RASCUNHOS (III) - UM MISTO DE PAIXÃO E AMOR
Por algum tempo cheguei a pensar
que paixão era coisa de adolescente.
Talvez pela associação que fazemos da paixão
a um breve prazo de subsistência.
Porém, nesse exato momento, tenho certeza
que o tempo não é fator determinante,
para impedir tal sentimento.
Em face de tal sensação,
não consigo fazer dicotomia
entre a paixão e o amor.
Penso que é paixão,
pela coragem atrevida que ora me invade;
penso que é amor,
pela confiança e paz que me proporciona;
penso que é paixão e que é amor,
diante de um desejo que não tem celeridade.
Sendo assim, encontro-me embriagado,
embora que nesse instante,
só tenha tragado apenas uma taça desses sentimentos.
E frente a essa dualidade reflexiono:
Será que estou apaixonado, à vista do amor?
Ou, será que estou amando apaixonadamente?
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