segunda-feira, 12 de maio de 2014

PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS DISCUTE COM FARMACÊUTICOS PROPOSTA QUE REGULAMENTA DROGARIAS

Presidente da Câmara dos Deputados discute com varejistas do setor farmacêutico impactos da proposta que regulamenta drogarias    -    Foto: Cláudio Abdon
Natal (RN) – O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, apelou para que os empresários e representantes nacionais do comércio varejista do setor farmacêutico busquem um acordo para votação da proposta que regulamenta o funcionamento de farmácias e drogarias e restringe a venda de produtos não farmacêuticos nas atuais drogarias. O Projeto de Lei 4385/94 foi retirado de pauta e o presidente da Câmara marcou para esta terça-feira (13), em Brasília, nova reunião para discutir a proposta com empresários, o relator da matéria e os líderes partidários que cobram a votação da proposta em Plenário.
O encontro, a pedido do presidente da Federação do Comércio do Rio Grande do Norte (Fecomércio), Marcelo Queiroz, em Natal, reuniu os presidentes da Associação Brasileira das Redes de Farmácia (Abrafarma) e da Associação Brasileira do Comércio de Farmácias (Abcfarma), respectivamente, Sérgio Mena Barreto e Pedro Zidói. Os empresários varejistas do setor farmacêutico temem que as restrições previstas no relatório apresentado para votação pelo relator do projeto, deputado Ivan Valente (Psol-SP), inviabilizem o setor que representa 70 mil estabelecimentos comerciais.

De acordo com o substitutivo ao projeto que tramita há 20 anos na Câmara dos Deputados, as farmácias passarão a vender exclusivamente medicamentos e, as atuais drogarias, que comercializam remédios industrializados e produtos não farmacêuticos, terão cinco anos para se adequar a nova legislação se for aprovada. A abertura de novos estabelecimentos será autorizada apenas com base em dados epidemiológicos. Já a lista dos produtos comercializados, precisa constar na lei. Todos esses pontos geram discórdia entre empresários e farmacêuticos.

O presidente da Fecomércio lembrou que no Rio Grande do Norte são 1.200 farmácias com 15 mil empregados e ainda tem 20 municípios sem estabelecimentos farmacêuticos. “Com a nova lei, se for aprovada a proposta atual, nem as atuais farmácias vão sobreviver”, declarou o líder empresarial. 

F: AssImp

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