Responder
o que é o Natal parece muito simples, qualquer criança sabe que é o dia
em que se ganha presente dos parentes e até de desconhecidos, tendo
também a ver com um negócio de montar um tal de presépio — brincadeira
bacana que reúne bichinhos, pessoas e um bebê — encher o bucho de comida
e esperar até a manhã seguinte para abrir os pacotes que um velhinho
barbudo, geralmente vestindo vermelho e que pode ser muito encontrado em
shoppings, deixou na madrugada.
De
certa forma, os pequenos estão certos, pelo menos na visão deles. E é
aí que está a resposta para a pergunta, conforme vamos passando de fase
ou amadurecendo, vemos o evento de uma maneira.
Há
também a influência da crença, visto que o Natal, teoricamente,
comemora o nascimento de Jesus, homem que originou o cristianismo, base
da igreja católica. A data, 25 de dezembro do ano 0, não pode ser levada
a risca, pois nem o ano e nem o dia conseguem ser precisos quando
levamos as referências dos evangelhos em consideração. Mas, tudo bem, o
que vale é que comemoramos nesse período, e este, “curiosamente”
coincide com o início do solstício de inverno no hemisfério norte, base
também para comemorações pagãs.
Voltando
a questão principal, após a fase em que acreditamos em Papai Noel,
achamos o Natal uma data onde somos obrigados a nos reunir com
familiares que pouco vemos durante o ano. Nestes momentos temos que
dividir nossos brinquedos e seguir uma série de regras que,
aparentemente, não fazem o menor sentido como, por exemplo, não riscar
as paredes da casa dos outros ou esperar até a meia-noite para jantar.
Na
adolescência, período em que os hormônios entram em ebulição, fazendo
as paixões parecerem ter a importância da conquista do universo, nos
dando também a certeza de que sabemos tudo da vida, o Natal se torna um
fardo. Nesse período recebemos todo tipo de presente, mas nenhum nos
agrada. Invariavelmente temos que ficar de olhos nos mais jovens e o
pior, ficar longe de quem estamos “amando” porque a data é para se
passar com a família.
Já
na fase “adulta” — se é que alguém entre vinte e trinta anos pode ser
considerado adulto — damos pouca importância. Geralmente é a data em que
precisamos comprar presentes e que paramos de ganhar. Organizamos
viagens, temos que fazer logística para visitar os parentes e amigos, o
trânsito fica caótico, as pessoas enlouquecidas, os preços sobem e tudo
vira uma data comercial que antecede o ano novo.
Agora,
na fase em que me encontro, bem no meio entre trinta e quarenta anos — o
que poderia ser considerado o final da minha vida se estivéssemos por
volta de 1800 — tenho uma visão um tanto diferente para o que é o Natal.
Trato
o Natal agora como um ponto de equilíbrio. Uma data para reflexão sobre
como estou lidando com as situações que aparecem. Na verdade, sinto que
deveria fazer isso mais vezes, contudo, a vida atribulada acaba fazendo
com que eu me foque em outras coisas e deixe questões fundamentais em
segundo plano.
Não
devíamos deixar isso acontecer, mas deixamos de ser quem somos para nos
tornarmos um reflexo das porradas que tomamos. Hoje eu percebo que boa
parte das porradas que tomei vieram do medo.
As
pessoas tem medo, muito medo! Quando você chega para alguma interação,
por causa da falta de conhecimento que ela tem a seu respeito, a
primeira atitude que as pessoas tomam é a de se proteger. Para isso,
todos vestem a sua melhor máscara e aumentam o seu tamanho como forma de
intimidar possíveis agressores. Comportamento muito próximo do que
vemos nos demais animais.
Refletindo
enquanto escrevo este texto, notei também que boa parte da
responsabilidade deste comportamento de terceiros é ocasionado por mim,
pela minha postura agressiva. Quem me conhece pessoalmente e que está
lendo estas linhas pensará “graças a Deus, ele tomou consciência” ou
algo como “antes tarde do que nunca”. Não se animem muito, não sei o
quanto disso conseguirei mudar, mas prometo tentar.
Outro
ponto também está servindo para reflexão, como o tempo que dedico para
cada coisa. Noto que há um grande descompasso nesse quesito. Juntando
tudo o que pensei, percebo que deveria passar mais tempo com amigos e
familiares, me dedicar mais à minha saúde, me divertir mais, ser menos
agressivo e me armar menos.
