2,7%, caiu 2,4% em fevereiro, pouco subiu em março (0,8%), acelerou em abril (1,8%) e voltou a despencar em maio. “Nossa indústria está subindo e descendo, todos os meses, como uma gangorra, o que vai gerar reflexo no desemprego. Isso não é economia de um país que quer um lugar entre as nações desenvolvidas do mundo”, frisou.

Em relação às manifestações que ocuparam as ruas do Brasil, o líder democrata acredita que os protestos foram um grande recado das ruas para o que chamou de “crise de representatividade”. “A classe dirigente está frustrando o cidadão que, movido pelas insatisfações, foi às ruas por mudanças. Ou seja, o cidadão brasileiro está farto de privilégios. Os representantes do povo que não estiverem atentos a isso vão pagar um preço alto”, destacou.

José Agripino disse ainda que a população brasileira está exigindo respostas rápidas e práticas por uma educação, saúde e segurança pública de qualidade. “A presidente está vivendo uma crise monumental, a economia não vem dando certo. A chefe do Executivo tem que dar uma guinada para valer, não com coisas superficiais. Deve adotar medidas práticas, efetivas, como melhorar o gasto público, ter planejamento e combater com veemência a corrupção”, ressaltou Agripino. “O governo precisa acordar. Temo que o país esteja desanimado e os remédios para reanimar a economia vão de mal a pior”.
F: AssCom

domingo, 14 de julho de 2013

“KIT BAGUETE BAG” O NOVO SUCESSO DOS JUNIORES COM VISÕES EMPRESARIAIS


Conteúdo - Ficção sarcástica, atende aos desencantados -
Os franceses que se cuidem, pode cair a tradição de carregar o pãozinho francês de cada dia, (a baguete) debaixo do braço. Ecologicamente falando, sem papel, sem sacola. Assim teve a idéia e pode até ficar milionário em dois anos, o Juninho, filho de um presidente da escola de samba “Descendo o Morro” numa cidade ribeirinha do Amazonas. Ele criou, magnífica invenção, o “Kit baguete bag”, ficou assim, o markting, pronunciado com um sotaque holundus/pernambuquês: (Kitiê-baguete-bague). Nada mais, nada menos que uma charmosa bolsa para ser usada a tiracolo para carregar a bisnaga brasileira da padaria até a residência.
O Kit chamou à atenção das mulheres brasilienses, enlouquecidas e curiosas quando o assunto é, novos produtos, tipo, malas, bolsa, etc. Coisas de Brasília! Mas a marca Kit baguete bag, foi amor a primeira vista.  As mulheres sempre estão nas expectativas da tecnologia e praticidade do dia a dia. O novo produto é voltado para mulheres tão fashionistas a ponto de até o seu pãozinho de cada dia ser levado em uma bolsa cheia de estilo e luxo. 

“O kit foi criado especialmente para os fãs do pão baguete. A "Kit Baguette Bag" protege o pão, mantendo as mãos livres para realizar o resto das suas compras.", afirma um repórter num intervalo comercial da novela das oito no Xingu.


F: Dutra Assunção
Foto: Ilustração Internet

sábado, 13 de julho de 2013

BRASILEIROS NÃO ELEGEM SEUS REPRESENTANTES, PREFEREM A OMISSÃO DIZENDO: ELES FORAM OS VITORIOSOS!


Copiado e colado da cultura americana, imposto pela força do capitalismo selvagem, eleger nossos representantes se diz no Brasil: Ganhar as Eleições. O termo ganhar as eleições, por sí só, já consolida, um aval do próprio povo. O que seria uma confiança depositada nas urnas, pela escolha aos candidatos eleitos, passa a ser um prêmio, um privilégio a ser vivenciado e conferido pelos supostos abençoados.

