Segundo o Dnit, ao longo do trecho a ser duplicado, será necessária a relocação de 75 imóveis
Foto: Magnus Nascimento
O início das obras de duplicação e construção de viadutos e pontes na BR-304, no trecho conhecido por Reta Tabajara, em Macaíba, ainda depende de questões burocráticas, como a liberação de licenças. A informação é do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Estado, Walter Fernandes, que fará na segunda-feira, 12, uma visita ao trecho que será duplicado.
Foto: Magnus Nascimento
O início das obras de duplicação e construção de viadutos e pontes na BR-304, no trecho conhecido por Reta Tabajara, em Macaíba, ainda depende de questões burocráticas, como a liberação de licenças. A informação é do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Estado, Walter Fernandes, que fará na segunda-feira, 12, uma visita ao trecho que será duplicado.
De
acordo com o superintendente a obra, orçada em R$ 283 milhões, não irá
gerar impacto no tráfego de veículos. Ele informou que apenas na quarta
ou quinta-feira deve ter uma definição sobre o início da obra. Na
primeira fase da obra serão construídos 18 km de pista marginais nas
duas faixas, nove em cada, a partir do Trampolim da Vitória, em
Parnamirim, até a rotatória que divide as BRs 304 e 226, em Macaíba.
Além das pistas marginais, cinco pontes serão construídas, sendo duas
sobre o rio Pitimbu e três sobre o rio Jundiaí.
Walter Fernandes
afirma que o planejamento já está em andamento e a empresa já começou a
mobilizar maquinário necessário para o início da obra. O Dnit já conta
com licença de instalação concedida pelo Instituto de Defesa do Meio
Ambiente (Idema). A expectativa é de que as intervenções durem 24 meses
(dois anos).
De acordo o superintendente da Dnit, foi publicado
no Diário Oficial da União o edital de licitação com a finalidade de
contratar uma empresa de consultoria que será responsável por emitir
laudos e pareceres à respeito dos valores indenizatórios das 75 áreas
ocupadas e que serão relocadas para viabilizar a execução do projeto de
duplicação da rodovia. Destas, 71 propriedades, entre casas e pontos de
comércio estão dentro do território da União. As outras quatro estão
fora da faixa pertencente a União.
“O Dnit vai fazer uma
relocação destas famílias que estão dentro do nosso território por uma
questão social, realizar uma obra vai além da construção em si. Para
imóveis que estão fora da nossa faixa de domínio o Dnit chama os
proprietários para tentar fazer negociações”, explica Walter Fernandes.
Além
do valor inicial da obra, o Dnit estima que outros R$ 50 milhões serão
gastos com o empreendimento. Para as indenizações o Superintendente
estima que R$ 37 milhões serão gastos, R$ 4 milhões para gerenciamento
da obra, R$ 3 milhões para o gerenciamento ambiental e R$ 5 milhões para
a supervisão da obra e R$ 1 milhão para a consultoria de valores das
desapropriações.
Após a conclusão do empreendimento, o trecho –
que se estende desde o viaduto Trampolim da Vitória, em Parnamirim, até a
rotatória que divide as BRs 304 e 226, terá nove estruturas como
pontes e viadutos. A primeira será uma alça viária, ainda no viaduto de
Parnamirim, que será usada pelos motoristas que vierem da cidade no
sentido a Macaíba.
O superintendente do Dnit avalia
positivamente a implementação da obra. “Essa obra irá atender com
condições de segurança e sem transtornos para o tráfego na BR-304.
Possibilitando inclusive o acesso sul para o novo aeroporto. Essa
rodovia é de fundamental importância para desafogar o tráfego em áreas
de engarrafamento como eixos em Macaíba e Parnamirim”, conclui Walter
Fernandes.
F: TN
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