Como era de se esperar, os
vereadores ficaram indignados com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que
propõe a extinção do salário de vereadores em municípios com menos de 50 mil
habitantes e já organizam um ato em Brasília, para a próxima semana, com o
intuito de pressionar os parlamentares.
O presidente da União dos Vereadores do
Brasil (UVB), Gilson Conzatti, que atua na câmara de Iraí (RS), alega que a PEC
é inconstitucional. Ele defende que senadores não podem legislar sobre salários
de vereadores, e afirma que a proposta pode abrir margem para a instauração de
um "mensalão municipal".
"Na medida em que o vereador perde o poder econômico, seus subsídios, fica à mercê dos prefeitos e se instala um mensalão municipal. Os vereadores ficam sem poder de decidir, porque não têm subsídio, que é pouco em alguns casos, e quando precisa de voto acabam negociando, como fazem no Congresso", disse. "Se no Senado, onde eles têm aquela estrutura milionária, existe corrupção, imagine nas câmaras com os vereadores sem condições de se manter".
"Na medida em que o vereador perde o poder econômico, seus subsídios, fica à mercê dos prefeitos e se instala um mensalão municipal. Os vereadores ficam sem poder de decidir, porque não têm subsídio, que é pouco em alguns casos, e quando precisa de voto acabam negociando, como fazem no Congresso", disse. "Se no Senado, onde eles têm aquela estrutura milionária, existe corrupção, imagine nas câmaras com os vereadores sem condições de se manter".
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