sábado, 13 de julho de 2013

BRASILEIROS NÃO ELEGEM SEUS REPRESENTANTES, PREFEREM A OMISSÃO DIZENDO: ELES FORAM OS VITORIOSOS!


Copiado e colado da cultura americana, imposto pela força do capitalismo selvagem, eleger nossos representantes se diz no Brasil: Ganhar as Eleições. O termo ganhar as eleições, por sí só, já consolida, um aval do próprio povo. O que seria uma confiança depositada nas urnas, pela escolha aos candidatos eleitos, passa a ser um prêmio, um privilégio a ser vivenciado e conferido pelos supostos abençoados.

Político pode roubar ou fazer Caixa 2 para ganhar eleição. Venceu, está absolvido, se caracteriza eficiente para  determinados partidos recheados de corruptos no poder.
No Brasil, nos últimos 10 anos, as classes menos favorecidas são podadas dos incentivos ao trabalho, onde o governo não oportuniza ofertas pela produção. O próprio governo prefere oferecer bens e valores humilhantes chamados de bolsas. Uma prática que disseca aos poucos, não só corpo, mente e alma. Extirpa pela raiz o que mais dignifica o ser humano, principalmente dos jovens - que é a pré-disposição ao trabalho. Uma página negra que começa a ser relida e folheada como a era da Escravidão Branca no Brasil.

 
Charge de 1927 ironizando o então sistema político vigente, publicada na revista Careta. A legenda original era a seguinte: Ella – É o Zé Besta? Elle – Não, é o Zé Burro!


Portanto, culturalmente, as pessoas aceitam os eleitos ou vitoriosos como representação oficial de sua própria ignorância. A diferença citada deixa a critério de sua análise os termos: Ser Eleito e/ou Ganhar as Eleições. Se a população conscientizasse que os eleitos foram escolhidos para exercerem funções, assumindo responsabilidades, obedecendo um código de ética, iniciativas, procedimentos e ações, exigindo-se o cumprimento desses requisitos com extrema dedicação e empenho, seria fácil comparar ao termo ganhar as eleições, que parece uma dádiva, como se fora um prêmio, uma recompensa a ser aproveitada e consumida.

Corrupção não é uma vocação do ser humano. Ela é uma opção de todas as classes sociais quando envolvidas ou dominadas por um sistema unilateral que quebra tradições e valores.

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