Político pode roubar ou fazer Caixa 2 para ganhar eleição. Venceu, está absolvido, se caracteriza eficiente para  determinados partidos recheados de corruptos no poder.
No Brasil, nos últimos 10 anos, as classes menos favorecidas são podadas dos incentivos ao trabalho, onde o governo não oportuniza ofertas pela produção. O próprio governo prefere oferecer bens e valores humilhantes chamados de bolsas. Uma prática que disseca aos poucos, não só corpo, mente e alma. Extirpa pela raiz o que mais dignifica o ser humano, principalmente dos jovens - que é a pré-disposição ao trabalho. Uma página negra que começa a ser relida e folheada como a era da Escravidão Branca no Brasil.

 
Charge de 1927 ironizando o então sistema político vigente, publicada na revista Careta. A legenda original era a seguinte: Ella – É o Zé Besta? Elle – Não, é o Zé Burro!


Portanto, culturalmente, as pessoas aceitam os eleitos ou vitoriosos como representação oficial de sua própria ignorância. A diferença citada deixa a critério de sua análise os termos: Ser Eleito e/ou Ganhar as Eleições. Se a população conscientizasse que os eleitos foram escolhidos para exercerem funções, assumindo responsabilidades, obedecendo um código de ética, iniciativas, procedimentos e ações, exigindo-se o cumprimento desses requisitos com extrema dedicação e empenho, seria fácil comparar ao termo ganhar as eleições, que parece uma dádiva, como se fora um prêmio, uma recompensa a ser aproveitada e consumida.

Corrupção não é uma vocação do ser humano. Ela é uma opção de todas as classes sociais quando envolvidas ou dominadas por um sistema unilateral que quebra tradições e valores.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

COMO MÉDICO, TENHO VIVIDO DIAS DE LUTO

ARTIGO  - Edvaldo Junior
Uma série de agressões terríveis às custas de medidas politiqueiras e populistas, não embasadas pelo debate ou pelo planejamento tem sido impostas à nossa classe e à população pelo - ditatorial desgoverno federal.
De Edvaldo Junior
Vice-prefeito de Santana do Matos / RN

Trazer médicos estrangeiros, com duvidosa formação profissional, e aprisioná-los em regiões carentes, é na verdade uma punição severa que se impõe aos usuários dessa região. Tão grave quanto uma doença, pode ser receber cuidados de um profissional desqualificado. Se fala muito em nosso meio, "que não se diagnostica o que não se conhece".

Obrigar o jovem médico, através do SERVIÇO CIVIL OBRIGATÓRIO, é uma violação grave de sua liberdade individual. Essa desculpa ridícula que poderá servir como complementação à sua formação é totalmente desprovida de fundamento. Se a idéia é essa, quem supervisionará esse jovem profissional? Quem ele vai procurar para tirar suas dúvidas? Quem vai auxiliá-lo num exame físico?

Estupro aos direitos dos profissionais médicos é o que de fato representa essas ações criminosas agora implementadas por uma gestão guiada exclusivamente por pesquisas de opinião pública visando as próximas eleições.

Externo minha posição reconhecendo minha condição de agente político (sabendo de minhas responsabilidades!) e observando que nossa saúde em todos os municípios do país, nas mais variadas dimensões e contingentes populacionais necessitam de melhorias imediatas, urgentes. Não se trata de carência de profissionais. A discussão deve ser mais ampla. Melhorias gerais na estrutura do modelo de saúde, desde a atenção básica até o atendimento de alta complexidade; das condições de trabalho à remuneração; do trabalho de educação permanente ao envolvimente acadêmico desses profissionais; entre tantos outros.

Aproximo-me de meus 29 anos. Passei no primeiro vestibular. Fiz 6 anos de medicina. VOLUNTARIAMENTE trabalhei quase 2 anos no interior do RN como médico da família. Passei pouco mais de 3 anos estudando (60h/semana por aproximadamente 2000 reais) para obter o título de médico neurologista. Retornei, em definitivo, ao meu estado em ABRIL/2013 e inicio minha carreira como médico clinico geral/neurologista recebendo uma grande banho de água fria no acreditamos, no que torcemos. Me compadeço dos colegas que ainda ingressarão nas faculdades médicas, pois sei que estes sim, serão, gratuitamente, ainda mais penalizados.

