quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

TRAGÉDIA NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO

Veículos desciam encostas abaixo muitos deles sendo totalmente soterrados
Chuvas causam a maior tragédia da região serrana do Rio de Janeiro
Número de mortos já passou de 300; desabrigados chegam a quase mil
O número de mortos em decorrência das chuvas que atingem a região serrana do Estado do Rio já passa de 300, na manhã desta quinta-feira (13). Segundo a informação passada pela assessoria da prefeitura de Nova Friburgo, até o fim da noite, eram 155 mortos. De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil de Teresópolis, Flávio Luiz de Castro, mais 16 corpos foram levados para o IML do município no início da manhã. No final da noite desta quarta, o número de mortos na região era de 130. Em Petrópolis, o prefeito Paulo Mustrangi confirmou 34 mortes até as 22h30 de quarta.

Durante a madrugada as buscas foram interrompidas em vários pontos por falta de iluminação. As buscas foram retomadas na manhã desta quinta.

Em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, o número de vítimas supera o das chuvas que castigaram o Rio em abril de 2010 e mataram mais de 250 pessoas. O Governo Federal anunciou que vai liberar mais de R$ 780 milhões para os municípios afetados no Estado do Rio e de São Paulo. Com mais de 130 mortes, Teresópolis enfrenta sua maior tragédia. Segundo o coronel Flávio Castro, da Defesa Civil.

- Esse é o maior desastre de toda a história de Teresópolis. O número de vítimas pode aumentar. Nossa maior dificuldade é a questão do acesso. Ao todo, são mil homens trabalhando.

Em Petrópolis, as mortes ocorreram nas localidades Ponte Vermelha, Gentil, Madame Machado e Brejal, de com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado.

Chuvas castigam região serrana
O Rio de Janeiro viveu nesta quarta-feira (12) um dos dias mais trágicos de sua história. As chuvas intensas que castigaram a região serrana do Estado deixaram mais de 250 pessoas mortas, segundo informações da secretaria de Saúde e Defesa Civil. O número de mortos em Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo superam as chuvas que castigaram o Rio em abril de 2010 e mataram mais de 250 pessoas. O Governo Federal anuncioi que vai liberar mais de R$ 780 milhões para os municípios afetados no estado do Rio e de São Paulo.

Com mais de 130 mortes, Teresópolis enfrenta sua maior tragédia. Segundo o coronel Flávio Castro, da Defesa Civil, o número de desabrigados passa de 900 e já são mais de 1.200 desalojados no município.

Veja fotos da tragédia

Cenas impressisonam ao amanhecer do dia
- Esse é o maior desastre de toda a história de Teresópolis. O número de vítimas pode aumentar. Nossa maior dificuldade é a questão do acesso. Ao todo, são mil homens trabalhando.

Veículos abandonados muitos deles estavam nas ruas
 Distruição atingiu residências de todas as classes sociais

Em Nova Friburgo, o número de mortos também já passa de cem, entre as vítimas estão três bombeiros. Em Petrópolis, as 18 mortes ocorreram nas localidades Ponte Vermelha, Gentil, Madame Machado e Brejal, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado. As autoridades acreditam que o número de mortes na cidade pode passar dos 40.

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta quarta-feira (12) a medida provisória que libera R$ 780 milhões em créditos extraordinários para os municípios afetados pelas fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro, São Paulo e outras localidades.

Problemas antigos
A população das localidades de Benfica e Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na região serrana do Rio, está acostumada a sofrer com a força das chuvas. Quem mora próximo ao rio Santo Antônio sente mais os efeitos das cheias. No entanto, os relatos dos sobreviventes dizem que nunca a água chegou ao nível que alcançou desta vez.

Nério da Costa Mesquita, de 83 anos, alugava uma casa em Benfica e perdeu tudo. Só lhe restou a roupa do corpo.

- Começamos a levantar as coisas, mas não imaginamos que a água ia subir tanto. Foi muita água. Agora tenho de esperar, sem água [para beber], sem mantimento, sem nada.

O proprietário da casa de Mesquita, Nilson Moreira de Macedo, que mora no mesmo terreno, também mantinha uma oficina na área. Ele perdeu o local onde morava e todos os objetos de trabalho.

- Não afetou só minha casa, mas o local de trabalho. Moro aqui há 35 anos. Nunca vi nada assim.
F: Agência O Dia

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