Um pacote expresso de felicidade
Sempre existiram expressões ou manifestações coletivas que representam, uma tribo, um povo, uma nação. Essas manifestações no reino animal, geralmente são comportamentos com objetivos fins, tentando assim construir uma identidade através do comportamento.
Na raça humana, desde as remotas tribos até as modernas nações da atualidade, sempre houve a necessidade de extravasar seus sentimentos. É uma busca da identidade expressiva do grupo, muitas das vezes conscientes das suas limitações ou dos falsos meios.
Tais intenções são exploradas por características que assim os representem. Aí começamos a cultivar a força, o mistério, a inteligência, a tristeza, as boas vindas, o vigor, a felicidade e muitas outras necessidades, inconscientemente priorizadas.
Então aos poucos começaram as manifestações em todo o Brasil, formando blocos, mostrando intenções de união, em fantasias alcançáveis, imagináveis, obscuras, felizes, sem mágoas ou tristezas em que todos, supostamente morassem no reino da fantasia.
E assim, surgiu o Carnaval. Hoje, é história, ocupação, indústria turística e cultura. Um povo que faz da fantasia, uma realidade simples e verdadeira! Mesmo que seja de lama ou de seda, o importante, é possuir uma ala, ser passista, mestre sala ou ter uma rainha como porta bandeira. Três dias de sonhos, realizações e emoções, sem direito a pensar nos problemas, na injustiça, na desigualdade, no infortúnio. Agora, neste momento só a felicidade, que seja o samba, que seja no pé, enquanto várias cabeças necessitam de máscaras.
Viva o Carnaval!
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