Hoje, no Brasil, existem quase 1,2 mil associações
desse tipo, que realizam mais de 2 mil projetos por ano.
Com o objetivo de aprimorar o conhecimento acadêmico dos jovens e fortalecer o empreendedorismo no Brasil, o senador José Agripino (RN) apresentou projeto de lei (PLS 437/2012) que disciplina a criação e organização das empresas juniores no país. Conhecidas como associações civis, sem fins lucrativos, constituídas exclusivamente por alunos das mais diversas áreas da graduação de instituições de ensino superior, as empresas juniores possuem como meta estimular o espírito empreendedor e promover o desenvolvimento técnico, acadêmico, pessoal e profissional dos estudantes.
“Essas associações propiciam o preparo acadêmico e a
experiência profissional, de maneira a fortalecer o empreendedorismo,
proporcionando a integração das instituições de ensino superior com a empresa e
a sociedade e, assim, capacitando os alunos de graduação para o mercado de
trabalho de maneira mais competitiva”, explicou o autor do projeto, que também
é líder do Democratas no Senado. O parlamentar garantiu que a aprovação dessa
matéria será um de seus principais objetivos para o ano de 2013. Atualmente o
projeto aguarda relatoria na Comissão de Educação.
Hoje, no Brasil, existem quase 1,2 mil empresas
juniores, que realizam mais de 2 mil projetos por ano. São mais de 27 mil
universitários espalhados pelo país. O projeto recebeu o apoio da Confederação
Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, que representa 14 federações
do setor e está presente em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Representantes da associação estiveram com o líder do Democratas nessa
terça-feira (18) e elogiaram a iniciativa do parlamentar.
“Já era interesse da Brasil Junior conquistar a
regulamentação das empresas juniores porque isso vai acarretar em consequências
positivas, como a segurança jurídica e o fortalecimento do empreendedorismo”,
disse a atual presidente da Brasil Junior, Ana Paula Pereira. O futuro
presidente da associação, Marcus Barão, que assume o mandato no ano que vem,
garantiu que conversará com outros parlamentares sobre a importância do
projeto. “Esse será um foco, essa integração com o Senado será muito importante
para avançar na regulamentação que a gente tanto precisa”.
As empresas juniores surgiram no país em 1987, depois
de uma convocação da Câmara de Comércio França-Brasil. De lá para cá foram
criadas dezenas de entidades com esse perfil nas mais diversas áreas de
aprendizado de nível superior. Por meio da vivência empresarial,
essas empresas oferecem serviços de qualidade a um custo baixo para
empresas, entidades e para a sociedade em geral, sob a supervisão de
professores e profissionais especializados.
Conheça o projeto
Segundo o projeto do senador José Agripino, as empresas juniores são associações educacionais, sem fins lucrativos, que devem ser acompanhadas por professores da instituição superior ou profissionais habilitados que supervisionem as atividades. Podem exercer consultoria e assessoria a empresários e empreendedores; promover o desenvolvimento econômico e social da comunidade.
Segundo o projeto do senador José Agripino, as empresas juniores são associações educacionais, sem fins lucrativos, que devem ser acompanhadas por professores da instituição superior ou profissionais habilitados que supervisionem as atividades. Podem exercer consultoria e assessoria a empresários e empreendedores; promover o desenvolvimento econômico e social da comunidade.
De acordo com a matéria, a renda obtida com os
projetos e serviços prestados pelas empresas juniores nos seus respectivos
segmentos de atuação deverá ser reinvestida na atividade educacional de
associação. “A criação e organização dessas associações carecem de
regulamentação, por isso propus esse projeto de lei com o intuito de
aperfeiçoar e fortalecer a existência das empresas juniores”, explicou o
senador potiguar.
F: AssCom
Nenhum comentário:
Postar um comentário