sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

DILMA DIZ ESTAR "TRANQUILA" SOBRE WIKILEAKS, INFORMA ASSESSORIA


Dilma diz estar ‘tranquila’ sobre Wikileaks, informa assessoria

Correspondência de embaixador americano relata ações de Dilma na ditadura.
Entre as ações, estariam três assaltos a bancos e o roubo de um cofre.

A presidente eleita, Dilma Rousseff, tomou conhecimento nesta sexta-feira (10) do teor da troca de correspondências entre um embaixador dos Estados Unidos e o governo norte-americano sobre a atuação dela durante a ditadura militar. Segundo a assessoria do gabinete de transição, Dilma “demonstrou tranqüilidade” ao se informar do telegrama confidencial divulgado pelo site WikiLeaks.

“Ela leu o noticiário e está tranquila. Não fez comentários”, informou a assessoria.

Em telegrama redigido em 2005, o então embaixador americano no Brasil John Danilovich afirma que Dilma Rousseff organizou três assaltos a bancos e planejou o assalto ao cofre do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. O roubo do cofre, creditado à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), grupo político-militar de oposição à ditadura, teria rendido US$ 2,5 milhões. Dilma nega ter participado de ações armadas quando militou em organizações de esquerda nos anos 60.

O telegrama faz parte de um lote de nove documentos obtidos pelo site WikiLeaks aos quais os jornais "Folha de S.Paulo" e "O Globo" tiveram acesso. Nos telegramas, não há nenhuma menção à fonte da informação a respeito da atuação atribuída à presidente eleita durante a ditadura.

Nesta sexta, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, informou, em entrevista por e-mail ao G1, que o governo norte-americano não tem provas sobre a suposta participação de Dilma Rousseff nas ações relatadas no telegrama.

“O governo dos Estados Unidos não tem qualquer informação que confirme essas alegações. Pelo contrário, temos com a presidente eleita um longo e positivo relacionamento, que começou em 1992 com um programa de intercâmbio e que continuou durante seus períodos como ministra de Minas e Energia e como chefe da Casa Civil da Presidência", afirma Shannon.
Fonte: G1

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