Dilma durante encontro com o primeiro-ministro russo, Dimitri Medvedev
Em visita a Moscou, a presidente Dilma Rousseff falou rapidamente com jornalistas sobre a política interna brasileira, comentando sobre o veto à mudança na Lei dos Royalties. "Nós vivemos em uma democracia em que existe o executivo, o legislativo e o judiciário. O poder legislativo é autônomo, independente e tem todas as condições de decidir contrariamente à minha decisão. Eu acredito que a minha decisão foi justa, diante da legislação, que diz claramente que não se pode descumprir contratos".
Em visita a Moscou, a presidente Dilma Rousseff falou rapidamente com jornalistas sobre a política interna brasileira, comentando sobre o veto à mudança na Lei dos Royalties. "Nós vivemos em uma democracia em que existe o executivo, o legislativo e o judiciário. O poder legislativo é autônomo, independente e tem todas as condições de decidir contrariamente à minha decisão. Eu acredito que a minha decisão foi justa, diante da legislação, que diz claramente que não se pode descumprir contratos".
A presidente comentou ainda que é
muito importante que haja um compromisso com a educação de qualidade para todos
no Brasil. "Nós só vamos ser um País desenvolvido quando tivermos uma
educação de qualidade. O petróleo é um bem finito, não-renovável. Tudo que ganhamos
de petróleo tem que ser deixado como riqueza permanente, que é a educação que
cada um carrega".
E continuou: "Eu já fiz
todos os pleitos. O maior é vetar. Não tenho mais o que fazer; não há nada mais
forte que o veto. Não há um gesto mais forte que o veto. Que cada um vote com a
sua consciência. Não tem crise (com o Congresso). O funcionamento da democracia
é assim. Quado eu era mais nova, tudo no Brasil virava crise, mas um tipo de
crise que tinha consequências mais graves".
Ontem, o Congresso aprovou o requerimento
de urgência para analisar o veto presidencial. Assim, o dispositivo deve ser
analisado na próxima terça-feira em sessão conjunta dos deputados e senadores.
Sobre a recente polêmica de uma
possível suspensão da importação de carne bovina brasileira pela Rússia, Dilma
informou que o primeiro-ministro Medvedev garantiu que o resultado das
discussões será positivo. "Ele não me comunicou a decisão final, mas
considera que as empresas brasileiras tomaram todas as medidas
necessárias" e que o país pode continuar confiando na qualidade do produto.
F: economia.terra
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