Na chapada da serra, região de
potencial agrícola, uma comunidade migrou para um município vizinho. A população
que sempre foi assistida em momentos de dificuldades perdeu todo apoio que
tinha do governo municipal. O abastecimento d’água em carros pipas foi o maior
dos descontroles. Sem pauta e sem organização algumas famílias deixaram de
receber o benefício por motivos de opções políticas, uma prática detestada por
todos e que penalizou por oito anos moradores de várias comunidades do município.
Fatos esses comprovados que envergonham
pela maneira como foram os critérios adotados. Desde a catalogação dos
moradores ou simplesmente pela pressão e índole discriminatória por motivos
claros de interesses políticos. Prática essa que poderiam muitas famílias ingressar
com ações judiciais. Alguns casos quando alguém indagava pela discriminação,
dificultavam os esclarecimentos, até insinuando o Exército Brasileiro sendo o
responsável pela distribuição do produto.
Na região da caatinga de vocação
pecuarista, uma comunidade foi levada a transferir mais da metade dos seus títulos
de eleitores, indevidamente. A maioria sem comprovação de endereços, conseguiu,
mesmo assim, um vereador furtar a identidade do lugar transferindo os eleitores
por este crime eleitoral e indigno. Situação essa acompanhada e divulgada pelo
Jornal Cajarana e que no final, ficou por isso mesmo: sem interferência dos
poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário. Procedimento ilegal, onde
caracterizou a perda de identificação da comunidade, deixando sem credenciais
seus moradores junto ao seu município. Ferindo assim, a dignidade do homem da
zona rural.
Greves constantes de professores
Santana do Matos foi destaque nos
últimos anos pelas constantes greves dos profissionais de educação. As
reivindicações eram vistas pelo governo como uma afronta ou empecilhos para administrar. Uma arrogância natural das linhas de ações que mesmo
obedecendo as normas e cedendo os direitos e corrigindo os salários faziam
questão de serem incoerentes, impopulares e impetulantes.
Entenda porque Santana foi penalizada pelo índice do FPM
Informações ao IBGE pelo próprio
município de seus índices e parâmetros que servem de aferição para o
desenvolvimento socioeconômico, comparados aos anos anteriores e a outros
lugares nas mesmas condições, foram decisivos na aferição feita. Informações e
isenções de opções de emprego, motivação â pecuária, motivação ao trabalho,
estabilidade ou crescimento de população, qualidade de vida e tantos outros
itens que foram retirados da população, concorreram diretamente para a
diminuição da população em mais de 100 pessoas, concorrendo assim, para a perda
de 0,2 no índice de classificação do FPM. Baixando de 1,0 para 0,8 para 2013.
Uma perda de 2 Milhões de reais por ano, quase R$ 200.000,00 por mês.
Santana do Matos foi a única cidade no Rio Grande do Norte que teve o índice de classificação do FPM recuado.
Santana do Matos foi a única cidade no Rio Grande do Norte que teve o índice de classificação do FPM recuado.
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