Na abertura Lula diz ter "orgulho" de liberdade de imprensa no País
Ao contrário da maioria das teses da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que pregam o controle social e público dos meios de comunicação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na cerimônia de abertura da conferência, que tem "orgulho em dizer que a imprensa no Brasil é livre, apura e deixa de apurar o que quer, divulga e deixa de divulgar o que quer, opina e deixa de opinar quando quer." E que o Estado democrático de direito só existe porque os meios de comunicação são livres.
A Confecom será encerrada na quinta-feira (17).
O presidente criticou, o que chamou de excesso da imprensa. Mas disse que o remédio para isso é a própria liberdade, porque o leitor, o telespectador, são rigorosos. "Meu compromisso com a liberdade de imprensa é sagrado. A democracia só existe e só se fortalece com a imprensa livre. Às vezes há noticiários de jornais e de televisão que se excedem, disseminam calúnias e infâmias. Aprendi a conviver com isso. Tenho certeza de que havendo liberdade e democracia, a verdade no fim prevalece", afirmou Lula.
A Confecom será encerrada na quinta-feira (17).
O presidente criticou, o que chamou de excesso da imprensa. Mas disse que o remédio para isso é a própria liberdade, porque o leitor, o telespectador, são rigorosos. "Meu compromisso com a liberdade de imprensa é sagrado. A democracia só existe e só se fortalece com a imprensa livre. Às vezes há noticiários de jornais e de televisão que se excedem, disseminam calúnias e infâmias. Aprendi a conviver com isso. Tenho certeza de que havendo liberdade e democracia, a verdade no fim prevalece", afirmou Lula.
"Os telespectadores são capazes de separar o joio do trigo São críticos implacáveis e juízes muito severos. Quem não trabalha com respeito acaba perdendo a credibilidade. Não há nada mais sério para fiscalizar a imprensa do que a própria liberdade de imprensa", reafirmou Lula.
O discurso de Lula foi interrompido por três vezes. Numa, um dos delegados da Confecom gritou: "Lulinha, o Brasil te ama". O presidente riu. Nas outras duas vezes, cobraram de Lula uma resposta para as rádios comunitárias. A Confecom tem por bandeira tirá-las da clandestinidade. Lula não disse o que eles queriam ouvir.
"É preciso evitar que continue a acontecer o que tem acontecido: o abuso de pessoas que requerem rádios comunitárias e muitas vezes são políticos tradicionais. Para isso é importante que o movimento se comporte com a maior seriedade do mundo e não aceite que alguém do nosso meio possa fazer um processo equivocado, ao qual não tem direito. A rádio comunitária tem de atender os interesses comunitários", disse Lula.
Lula afirmou que a conferência, convocada por ele em abril, e que custou R$ 8 milhões, é indispensável. "Nossa legislação na área é muito antiga e não responde às nossas necessidades. O Código Brasileiro de Comunicações é de 1962. Mudou o País, o mundo, a comunicação. Mas as mudanças não foram acompanhadas pela legislação. A Constituição de 1988 previu a elaboração de leis que regulamentariam, mas essa determinação não foi observada, acelerando o envelhecimento dos marcos legais".
Empresas Abandonam Conferência
Lula criticou os empresários que abandonaram a conferência, sob o argumento de que era um jogo de cartas marcadas. "Não será enfiando a cabeça na areia como avestruz que resolveremos o problema. Isso vale para todos nós: governo, empresas de comunicação, trabalhadores, movimentos sociais, ouvintes, leitores e internautas. É chegada a hora de uma decisão que resgate os acertos e corrija o passado."
O presidente afirmou ainda que hoje há uma forte interiorização dos jornais - neste ano, dos mais de R$ 600 milhões da propaganda oficial, R$ 100 milhões foram para os meios de comunicação do interior. Afirmou que há cinco anos os grandes jornais do eixo Rio/São Paulo/Brasília têm uma tiragem de 900 mil exemplares, enquanto os do interior chegaram a 1,7 milhão.
Durante a cerimônia de abertura o ministro das Comunicações, Hélio Costa, foi muito vaiado. "Que papelão, deixa de ser patrão", gritavam os delegados.
O presidente da Rede Bandeirantes e da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), Johnny Saad, afirmou que "para existir a democracia são necessárias algumas qualidades: liberdade de expressão, liberdade comercial, diversidade, pluralidade. Porque temos hoje uma organização que não deixa nenhum outro grupo entrar lá.
O discurso de Lula foi interrompido por três vezes. Numa, um dos delegados da Confecom gritou: "Lulinha, o Brasil te ama". O presidente riu. Nas outras duas vezes, cobraram de Lula uma resposta para as rádios comunitárias. A Confecom tem por bandeira tirá-las da clandestinidade. Lula não disse o que eles queriam ouvir.
"É preciso evitar que continue a acontecer o que tem acontecido: o abuso de pessoas que requerem rádios comunitárias e muitas vezes são políticos tradicionais. Para isso é importante que o movimento se comporte com a maior seriedade do mundo e não aceite que alguém do nosso meio possa fazer um processo equivocado, ao qual não tem direito. A rádio comunitária tem de atender os interesses comunitários", disse Lula.
Lula afirmou que a conferência, convocada por ele em abril, e que custou R$ 8 milhões, é indispensável. "Nossa legislação na área é muito antiga e não responde às nossas necessidades. O Código Brasileiro de Comunicações é de 1962. Mudou o País, o mundo, a comunicação. Mas as mudanças não foram acompanhadas pela legislação. A Constituição de 1988 previu a elaboração de leis que regulamentariam, mas essa determinação não foi observada, acelerando o envelhecimento dos marcos legais".
Empresas Abandonam Conferência
Lula criticou os empresários que abandonaram a conferência, sob o argumento de que era um jogo de cartas marcadas. "Não será enfiando a cabeça na areia como avestruz que resolveremos o problema. Isso vale para todos nós: governo, empresas de comunicação, trabalhadores, movimentos sociais, ouvintes, leitores e internautas. É chegada a hora de uma decisão que resgate os acertos e corrija o passado."
O presidente afirmou ainda que hoje há uma forte interiorização dos jornais - neste ano, dos mais de R$ 600 milhões da propaganda oficial, R$ 100 milhões foram para os meios de comunicação do interior. Afirmou que há cinco anos os grandes jornais do eixo Rio/São Paulo/Brasília têm uma tiragem de 900 mil exemplares, enquanto os do interior chegaram a 1,7 milhão.
Durante a cerimônia de abertura o ministro das Comunicações, Hélio Costa, foi muito vaiado. "Que papelão, deixa de ser patrão", gritavam os delegados.
O presidente da Rede Bandeirantes e da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), Johnny Saad, afirmou que "para existir a democracia são necessárias algumas qualidades: liberdade de expressão, liberdade comercial, diversidade, pluralidade. Porque temos hoje uma organização que não deixa nenhum outro grupo entrar lá.
Nota do Blog:
Mantenho contatos diariamente durante a Conferência com Robson do Cabugi, blogueiro em Lajes que Participa da Conferência no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília. Robson realizou esse ano o primeiro encontro da classe na cidade de Lajes que foi de suma importância para os que compareceram, ocasião em que foram expostas normas, procedimentos e conhecimentos a serem utilizados e assimilados por esses titulares pela Net.
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