Pois é, o Natal é diferente para cada um. Quando eu ficar mais velho ou menos burro, com certeza terei outra visão dele!
Desejo um feliz Natal e um boa entrada de ano para você e para sua família!
F: Marcelo Vitorino
F: Marcelo Vitorino
Responder o que é o Natal parece muito simples, qualquer criança
sabe que é o dia em que se ganha presente dos parentes e até de
desconhecidos, tendo também a ver com um negócio de montar um tal de
presépio — brincadeira bacana que reúne bichinhos, pessoas e um bebê —
encher o bucho de comida e esperar até a manhã seguinte para abrir os
pacotes que um velhinho barbudo, geralmente vestindo vermelho e que pode
ser muito encontrado em shoppings, deixou na madrugada.
De certa forma, os pequenos estão certos, pelo menos na visão deles. E é aí que está a resposta para a pergunta, conforme vamos passando de fase ou amadurecendo, vemos o evento de uma maneira.
Há também a influência da crença, visto que o Natal, teoricamente, comemora o nascimento de Jesus, homem que originou o cristianismo, base da igreja católica. A data, 25 de dezembro do ano 0, não pode ser levada a risca, pois nem o ano e nem o dia conseguem ser precisos quando levamos as referências dos evangelhos em consideração. Mas, tudo bem, o que vale é que comemoramos nesse período, e este, “curiosamente” coincide com o início do solstício de inverno no hemisfério norte, base também para comemorações pagãs.
Voltando a questão principal, após a fase em que acreditamos em Papai Noel, achamos o Natal uma data onde somos obrigados a nos reunir com familiares que pouco vemos durante o ano. Nestes momentos temos que dividir nossos brinquedos e seguir uma série de regras que, aparentemente, não fazem o menor sentido como, por exemplo, não riscar as paredes da casa dos outros ou esperar até a meia-noite para jantar.
Na adolescência, período em que os hormônios entram em ebulição, fazendo as paixões parecerem ter a importância da conquista do universo, nos dando também a certeza de que sabemos tudo da vida, o Natal se torna um fardo. Nesse período recebemos todo tipo de presente, mas nenhum nos agrada. Invariavelmente temos que ficar de olhos nos mais jovens e o pior, ficar longe de quem estamos “amando” porque a data é para se passar com a família.
Já na fase “adulta” — se é que alguém entre vinte e trinta anos pode ser considerado adulto — damos pouca importância. Geralmente é a data em que precisamos comprar presentes e que paramos de ganhar. Organizamos viagens, temos que fazer logística para visitar os parentes e amigos, o trânsito fica caótico, as pessoas enlouquecidas, os preços sobem e tudo vira uma data comercial que antecede o ano novo.
Agora, na fase em que me encontro, bem no meio entre trinta e quarenta anos — o que poderia ser considerado o final da minha vida se estivéssemos por volta de 1800 — tenho uma visão um tanto diferente para o que é o Natal.
Trato o Natal agora como um ponto de equilíbrio. Uma data para reflexão sobre como estou lidando com as situações que aparecem. Na verdade, sinto que deveria fazer isso mais vezes, contudo, a vida atribulada acaba fazendo com que eu me foque em outras coisas e deixe questões fundamentais em segundo plano.
Não devíamos deixar isso acontecer, mas deixamos de ser quem somos para nos tornarmos um reflexo das porradas que tomamos. Hoje eu percebo que boa parte das porradas que tomei vieram do medo.
As pessoas tem medo, muito medo! Quando você chega para alguma interação, por causa da falta de conhecimento que ela tem a seu respeito, a primeira atitude que as pessoas tomam é a de se proteger. Para isso, todos vestem a sua melhor máscara e aumentam o seu tamanho como forma de intimidar possíveis agressores. Comportamento muito próximo do que vemos nos demais animais.
Refletindo enquanto escrevo este texto, notei também que boa parte da responsabilidade deste comportamento de terceiros é ocasionado por mim, pela minha postura agressiva. Quem me conhece pessoalmente e que está lendo estas linhas pensará “graças a Deus, ele tomou consciência” ou algo como “antes tarde do que nunca”. Não se animem muito, não sei o quanto disso conseguirei mudar, mas prometo tentar.
