terça-feira, 7 de abril de 2009

Calma gente ... é só uma marolinha!

Somos capazes de produzir, exportar e crescer dignamente.

Agora o assunto é a queda de percentual distribuido pelo Fundo de Participação dos Municípios(FPM), todos eles, municípios grandes e pequenos, pobres ou ricos, sofrerão com a redução dos dividendos. Qualquer percentual subtraido, representa como se fosse uma bolsa qualquer retirada do pacote assistencialista que poda a força do homem, a dignidade e o trabalho.
Na prática isso significa que, quando uma pessoa perde nos ganhos ou numa família alguém deixa de trabalhar, a receita logicamente sente o poder de compra, então só há uma saida: o trabalho! E esse é o caminho, honrado e dignificante.
É melhor ensinar a pescar, do que dar o peixe. É melhor dar aumento digno aos professores do que prevê as greves, é melhor produzir e dar oportunidade ao povo, do que instigar a pobreza ou servir de reféns ao banditismo, através da própria insegurança formada.
Agora é bom que cada município, cada Gestor público, como os prefeitos agora estão gostando de serem chamados, se voltem para o exemplo primário da contenção de despesas, do bolso, da casa, dos cofres públicos ou sendo mais arrojado e de visão pública que procurem desenvolver os potenciais de cada local para poder produzir.
Potencial todos os municípios têm. E ainda arriscamos a pergunta. Por que sobrevivemos em outras épocas, aliás com mais desenvolvimento e não tínhamos o tal FPM? Essa pergunta ninguém tem o interesse de responder, principalmente por aqueles que administram receitas sem sasber de onde vem o suor que as produzem.
Adormecidos ficaríamos para sempre, se as ajudas fossem eternas. Mas de vez enquando alguém, acha que devemos produzir, aí a realidade chega e pega muita gente de calça curta ou mesmo com gestos treinados e com trejeitos de pedir clemência.
O trabalho é o caminho certo. E na marolinha a gente não morre afogado. Os nordestinos já passaram pelo pior. Agora temos Petróleo, Pecuária, Turismo, Agricultura, caprinovinocultura, sal, bacias leiteiras ... e muitas outras atividades econômicas e novas tecnologias. Temos ou não temos? Pra onde vão os dividendos desses produtos? Acorda Nordeste !

Um comentário:

  1. Fábio Augusto Melo Assunção16 de abril de 2009 às 13:28

    Como ensinar a pescar se não sabemos reconher o que seja um? Esta é a nossa realidade. Tem que fazer as duas coisas, DOAR O PEIXE, ensinando a pescar.

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