Geólogos do Governo Federal fizeram a primeira visita à cratera aberta na Guanabara
Foto: Rayane MainaraO
projeto para reconstrução da área destruída no bairro Mãe Luíza terá
custos elevados. Essa é a primeira avaliação feita pelo grupo formado
por quatro profissionais do Serviço Geológico do Brasil – órgão ligado
ao Ministério de Minas e Energia (MME), também conhecido como Companhia
de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – que está em Natal preparando
um relatório que será entregue à Prefeitura do Natal.
O documento deve ficar pronto até o fim desta semana e será constituído por orientações sobre as possibilidades de reconstrução, reparo e reocupação da rua Guanabara e suas adjacências. De acordo com os geólogos, é possível que a área com mais de 10 mil metros quadrados seja reurbanizada. A forma como esse processo será realizado ainda é uma incógnita.
Os
profissionais que chegaram à Natal, na noite da última segunda-feira,
16, e participaram de uma reunião com o prefeito Carlos Eduardo,
secretários municipais e moradores da área afetada, na manhã do
dia 17. O encontro foi na sede do Poder Executivo e, em determinados
momentos, o clima era de tensão entre os participantes, especialmente
quando os desabrigados reclamavam da suposta falta de assistência da
Prefeitura.
Os geólogos realizaram a primeira visita à cratera aberta na rua Guanabara. Os profissionais que já têm experiência em trabalhos pós-tragédias naturais fotografaram o local e observaram a destruição provocada pelos mais de 300 milímetros de água que caíram em Natal. “O que aconteceu aqui foi um desmonte hidráulico provocado por três fatores: sistema de drenagem subdimensionado, ocupação desordenada da área e acúmulo de água da chuva”, explicou o coordenador do grupo, Breno Beltrão.
Ainda de acordo com Beltrão, a preocupação da prefeitura é a de que os profissionais apresentem soluções para reocupação da área e reconstrução das residências destruídas na noite do último sábado, 14. “A Prefeitura quer que a área seja reocupada. Existe essa possibilidade, apesar de áreas de dunas não serem adequadas para construção. Vamos analisar a configuração do terreno e apontar as possibilidades. O que podemos adiantar é que esse projeto terá custos elevados”, pontuou Beltrão.
Além dos geólogos do CPRM, desde domingo, 15, um trio de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aponta soluções e auxilia a Prefeitura quanto aos procedimentos que devem ser adotados. “Todas essas medidas, além do fato da chuva ter diminuído, são responsáveis por hoje não contabilizarmos feridos ou mortos”, disse o engenheiro civil e geotécnico da UFRN, Ricardo Severo. O diagnóstico feito pelo grupo da UFRN seria entregue na noite de ontem ao prefeito.
Os geólogos realizaram a primeira visita à cratera aberta na rua Guanabara. Os profissionais que já têm experiência em trabalhos pós-tragédias naturais fotografaram o local e observaram a destruição provocada pelos mais de 300 milímetros de água que caíram em Natal. “O que aconteceu aqui foi um desmonte hidráulico provocado por três fatores: sistema de drenagem subdimensionado, ocupação desordenada da área e acúmulo de água da chuva”, explicou o coordenador do grupo, Breno Beltrão.
Ainda de acordo com Beltrão, a preocupação da prefeitura é a de que os profissionais apresentem soluções para reocupação da área e reconstrução das residências destruídas na noite do último sábado, 14. “A Prefeitura quer que a área seja reocupada. Existe essa possibilidade, apesar de áreas de dunas não serem adequadas para construção. Vamos analisar a configuração do terreno e apontar as possibilidades. O que podemos adiantar é que esse projeto terá custos elevados”, pontuou Beltrão.
Além dos geólogos do CPRM, desde domingo, 15, um trio de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aponta soluções e auxilia a Prefeitura quanto aos procedimentos que devem ser adotados. “Todas essas medidas, além do fato da chuva ter diminuído, são responsáveis por hoje não contabilizarmos feridos ou mortos”, disse o engenheiro civil e geotécnico da UFRN, Ricardo Severo. O diagnóstico feito pelo grupo da UFRN seria entregue na noite de ontem ao prefeito.
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