É deprimente para o profissional médico que se sente vocacionado, que se doa aos seus doentes, que observa as limitações de seu ambiente de trabalho e ainda sim procura saná-las da da forma mais responsável para que seu paciente não sofra, perceber que seu trabalho e sua profissão estão sendo usados de forma irresponsável, criminosa, politiqueira por um governo em pânico e envolvido pelo caos!

‪#‎revalida‬
‪#‎naoserviçocivilobrigatório‬
‪#‎médicosdeluto

O MALANDRO



Assim que avistou o marido chegando ao portão, Denise saiu rumo à entrada da casa feito quem iria perder o casamento. Mal deu tempo de entrar com carro na garagem, lá estava ela gritando, ainda de pijama, descabelada e com olheiras profundas que denunciavam a noite mal dormida.
—Já não era sem tempo, Amaral. Pensei que você não voltaria mais da Bolívia, estava desesperada pensando no que teria que fazer.
— Calma, mulher! Sossegue! Falei que iria e que voltaria com o carro, não falei? Alguma vez te faltei com a palavra?
— Não, de jeito nenhum, é que…
— “É que”, nada! Larga de bobagem e me deixe entrar, santo Deus! — disse Amaral, seguindo para a parte interior da casa, resmungando — Já não bastasse as mais de quatorze horas viajando sem parar e ainda tenho que ficar aqui discutindo.
Quando notou que sequer o jantar estava encaminhado, Amaral quase teve um ataque, mas diante de tudo que ocorrera nas últimas horas, achou que poderia estar exagerando nas reações e se calou. Foi direto para o banho.
— Como foi lá? O carro estava no lugar que eles falaram?
— Estava, parece incrível, mas estava, Denise! — disse Amaral enquanto se enxugava.
Duas semanas antes o casal havia saído para jantar como faziam habitualmente às quintas-feiras. Naquela noite resolveram que deveriam conhecer um lugar novo, para variar um pouco.
Ao chegarem a porta do Mori, um badalado restaurante japonês que fica na Consolação, não quiseram esperar a fila de carros que havia para o estacionamento ao lado e deixaram o carro com o manobrista que aguardava na porta.
— Mesa pra dois? — Perguntou a hostess.
— Sim.
— Estamos com lista de espera de uma hora…
— Então voltamos outro dia. — respondeu Amaral — Você pode pedir ao manobrista para buscar meu carro, por favor?
— Não estou entendendo, senhor.
— Qual parte você não entendeu? A parte onde peço ou a que o manobrista deve ir buscar meu carro para que eu possa ir embora?
— Senhor, não temos manobrista.
Imóvel por alguns instantes, Amaral começou a se dar conta do que tinha acontecido. Furtaram seu carro e o próprio entregara as chaves diretamente para o bandido.
Não adiantou chamar o gerente e esbravejar. Nada mais, além de ir até a delegacia, poderia ser feito. Tentou localizar o carro pelo rastreador, mas as quadrilhas de furto de veículos aprenderam a bloquear o sinal.
No dia seguinte, com o boletim de ocorrência à mão, foi até o restaurante para falar com dono do local. Seu carro não tinha seguro e Amaral não queria ficar no prejuízo.
Sob a ameaça de ir à imprensa denunciar o ocorrido, conseguiu ser ressarcido sem muito esforço. Seria uma péssima publicidade para o restaurante que o ocorrido viesse à tona.
Poucos dias após o furto, eis que acontece algo surpreendente. Cerca de duas da manhã o telefone acorda Amaral. Do outro lado da linha uma voz diz:
— Quer ter seu carro de volta?
— Quem é que está falando? — intrigado, questionou Amaral.
— Isso não interessa. Quer ter seu carro de volta, eu te dou o endereço e você vai buscar. Se não quiser, basta desligar o telefone.
Não desligou. A misteriosa voz descreveu o endereço e todos os detalhes de onde o carro estava. Deixou claro que Amaral deveria levar uma chave reserva e não comentar com ninguém.
Quando perguntou o porquê daquela dica, a pessoa do outro lado desligou, mas avisou que o carro só ficaria lá por mais quarenta e oito horas.
Denise achou uma loucura, afinal, já haviam sido ressarcidos pelo carro, não faria sentido algum ir atrás do que roubaram. E o local não era dos melhores: Bolívia.
Contrariando todos os argumentos racionais, Amaral não quis saber. Era sua chance de fazer um carro virar dois. Pegou um avião e foi até a divisa da Bolívia com o Brasil.
O carro estava lá, do jeito que a voz explicou, intacto. Ressabiado, Amaral ficou olhando de longe, na tentativa de identificar se alguém estaria apenas esperando sua chegada.
Passadas cerca de duas horas, chamou um rapaz e lhe ofereceu um trocado para que o mesmo abrisse o carro para ele. Deu uma desculpa qualquer de que o controle estava com mau funcionamento e ficou de longe aguardando para ver se vinha alguém.
Como ninguém apareceu, entrou e voltou para o Brasil, incrédulo com toda aquela história.
Na manhã seguinte de seu retorno, por volta das dez horas, escuta a campainha tocar e vai abrir a porta.
Receoso por quem poderia ser, afinal, tinha acabado de voltar da Bolívia e os criminosos tinham o seu telefone residencial, se veste e pede um momento. Quando tenta ver pela janela quem estaria chamando Amaral toma um susto, sua casa estava cercada por policiais federais.
Assim que abre a porta recebe voz de prisão, sob a mira de uma automática 45.
— Polícia federal! A casa caiu! O senhor está preso! Coloque as mãos, devagar, atrás da nuca, entrelace os dedos e saia da casa. — disse o policial que estava no comando da operação.
— Preso, eu? Por quê?
— Aí, Pascoal! Temos outro inocente aqui! — ironizou o policial, dirigindo-se ao colega — Tráfico internacional de drogas! Estamos monitorando você desde a sua saída da Bolívia, sabemos que há drogas escondidas em seu veículo.
Enquanto Amaral era preso pela própria ganância, naquele mesmo momento um grande carregamento de drogas passava pela divisa impunemente.
F: Manoel Vitorino

