CINCO ANOS SEM A PRESENÇA FÍSICA DO MAIOR LIDER POLITICO DO RIO GRANDE DO NORTE

Familiares e amigos lembram Aluízio Alves

Na missa do CIC, a presença de familiares e amigos do ex-ministro

Momentos de saudade, mas também de reverência à memória do maior líder político do Rio Grande do Norte. Assim transcorreram, no começo da noite de ontem, as celebrações de duas missas pela passagem dos cinco anos de morte do ex-ministro Aluízio Alves, cuja vocação para o jornalismo e a política começou cedo. Aos 11 anos de idade criou um jornal em Angicos. Aos 25 já era deputado federal, depois se elegeu governador do Rio Grande do Norte e, por duas vezes, foi Ministro de Estado.

A primeira missa começou às 18 horas, na capela do Colégio Imaculada Conceição, cuja diretora é a sua irmã, Madre Alves. O padre José Campos de Freitas falou da satisfação de presidir a homenagem a Aluízio Alves justamente no período pós-pascal, lembrando que o amor entre as pessoas e a fé em Deus é que “tornam o ausente, presente”. O padre Campos disse que a fé e a esperança se fundamentam na realidade da ressurreição: “Cristo nos faz também a todos que o seguiram, ressuscitarem para não morrer”.

Na missa do CIC estavam os filhos, irmãos e sobrinhos de Aluízio, além de políticos e amigos que acompanharam ou estiveram ao lado dele durante toda a sua trajetória política. Entre os filhos, o deputado federal Henrique Eduardo Alves, Aluízio Alves Filho; a irmã Maria de Lourdes Alves, com o marido e deputado estadual José Dias; o irmão e deputado estadual Agnelo Alves; sobrinhos como o conselheiro do Tribunal de Contas  (TCE), Paulo Roberto Alves; os diretores da TRIBUNA DO NORTE, Ricardo Alves e Agnelo Filho; o deputado Walter Alves.

Os amigos e conselheiros do TCE, Antonio Câmara e Manoel de Brito, já aposentado; ex-deputado Magnus Kelly e Ismael Wanderley, jornalista Ticiano Duarte, o diretor do Dnocs, Elias Fernandes e o deputado estadual Poti Júnior, dentre outros. O senador Garibaldi Filho esteve na segunda missa, celebrada na Igreja Nossa Senhora da Esperança, no conjunto fundado e construído por Aluízio.

A segunda missa foi celebrada  pelo padre Agustin Calatayud Solon, que destacou: “São muitos bem-vindos os familiares e amigos, porque Aluízio nunca será esquecido na Cidade da Esperança: “Nós teremos sempre a sensibilidade de lembrar a memória do tão querido Aluízio Alves na Eucaristia”.

O deputado Henrique Alves agradeceu a presença de todos em nome da família: “No dia de hoje, cinco anos da partida do nosso querido Aluízio Alves, parece que foi ontem, ou que não foi, tanto é a força de sua presença, nos sentimos sempre nos nossos atos, nas nossas lutas, como se fosse a sua mão abençoando todos os passos”.

No dia 6 mesmo, segundo o deputado, quis o destino que o RN tivesse uma notícia tão importante para o seu desenvolvimento, que foi aprovação do edital para construir o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, o primeiro a ser construído pela iniciativa privada em forma de concessão: “Faço essa conexão, porque nesse dia em que perdemos uma vida tão importante, que lutava pelos pobres e pelo povo, mas neste dia, exatamente cinco anos depois, nasce uma vida nova para o estado, uma obra que vai trazer tanta renda e tanto emprego para o Rio Grande do Norte, só pode ser as mãos dele nos abençoando”.

O deputado José Dias também agradeceu o comparecimento de todos, destacando o quanto foi importante para o Rio Grande do Norte o político Aluízio Alves, “que não demonstrava apenas uma visão social e amor pelos pobres”, mas um político que “colocou o Estado na modernidade”.
Fonte: Tribuna do Norte