Outro ponto também está servindo para reflexão, como o tempo que dedico para cada coisa. Noto que há um grande descompasso nesse quesito. Juntando tudo o que pensei, percebo que deveria passar mais tempo com amigos e familiares, me dedicar mais à minha saúde, me divertir mais, ser menos agressivo e me armar menos.
Pois é, o Natal é diferente para cada um. Quando eu ficar mais velho ou menos burro, com certeza terei outra visão dele!
Desejo um feliz Natal e um boa entrada de ano para você e para sua família!
Marcelo Vitorino
De certa forma, os pequenos estão certos, pelo menos na visão deles. E é aí que está a resposta para a pergunta, conforme vamos passando de fase ou amadurecendo, vemos o evento de uma maneira.
Há também a influência da crença, visto que o Natal, teoricamente, comemora o nascimento de Jesus, homem que originou o cristianismo, base da igreja católica. A data, 25 de dezembro do ano 0, não pode ser levada a risca, pois nem o ano e nem o dia conseguem ser precisos quando levamos as referências dos evangelhos em consideração. Mas, tudo bem, o que vale é que comemoramos nesse período, e este, “curiosamente” coincide com o início do solstício de inverno no hemisfério norte, base também para comemorações pagãs.
Voltando a questão principal, após a fase em que acreditamos em Papai Noel, achamos o Natal uma data onde somos obrigados a nos reunir com familiares que pouco vemos durante o ano. Nestes momentos temos que dividir nossos brinquedos e seguir uma série de regras que, aparentemente, não fazem o menor sentido como, por exemplo, não riscar as paredes da casa dos outros ou esperar até a meia-noite para jantar.
Na adolescência, período em que os hormônios entram em ebulição, fazendo as paixões parecerem ter a importância da conquista do universo, nos dando também a certeza de que sabemos tudo da vida, o Natal se torna um fardo. Nesse período recebemos todo tipo de presente, mas nenhum nos agrada. Invariavelmente temos que ficar de olhos nos mais jovens e o pior, ficar longe de quem estamos “amando” porque a data é para se passar com a família.
Já na fase “adulta” — se é que alguém entre vinte e trinta anos pode ser considerado adulto — damos pouca importância. Geralmente é a data em que precisamos comprar presentes e que paramos de ganhar. Organizamos viagens, temos que fazer logística para visitar os parentes e amigos, o trânsito fica caótico, as pessoas enlouquecidas, os preços sobem e tudo vira uma data comercial que antecede o ano novo.
Agora, na fase em que me encontro, bem no meio entre trinta e quarenta anos — o que poderia ser considerado o final da minha vida se estivéssemos por volta de 1800 — tenho uma visão um tanto diferente para o que é o Natal.
Trato o Natal agora como um ponto de equilíbrio. Uma data para reflexão sobre como estou lidando com as situações que aparecem. Na verdade, sinto que deveria fazer isso mais vezes, contudo, a vida atribulada acaba fazendo com que eu me foque em outras coisas e deixe questões fundamentais em segundo plano.
Não devíamos deixar isso acontecer, mas deixamos de ser quem somos para nos tornarmos um reflexo das porradas que tomamos. Hoje eu percebo que boa parte das porradas que tomei vieram do medo.
As pessoas tem medo, muito medo! Quando você chega para alguma interação, por causa da falta de conhecimento que ela tem a seu respeito, a primeira atitude que as pessoas tomam é a de se proteger. Para isso, todos vestem a sua melhor máscara e aumentam o seu tamanho como forma de intimidar possíveis agressores. Comportamento muito próximo do que vemos nos demais animais.
Refletindo enquanto escrevo este texto, notei também que boa parte da responsabilidade deste comportamento de terceiros é ocasionado por mim, pela minha postura agressiva. Quem me conhece pessoalmente e que está lendo estas linhas pensará “graças a Deus, ele tomou consciência” ou algo como “antes tarde do que nunca”. Não se animem muito, não sei o quanto disso conseguirei mudar, mas prometo tentar.
Outro ponto também está servindo para reflexão, como o tempo que dedico para cada coisa. Noto que há um grande descompasso nesse quesito. Juntando tudo o que pensei, percebo que deveria passar mais tempo com amigos e familiares, me dedicar mais à minha saúde, me divertir mais, ser menos agressivo e me armar menos.
Pois é, o Natal é diferente para cada um. Quando eu ficar mais velho ou menos burro, com certeza terei outra visão dele!
Desejo um feliz Natal e um boa entrada de ano para você e para sua família!
