quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PSB NO DF PROTOCOLA NA CÂMARA LEGISLATIVA PEDIDO DE IMPEACHMENT CONTRA O GOVERNADOR DO DF

Populares fazem manifestações no DF

Arruda já é alvo de sete pedidos de impeachment

Acompanhado por correligionários, o presidente do Diretório Estadual do PSB no Distrito Federal, Marcos Dantas, protocolou no início da tarde de hoje, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, pedido de impeachment contra o governador do Estado, José Roberto Arruda (DEM), e de seu vice, Paulo Octávio (DEM).

Até o momento, sete pedidos para destituir Arruda do cargo já foram registrados na Mesa Diretora da Casa. O governador é apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos articuladores de esquema de arrecadação e distribuição de propina a membros da base aliada de seu governo, ação investigada pela Operação Caixa de Pandora, deflagrada na sexta-feira.

O presidente do PSB-DF deu entrada no pedido às 15h40. Em nota divulgada à imprensa, Dantas defendeu uma apuração "rigorosa" das denúncias contra Arruda e Octávio. No documento protocolado na tarde de hoje, o PSB pede ainda a punição de todos os deputados distritais envolvidos no escândalo, inclusive do parlamentar Rogério Ulysses (PSB-DF), cujo nome foi mencionado no processo que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa, Ulysses pediu na terça-feira o afastamento voluntário da função. "Quero "evitar qualquer tipo de constrangimento", esclareceu o deputado, em nota.

Na manhã de ontem, a Câmara Legislativa recebeu dois pedidos de abertura de investigação contra o governador, um protocolado pelo PSOL e outro pela Ordem dos Ministros Evangélicos do Gama. À tarde, foi a vez do PT-DF e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) ingressarem com pedidos. Na terça-feira, entraram com propostas para destituir Arruda do cargo os advogados Evilásio Viana dos Santos e Anderson Siqueira.

Ainda hoje, o governador do DF deve ser alvo de outro pedido de impeachment, de autoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Antes de ser aberto um processo de impeachment, os pedidos precisam ser confirmados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa e ratificados por dois terços dos parlamentares da Casa, o que corresponde a 16 dos 24 deputados distritais.

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