As Bênçãos de São José
Estive na região Central nesses dois últimos finais de semana, precisamente em Santana do Matos, encaminhando a 22ª edição do Jornal Cajarana para as cidades de Lajes, Angicos, Bodó, Lagoa Nova e Currais Novos. Neste período fiquei impossibilitado de abastecer meus leitores do BLOG. Retomo com muito prazer escrevendo meus Pontos de Vista, o que faço com espontaneidade, respeito e dedicação.
Após o carnaval as cidades interioranas voltam as suas atividades normais: início de ano letivo da rede escolar, atividades das câmaras municipais, leituras anuais de prefeitos, enfim a política, dando a dinâmica sócio econômica nas cidades de uma região sem indústrias, sem progresso onde o capital de giro são os Fundos de Participação dos Municípios(FPM), as folhas de pagamentos dos aposentados e do funcionalismo público Estadual e municipal. Pecuaristas ainda persistentes mantêm atividades nos seus respectivos setores, seus produtos ainda explorados por terceiros não são canalizados diretamente ao público consumidor, a exemplo da nossa bacia leiteira. Os dois principais produtos desse setor, leite e carne percorrem os caminhos dos atravessadores, caracterizando assim, a falta de políticas públicas direcionadas ao homem do campo.
A região Central do Estado com potencial reconhecido e comprovado na agricultura e na pecuária sofre a muitos anos pela execução de um modelo assistencialista e de consumo. As políticas públicas adotadas pelo governo federal, definindo a região como curral eleitoral ao invés de áreas produtivas, e que devem ser assistidas, amordaçando assim, a iniciativa, a coragem dos jovens nordestinos, que ficam sem condições de criar auto-estima, sendo o trabalho preterido pelas condições de pedintes. Projetos de interesses políticos, sem planejamento, fora da realidade local, transformam os anseios de um povo em veneração aos detentores do poder e do capital.
Mesmo assim, os bravos sertanejos se orgulham das ações de alguns políticos: prefeitos acreditando e apostando no potencial turísticos de suas cidades, empreendimentos nesse setor sendo reconhecidos pela Secretaria de Turismo do Estado, cidades da região sendo destaque no Estado e no País nas áreas de Educação, Saúde e Assistência Social, a exemplos de Angicos, Santana do Matos, Bodó e Lagoa Nova. Novos Presidentes de Câmaras Municipais inovando com sessões na zona rural, valorizando assim o homem do campo, reuniões, assuntos questionados sobre as obras paradas, sobre salários defasados de secretários, contas à pagar de determinados municípios, muitos assuntos em pauta. Todo mundo querendo mostrar serviço no início de mandato e muita esperança do povo.
Completando os anseios, e como fomos chamados de “FORTES”, agora escancaramos os sorrisos, a pureza, a ingenuidade e os semblantes em alegria maior de sermos sertanejos/nordestinos. Tudo isso com a chegada das chuvas que caíram em tempo, as vésperas dos festejos do dia de São José.
E a esperança renasce, a flora, a fauna ... o ciclo recomeça, a vida explode, o sertão quase em morte, ressurge, renova... é terra, é solo pátrio!.
Bênçãos ao nosso São José.
Estive na região Central nesses dois últimos finais de semana, precisamente em Santana do Matos, encaminhando a 22ª edição do Jornal Cajarana para as cidades de Lajes, Angicos, Bodó, Lagoa Nova e Currais Novos. Neste período fiquei impossibilitado de abastecer meus leitores do BLOG. Retomo com muito prazer escrevendo meus Pontos de Vista, o que faço com espontaneidade, respeito e dedicação.
Após o carnaval as cidades interioranas voltam as suas atividades normais: início de ano letivo da rede escolar, atividades das câmaras municipais, leituras anuais de prefeitos, enfim a política, dando a dinâmica sócio econômica nas cidades de uma região sem indústrias, sem progresso onde o capital de giro são os Fundos de Participação dos Municípios(FPM), as folhas de pagamentos dos aposentados e do funcionalismo público Estadual e municipal. Pecuaristas ainda persistentes mantêm atividades nos seus respectivos setores, seus produtos ainda explorados por terceiros não são canalizados diretamente ao público consumidor, a exemplo da nossa bacia leiteira. Os dois principais produtos desse setor, leite e carne percorrem os caminhos dos atravessadores, caracterizando assim, a falta de políticas públicas direcionadas ao homem do campo.
A região Central do Estado com potencial reconhecido e comprovado na agricultura e na pecuária sofre a muitos anos pela execução de um modelo assistencialista e de consumo. As políticas públicas adotadas pelo governo federal, definindo a região como curral eleitoral ao invés de áreas produtivas, e que devem ser assistidas, amordaçando assim, a iniciativa, a coragem dos jovens nordestinos, que ficam sem condições de criar auto-estima, sendo o trabalho preterido pelas condições de pedintes. Projetos de interesses políticos, sem planejamento, fora da realidade local, transformam os anseios de um povo em veneração aos detentores do poder e do capital.
Mesmo assim, os bravos sertanejos se orgulham das ações de alguns políticos: prefeitos acreditando e apostando no potencial turísticos de suas cidades, empreendimentos nesse setor sendo reconhecidos pela Secretaria de Turismo do Estado, cidades da região sendo destaque no Estado e no País nas áreas de Educação, Saúde e Assistência Social, a exemplos de Angicos, Santana do Matos, Bodó e Lagoa Nova. Novos Presidentes de Câmaras Municipais inovando com sessões na zona rural, valorizando assim o homem do campo, reuniões, assuntos questionados sobre as obras paradas, sobre salários defasados de secretários, contas à pagar de determinados municípios, muitos assuntos em pauta. Todo mundo querendo mostrar serviço no início de mandato e muita esperança do povo.
Completando os anseios, e como fomos chamados de “FORTES”, agora escancaramos os sorrisos, a pureza, a ingenuidade e os semblantes em alegria maior de sermos sertanejos/nordestinos. Tudo isso com a chegada das chuvas que caíram em tempo, as vésperas dos festejos do dia de São José.
E a esperança renasce, a flora, a fauna ... o ciclo recomeça, a vida explode, o sertão quase em morte, ressurge, renova... é terra, é solo pátrio!.
Bênçãos ao nosso São José.
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