Marcelo Vitorino
Responder o que é o Natal parece muito simples, qualquer criança
sabe que é o dia em que se ganha presente dos parentes e até de
desconhecidos, tendo também a ver com um negócio de montar um tal de
presépio — brincadeira bacana que reúne bichinhos, pessoas e um bebê —
encher o bucho de comida e esperar até a manhã seguinte para abrir os
pacotes que um velhinho barbudo, geralmente vestindo vermelho e que pode
ser muito encontrado em shoppings, deixou na madrugada.
De certa forma, os pequenos estão certos, pelo menos na visão deles. E é aí que está a resposta para a pergunta, conforme vamos passando de fase ou amadurecendo, vemos o evento de uma maneira.
Há também a influência da crença, visto que o Natal, teoricamente, comemora o nascimento de Jesus, homem que originou o cristianismo, base da igreja católica. A data, 25 de dezembro do ano 0, não pode ser levada a risca, pois nem o ano e nem o dia conseguem ser precisos quando levamos as referências dos evangelhos em consideração. Mas, tudo bem, o que vale é que comemoramos nesse período, e este, “curiosamente” coincide com o início do solstício de inverno no hemisfério norte, base também para comemorações pagãs.
Voltando a questão principal, após a fase em que acreditamos em Papai Noel, achamos o Natal uma data onde somos obrigados a nos reunir com familiares que pouco vemos durante o ano. Nestes momentos temos que dividir nossos brinquedos e seguir uma série de regras que, aparentemente, não fazem o menor sentido como, por exemplo, não riscar as paredes da casa dos outros ou esperar até a meia-noite para jantar.
Na adolescência, período em que os hormônios entram em ebulição, fazendo as paixões parecerem ter a importância da conquista do universo, nos dando também a certeza de que sabemos tudo da vida, o Natal se torna um fardo. Nesse período recebemos todo tipo de presente, mas nenhum nos agrada. Invariavelmente temos que ficar de olhos nos mais jovens e o pior, ficar longe de quem estamos “amando” porque a data é para se passar com a família.
Já na fase “adulta” — se é que alguém entre vinte e trinta anos pode ser considerado adulto — damos pouca importância. Geralmente é a data em que precisamos comprar presentes e que paramos de ganhar. Organizamos viagens, temos que fazer logística para visitar os parentes e amigos, o trânsito fica caótico, as pessoas enlouquecidas, os preços sobem e tudo vira uma data comercial que antecede o ano novo.
Agora, na fase em que me encontro, bem no meio entre trinta e quarenta anos — o que poderia ser considerado o final da minha vida se estivéssemos por volta de 1800 — tenho uma visão um tanto diferente para o que é o Natal.
Trato o Natal agora como um ponto de equilíbrio. Uma data para reflexão sobre como estou lidando com as situações que aparecem. Na verdade, sinto que deveria fazer isso mais vezes, contudo, a vida atribulada acaba fazendo com que eu me foque em outras coisas e deixe questões fundamentais em segundo plano.
Não devíamos deixar isso acontecer, mas deixamos de ser quem somos para nos tornarmos um reflexo das porradas que tomamos. Hoje eu percebo que boa parte das porradas que tomei vieram do medo.
As pessoas tem medo, muito medo! Quando você chega para alguma interação, por causa da falta de conhecimento que ela tem a seu respeito, a primeira atitude que as pessoas tomam é a de se proteger. Para isso, todos vestem a sua melhor máscara e aumentam o seu tamanho como forma de intimidar possíveis agressores. Comportamento muito próximo do que vemos nos demais animais.
Refletindo enquanto escrevo este texto, notei também que boa parte da responsabilidade deste comportamento de terceiros é ocasionado por mim, pela minha postura agressiva. Quem me conhece pessoalmente e que está lendo estas linhas pensará “graças a Deus, ele tomou consciência” ou algo como “antes tarde do que nunca”. Não se animem muito, não sei o quanto disso conseguirei mudar, mas prometo tentar.
Outro ponto também está servindo para reflexão, como o tempo que dedico para cada coisa. Noto que há um grande descompasso nesse quesito. Juntando tudo o que pensei, percebo que deveria passar mais tempo com amigos e familiares, me dedicar mais à minha saúde, me divertir mais, ser menos agressivo e me armar menos.
Pois é, o Natal é diferente para cada um. Quando eu ficar mais velho ou menos burro, com certeza terei outra visão dele!
