GOVERNO CONFIRMA SAÍDA DE ORLANDO SILVA DO MINISTÉRIO DO ESPORTE
Brasília, 26 out (EFE).- O ministro do Esporte, Orlando Silva, deixará o cargo devido às denúncias de corrupção em sua pasta, confirmou nesta quarta-feira o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Orlando Silva (PCdoB) é o sexto ministro do Governo a cair ao longo da gestão da presidenta Dilma Rousseff.
Segundo Carvalho, Orlando Silva entendeu que a situação era insustentável, mas considerou determinante a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Supremo investigará Orlando Silva por denúncias de irregularidades no Programa Segundo Tempo, que promove projetos esportivos beneficentes a crianças carentes.
A saída foi decidida em reunião que reuniu nesta quarta-feira líderes do PCdoB e o ministro Carvalho, que tinha antecipado no domingo que a decisão de Dilma de manter Silva no cargo não podia ser considerada definitiva.
As denúncias que levaram à queda de Orlando Silva foram feitas pelo ex-policial João Dias Ferreira, que presidia uma fundação de artes marciais que recebia dinheiro do Ministério do Esporte por meio do Programa Segundo Tempo.
Em entrevista à revista "Veja", Ferreira denunciou que, para ter acesso aos recursos do Ministério do Esporte, era obrigado a pagar propinas, que eram recebidas pelo próprio Orlando Silva ou por seus colaboradores mais próximos.
Além de Silva, outros cinco ministros já haviam caído desde o início do Governo Dilma:
Antonio Palocci (Casa Civil),
Alfredo Nascimento (Transportes),
Wagner Rossi (Agricultura)
Nelson Jobim (Defesa) e
Pedro Novais (Turismo).
Nota do Blog:
Quando a fonte está seca, então se conhece a valia da água. Paradoxalmente, quando ela flui em leitos carentes e transborda as margens, a fecundação será certa pela constância de sua fonte renovadora. A educação no país há oito anos que sofre por analogias com um fator a mais nos termos comparativos, a corrupção no setor, que abrange seus canais principais e afluentes.
Instruções tardias chegaram as Secretarias de Educação do país para que tentassem inverter ou camuflar a realidade de programas e projetos que são portadores de significativas receitas e vulneráveis a corrupção nas esferas de execução. Prática essa que chegam as extremidades do processo pelas ações incompletas e desiguais em termos de qualidade do ensinvo nos municípios.
Tal qual o programa Segundo Tempo, onde determinadas prefeituras, ante a iminência do mascarado processo corruptivo a ser desvendado, tentam transformar em um só ano, o que foi desviado, omitido e não informado a população.
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