“Os entendimentos caminham para a escolha natural do deputado Hermano Moraes”, disse Henrique Alves, presidente do diretório estadual do PMDB-RN, durante a reunião da executiva nacional do PMDB com os diretórios regionais e das capitais, em Brasília, nesta quarta-feira (6).
Por sugestão do líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados, a executiva nacional do partido transformou em determinação a recomendação de lançar candidatos próprios a prefeito em todas as capitais.
O PMDB também vai priorizar candidaturas do partido para as cidades onde há possibilidade de segundo turno nas eleições de 2012 e nos municípios pólo das diferentes regiões.
BANCADA UNIDA
Na última reunião da bancada do PMDB, antes do recesso parlamentar, o deputado Henrique Alves fez um balanço positivo do trabalho realizando no 1º semestre do ano.
Com a saída de Mendes Ribeiro (PMDB-RS) para a liderança do governo no congresso, o novo 1º vice-líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados será Marcelo Castro (PMDB-PI).
Ainda antes do recesso, a Câmara vota na próxima semana a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Por iniciativa do partido, na LDO vai constar a obrigatoriedade da execução das emendas parlamentares individuais apresentadas pelos deputados, segundo o líder do PMDB, para evitar o constrangimento de restos a pagar nos orçamentos futuros.
O partido também discutiu o andamento da reforma política em tramitação na casa. O PMDB, que inicialmente defendia o voto distrital, está construindo uma proposta intermediária entre o voto distrital e a lista fechada. “Seria uma mistura entre a eleição majoritária e a lista fechada com financiamento público de campanha”, disse Henrique Alves.
O líder do PMDB explicou que ainda não há acordo com os demais partidos que apóiam o sistema de lista fechada e o voto de legenda e financiamento de campanha exclusivo com dinheiro público.
Pela proposta que o PMDB vai defender, metade da bancada seria eleita em votação direta com financiamento privado de campanha e a outra metade, em lista fechada pelo voto de legenda com financiamento público. “Seria o voto distrital misto”, defendeu Henrique Alves.
O partido também vai propor a coincidência das eleições gerais em 2018. Os próximos prefeitos seriam eleitos para mandatos únicos de seis anos.
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