Desejo um feliz Natal e um boa entrada de ano para você e para sua família!
Marcelo Vitorino
De certa forma, os pequenos estão certos, pelo menos na visão deles. E é aí que está a resposta para a pergunta, conforme vamos passando de fase ou amadurecendo, vemos o evento de uma maneira.
Há também a influência da crença, visto que o Natal, teoricamente, comemora o nascimento de Jesus, homem que originou o cristianismo, base da igreja católica. A data, 25 de dezembro do ano 0, não pode ser levada a risca, pois nem o ano e nem o dia conseguem ser precisos quando levamos as referências dos evangelhos em consideração. Mas, tudo bem, o que vale é que comemoramos nesse período, e este, “curiosamente” coincide com o início do solstício de inverno no hemisfério norte, base também para comemorações pagãs.
Voltando a questão principal, após a fase em que acreditamos em Papai Noel, achamos o Natal uma data onde somos obrigados a nos reunir com familiares que pouco vemos durante o ano. Nestes momentos temos que dividir nossos brinquedos e seguir uma série de regras que, aparentemente, não fazem o menor sentido como, por exemplo, não riscar as paredes da casa dos outros ou esperar até a meia-noite para jantar.
Na adolescência, período em que os hormônios entram em ebulição, fazendo as paixões parecerem ter a importância da conquista do universo, nos dando também a certeza de que sabemos tudo da vida, o Natal se torna um fardo. Nesse período recebemos todo tipo de presente, mas nenhum nos agrada. Invariavelmente temos que ficar de olhos nos mais jovens e o pior, ficar longe de quem estamos “amando” porque a data é para se passar com a família.
Já na fase “adulta” — se é que alguém entre vinte e trinta anos pode ser considerado adulto — damos pouca importância. Geralmente é a data em que precisamos comprar presentes e que paramos de ganhar. Organizamos viagens, temos que fazer logística para visitar os parentes e amigos, o trânsito fica caótico, as pessoas enlouquecidas, os preços sobem e tudo vira uma data comercial que antecede o ano novo.
Agora, na fase em que me encontro, bem no meio entre trinta e quarenta anos — o que poderia ser considerado o final da minha vida se estivéssemos por volta de 1800 — tenho uma visão um tanto diferente para o que é o Natal.
Trato o Natal agora como um ponto de equilíbrio. Uma data para reflexão sobre como estou lidando com as situações que aparecem. Na verdade, sinto que deveria fazer isso mais vezes, contudo, a vida atribulada acaba fazendo com que eu me foque em outras coisas e deixe questões fundamentais em segundo plano.
Não devíamos deixar isso acontecer, mas deixamos de ser quem somos para nos tornarmos um reflexo das porradas que tomamos. Hoje eu percebo que boa parte das porradas que tomei vieram do medo.
As pessoas tem medo, muito medo! Quando você chega para alguma interação, por causa da falta de conhecimento que ela tem a seu respeito, a primeira atitude que as pessoas tomam é a de se proteger. Para isso, todos vestem a sua melhor máscara e aumentam o seu tamanho como forma de intimidar possíveis agressores. Comportamento muito próximo do que vemos nos demais animais.
Refletindo enquanto escrevo este texto, notei também que boa parte da responsabilidade deste comportamento de terceiros é ocasionado por mim, pela minha postura agressiva. Quem me conhece pessoalmente e que está lendo estas linhas pensará “graças a Deus, ele tomou consciência” ou algo como “antes tarde do que nunca”. Não se animem muito, não sei o quanto disso conseguirei mudar, mas prometo tentar.
Outro ponto também está servindo para reflexão, como o tempo que dedico para cada coisa. Noto que há um grande descompasso nesse quesito. Juntando tudo o que pensei, percebo que deveria passar mais tempo com amigos e familiares, me dedicar mais à minha saúde, me divertir mais, ser menos agressivo e me armar menos.
Pois é, o Natal é diferente para cada um. Quando eu ficar mais velho ou menos burro, com certeza terei outra visão dele!
Desejo um feliz Natal e um boa entrada de ano para você e para sua família!
Marcelo Vitorino
Responder o que é o Natal parece muito simples, qualquer criança
sabe que é o dia em que se ganha presente dos parentes e até de
desconhecidos, tendo também a ver com um negócio de montar um tal de
presépio — brincadeira bacana que reúne bichinhos, pessoas e um bebê —
encher o bucho de comida e esperar até a manhã seguinte para abrir os
pacotes que um velhinho barbudo, geralmente vestindo vermelho e que pode
ser muito encontrado em shoppings, deixou na madrugada.