domingo, 7 de julho de 2013

DÍVIDA INTERNA: METÁSTASE COM CONTINUIDADE, O MAL QUE A NAÇÃO CONTRAIU



Em Fevereiro de 2010 o economista Waldir Serafim, em Mato Grosso, escreveu um artigo, assim como, vários alertas por outros especialistas foram feitos em todo o país, sobre as opções adotadas pelo governo Lula,  que levariam o Brasil a quebrar na economia interna do país.
LEIA NA ÍNTEGRA O ARTIGO

Opinião do Leitor
11 de Fevereiro de 2010
Dívida Interna: perigo à vista
Autor: Waldir Serafim

A dívida interna do Brasil, que montava R$ 892,4 bilhões quando Lula assumiu o governo em 2003, atingiu em 2009 o montante de R$ 1,40 trilhão de reais e, segundo limites definidos pelo próprio governo, poderá fechar 2010 em R$ 1,73 trilhão de reais, quase o dobro. Crescimento de 94% em oito anos de governo.

Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar.

A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc.. Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um déficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits fiscais, como era feito no passado. A segunda origem são os gastos com os juros da dívida. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida. A terceira causa decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.

A gestão das finanças de um governo assemelha-se, em grande parte, a de uma família. Quando faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam no seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo restará o imóvel.  No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está, como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além de boas lembranças, só vai ficar dívidas, e muito pesadelo, nada mais.

No caso, o Brasil está mais assemelhado ao da família perdulária: gastamos demais, irresponsavelmente, e entramos no cheque especial. Estamos pagando caro por isso.  Como o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros, ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread” (diferença entre a taxa básica de juros, Celic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da Celic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos juros, por parte do Banco Central.

O governo tornou-se refém dos bancos: precisa de dinheiro para rolar sua dívida e está sendo coagido a pagar juros cada vez mais altos (veja os lucros dos bancos registrados em seus balanços). Em 2009, em razão das altas taxas de juros pagas, o montante da dívida cresceu 7,16% em relação ao ano anterior, mesmo o PIB não registrando qualquer crescimento.
O problema da dívida interna não é somente o seu montante, que já está escapando do controle, mas sim qual o destino que estamos dando a esses recursos. Como no caso da família que pegou empréstimo para comprar uma casa própria, se o governo pega dinheiro emprestado para aplicar em uma obra importante: estrada, usina hidroelétrica, etc. é defensável. É perfeitamente justificável que se transfira para as gerações futuras parte do compromisso assumido para a construção de obras que trarão benefício também no futuro.

