Copiado e colado da cultura americana, imposto pela força do capitalismo
selvagem, eleger nossos representantes se diz no Brasil: Ganhar as Eleições. O termo ganhar as eleições, por sí só, já consolida, um aval do próprio povo. O que
seria uma confiança depositada nas urnas, pela escolha aos candidatos eleitos,
passa a ser um prêmio, um privilégio a ser vivenciado e conferido pelos
supostos abençoados.
Político pode roubar ou fazer Caixa
2 para ganhar eleição. Venceu, está absolvido, se caracteriza eficiente para determinados partidos recheados de corruptos no poder.
No
Brasil, nos últimos 10 anos, as classes menos favorecidas são podadas dos
incentivos ao trabalho, onde o governo não oportuniza ofertas pela produção. O
próprio governo prefere oferecer bens e valores humilhantes chamados de bolsas.
Uma prática que disseca aos poucos, não só corpo, mente e alma. Extirpa pela
raiz o que mais dignifica o ser humano, principalmente dos jovens - que é a
pré-disposição ao trabalho. Uma página negra que começa a ser relida e folheada
como a era da Escravidão Branca no Brasil.
Charge de 1927 ironizando o então sistema político vigente,
publicada na revista Careta. A legenda original era a seguinte: Ella – É o Zé Besta? Elle – Não, é o Zé Burro!
Portanto,
culturalmente, as pessoas aceitam os eleitos ou vitoriosos como representação
oficial de sua própria ignorância. A diferença citada deixa a critério de sua
análise os termos: Ser Eleito e/ou Ganhar as Eleições. Se a população conscientizasse
que os eleitos foram escolhidos para exercerem funções, assumindo responsabilidades,
obedecendo um código de ética, iniciativas, procedimentos e ações, exigindo-se o
cumprimento desses requisitos com extrema dedicação e empenho, seria fácil comparar
ao termo ganhar as eleições, que parece uma dádiva, como se fora um prêmio, uma
recompensa a ser aproveitada e consumida.
Corrupção não é uma vocação do ser humano. Ela é uma opção de todas as classes sociais quando envolvidas ou dominadas por um sistema unilateral que quebra tradições e valores.
Corrupção não é uma vocação do ser humano. Ela é uma opção de todas as classes sociais quando envolvidas ou dominadas por um sistema unilateral que quebra tradições e valores.
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