De certa forma, os pequenos estão certos, pelo menos na visão deles. E é aí que está a resposta para a pergunta, conforme vamos passando de fase ou amadurecendo, vemos o evento de uma maneira.
Há também a influência da crença, visto que o Natal, teoricamente, comemora o nascimento de Jesus, homem que originou o cristianismo, base da igreja católica. A data, 25 de dezembro do ano 0, não pode ser levada a risca, pois nem o ano e nem o dia conseguem ser precisos quando levamos as referências dos evangelhos em consideração. Mas, tudo bem, o que vale é que comemoramos nesse período, e este, “curiosamente” coincide com o início do solstício de inverno no hemisfério norte, base também para comemorações pagãs.
Voltando a questão principal, após a fase em que acreditamos em Papai Noel, achamos o Natal uma data onde somos obrigados a nos reunir com familiares que pouco vemos durante o ano. Nestes momentos temos que dividir nossos brinquedos e seguir uma série de regras que, aparentemente, não fazem o menor sentido como, por exemplo, não riscar as paredes da casa dos outros ou esperar até a meia-noite para jantar.
Na adolescência, período em que os hormônios entram em ebulição, fazendo as paixões parecerem ter a importância da conquista do universo, nos dando também a certeza de que sabemos tudo da vida, o Natal se torna um fardo. Nesse período recebemos todo tipo de presente, mas nenhum nos agrada. Invariavelmente temos que ficar de olhos nos mais jovens e o pior, ficar longe de quem estamos “amando” porque a data é para se passar com a família.
Já na fase “adulta” — se é que alguém entre vinte e trinta anos pode ser considerado adulto — damos pouca importância. Geralmente é a data em que precisamos comprar presentes e que paramos de ganhar. Organizamos viagens, temos que fazer logística para visitar os parentes e amigos, o trânsito fica caótico, as pessoas enlouquecidas, os preços sobem e tudo vira uma data comercial que antecede o ano novo.
Agora, na fase em que me encontro, bem no meio entre trinta e quarenta anos — o que poderia ser considerado o final da minha vida se estivéssemos por volta de 1800 — tenho uma visão um tanto diferente para o que é o Natal.
Trato o Natal agora como um ponto de equilíbrio. Uma data para reflexão sobre como estou lidando com as situações que aparecem. Na verdade, sinto que deveria fazer isso mais vezes, contudo, a vida atribulada acaba fazendo com que eu me foque em outras coisas e deixe questões fundamentais em segundo plano.
Não devíamos deixar isso acontecer, mas deixamos de ser quem somos para nos tornarmos um reflexo das porradas que tomamos. Hoje eu percebo que boa parte das porradas que tomei vieram do medo.
As pessoas tem medo, muito medo! Quando você chega para alguma interação, por causa da falta de conhecimento que ela tem a seu respeito, a primeira atitude que as pessoas tomam é a de se proteger. Para isso, todos vestem a sua melhor máscara e aumentam o seu tamanho como forma de intimidar possíveis agressores. Comportamento muito próximo do que vemos nos demais animais.
Refletindo enquanto escrevo este texto, notei também que boa parte da responsabilidade deste comportamento de terceiros é ocasionado por mim, pela minha postura agressiva. Quem me conhece pessoalmente e que está lendo estas linhas pensará “graças a Deus, ele tomou consciência” ou algo como “antes tarde do que nunca”. Não se animem muito, não sei o quanto disso conseguirei mudar, mas prometo tentar.
Outro ponto também está servindo para reflexão, como o tempo que dedico para cada coisa. Noto que há um grande descompasso nesse quesito. Juntando tudo o que pensei, percebo que deveria passar mais tempo com amigos e familiares, me dedicar mais à minha saúde, me divertir mais, ser menos agressivo e me armar menos.
Pois é, o Natal é diferente para cada um. Quando eu ficar mais velho ou menos burro, com certeza terei outra visão dele!
Desejo um feliz Natal e um boa entrada de ano para você e para sua família!
Marcelo Vitorino
De certa forma, os pequenos estão certos, pelo menos na visão deles. E é aí que está a resposta para a pergunta, conforme vamos passando de fase ou amadurecendo, vemos o evento de uma maneira.