Mas não é isso que está acontecendo no Brasil. O governo está gastando muito e mal. Tal qual a família perdulária, estamos fazendo festas não obras. Estamos deixando para nossos filhos e netos apenas dívidas, sem nenhum benefício a usufruir. Deixo para o prezado leitor, se quiser, elencar as obras que serão deixadas por esse governo. 

Não tenho bola de cristal para adivinhar quem vai ser o próximo presidente da República: se vai ser ele ou ela, mas posso, com segurança, afirmar, que seja quem for o eleito vai ter que pisar no freio, logo no início do governo. Vai ter que arrumar a casa.
O conteúdo aqui publicado é de total responsabilidade de seu autor e não reflete necessariamente a posição de Só Notícia.


Nota do Blog e compilação

Mais cedo ou mais tarde a corda arrebenta. Ainda segura as pontas o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Os especialistas já citam 2005 como limite máximo de sustentação para a quebradeira geral, automaticamente as instituições financeiras darem o cano na hora “H”.


A Dívida Interna do Brasil está como se fora um brinquedo de encaixe, derramado o montante através de programas, projetos e bolsas sem planejamento, podando o que mais dignifica o ser humano que é a pré disposição ao trabalho.


SAIBA O QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010 COM A "DIVIDA INTERNA/EXTERNA" DO BRASIL
Leiam e observem a análise ponderada,muito bem explicada pelo economista Waldir Serafim. Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA Em jornais e TV e não entende direito vamos explicar a seguir:

DIVIDA EXTERNA
É uma dívida com os Bancos, Mundial, o FMI e outras Instituições, no exterior em moeda externa.

DIVIDA INTERNA
É uma dívida com Bancos em R$ (moeda nacional) no país. Então, quando LULA assumiu o Brasil,
Em 2002, devíamos:
Dívida externa = 212 Bilhões
Dívida interna = 640 Bilhões
Total DA Dívida = 851 Bilhões
Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa. E é verdade, só que ele não explicou que,
Para pagar a dívida externa, ele aumentou a dívida interna:

Em 2007 no governo Lula:
Dívida Externa = 0 Bilhões
Dívida Interna = 1.400 Trilhão
Total DA Dívida = 1.400 Trilhão

Ou seja, a Dívida Externa foi paga, mas a dívida interna quase dobrou. Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada. Sabe por que?
É que ela voltou...
Em 2010 no governo Lula:
ü Dívida Externa = 240 Bilhões
ü Dívida Interna = 1.650 Trilhão
ü Total DA Dívida = 1.890 Trilhão
Ou seja, no governo LULA,
A dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão!!!
Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC,
Bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura,
Bolsa para presos, dentre outras mais bolsas... E de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza!
E não é com dinheiro do crescimento, Mas sim, com dinheiro de

ENDIVIDAMENTO.
Compreenderam? Ou ainda acham que Lula é mágico?

Quer mais detalhes, sobre dívida interna e externa do Brasil? Acesse o site:
http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista
Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lula, que não está conseguindo pagar os juros dessa, "Dívida trilhardária", tendo que engolir um "spread"(txa. Juros). Muito caro para refinanciar OS "papagaios", sem deixar nenhum benefício para o povo, mas apenas, DIVIDAS A PAGAR , por  todos OS brasileiros, que pagam seus impostos.

A pergunta que não quer calar é: Dilma Vai continuar esta gastança?

ACORDA BRASIL!
Para maiores esclarecimentos, leia artigo de Hélio Fernandes no site: http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=6379
CADA cidadão brasileiro tem uma dívida , feita pelo Lula, de quase 1.0 MILHÃO DE REAIS.

Entenderam por que querem ressuscitar a CPMF?
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