O procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, estará em Cuiabá hoje (10). O principal compromisso
será uma reunião com os procuradores designados para a força-tarefa da operação
Ararath.
Este será a primeira
vez que o procurador-geral vem a Mato Grosso para saber do andamento das
investigações. A força-tarefa já atua há mais de um mês. O grupo faz análises
dos documentos apreendidos durante as cinco fases da operação.
Foram designados para atuar no caso os procuradores da República Gustavo Pessanha Veloso, da Procuradoria da República da 1ª Região (PRR1), Rodrigo Leite Prado, da Procuradoria da República em Minas Gerais (PR/MG), e Ronaldo Pinheiro Queiroz, da Procuradoria da República no Rio Grande do Norte (PR/RN).
Até o momento, a Ararath já resultou em dez inquéritos e um grande volume de material aprendido. A quinta fase da operação foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 20 de maio.
As investigações, no entanto, tiveram início em 2010. São apurados oito crimes: lavagem de dinheiro, organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, agir como se instituição financeira fosse, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e falsificação de documento público.
Trabalham concomitantemente a PF e duas unidades do MPF: a Procuradoria Geral da República, sediada em Brasília e que atua perante o Superior Tribunal Federal (STF) nos inquéritos relacionados aos investigados que possuem foro privilegiado; e a Procuradoria da República em Mato Grosso, que atua perante a Justiça Federal nos inquéritos envolvendo pessoas têm foro diferenciado.
A atuação do MPF já foi alvo de queixas. Elas partiram do deputado estadual José Riva (PSD), que aparece na lista de investigados e chegou a ser preso. Ele acusa o órgão de ter induzido o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli ao erro para que sua prisão fosse decretada.
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diariodecuiaba.com.br
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