Há também a influência da crença, visto que o Natal, teoricamente, comemora o nascimento de Jesus, homem que originou o cristianismo, base da igreja católica. A data, 25 de dezembro do ano 0, não pode ser levada a risca, pois nem o ano e nem o dia conseguem ser precisos quando levamos as referências dos evangelhos em consideração. Mas, tudo bem, o que vale é que comemoramos nesse período, e este, “curiosamente” coincide com o início do solstício de inverno no hemisfério norte, base também para comemorações pagãs.
Voltando a questão principal, após a fase em que acreditamos em Papai Noel, achamos o Natal uma data onde somos obrigados a nos reunir com familiares que pouco vemos durante o ano. Nestes momentos temos que dividir nossos brinquedos e seguir uma série de regras que, aparentemente, não fazem o menor sentido como, por exemplo, não riscar as paredes da casa dos outros ou esperar até a meia-noite para jantar.
Na adolescência, período em que os hormônios entram em ebulição, fazendo as paixões parecerem ter a importância da conquista do universo, nos dando também a certeza de que sabemos tudo da vida, o Natal se torna um fardo. Nesse período recebemos todo tipo de presente, mas nenhum nos agrada. Invariavelmente temos que ficar de olhos nos mais jovens e o pior, ficar longe de quem estamos “amando” porque a data é para se passar com a família.
Já na fase “adulta” — se é que alguém entre vinte e trinta anos pode ser considerado adulto — damos pouca importância. Geralmente é a data em que precisamos comprar presentes e que paramos de ganhar. Organizamos viagens, temos que fazer logística para visitar os parentes e amigos, o trânsito fica caótico, as pessoas enlouquecidas, os preços sobem e tudo vira uma data comercial que antecede o ano novo.
Agora, na fase em que me encontro, bem no meio entre trinta e quarenta anos — o que poderia ser considerado o final da minha vida se estivéssemos por volta de 1800 — tenho uma visão um tanto diferente para o que é o Natal.
Trato o Natal agora como um ponto de equilíbrio. Uma data para reflexão sobre como estou lidando com as situações que aparecem. Na verdade, sinto que deveria fazer isso mais vezes, contudo, a vida atribulada acaba fazendo com que eu me foque em outras coisas e deixe questões fundamentais em segundo plano.
Não devíamos deixar isso acontecer, mas deixamos de ser quem somos para nos tornarmos um reflexo das porradas que tomamos. Hoje eu percebo que boa parte das porradas que tomei vieram do medo.
As pessoas tem medo, muito medo! Quando você chega para alguma interação, por causa da falta de conhecimento que ela tem a seu respeito, a primeira atitude que as pessoas tomam é a de se proteger. Para isso, todos vestem a sua melhor máscara e aumentam o seu tamanho como forma de intimidar possíveis agressores. Comportamento muito próximo do que vemos nos demais animais.
Refletindo enquanto escrevo este texto, notei também que boa parte da responsabilidade deste comportamento de terceiros é ocasionado por mim, pela minha postura agressiva. Quem me conhece pessoalmente e que está lendo estas linhas pensará “graças a Deus, ele tomou consciência” ou algo como “antes tarde do que nunca”. Não se animem muito, não sei o quanto disso conseguirei mudar, mas prometo tentar.
Outro ponto também está servindo para reflexão, como o tempo que dedico para cada coisa. Noto que há um grande descompasso nesse quesito. Juntando tudo o que pensei, percebo que deveria passar mais tempo com amigos e familiares, me dedicar mais à minha saúde, me divertir mais, ser menos agressivo e me armar menos.
Pois é, o Natal é diferente para cada um. Quando eu ficar mais velho ou menos burro, com certeza terei outra visão dele!
Desejo um feliz Natal e um boa entrada de ano para você e para sua família!
Marcelo Vitorino
…....... /)
ResponderExcluir……... ( , )
….….|░░░|
……..|░░░|☆ Merry _(♥)_
…..@|░░░|¸.¤“˜¨Christmas.
.¨˜“¤|░░ഐ¤ª@“˜¨¨Happy
…¨˜“გª¤.¸::¸.¤ª☆“˜¨¨New Year.
…¤¸*¸.¤ª“˜@¨¨¨***2014****.
*♥*... Con un fuerte abrazo con olor y sabor a Navidad. ★MaRiBeL★