Vazão da barragem Armando Ribeiro Gonçalves (ARG) - em 2008 inundou várias cidades do Vale do Açu
Enchentes preocupam moradores do Vale do Açu
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Ponto de Vista - Dutra Assunção
Populações do Vale do Açu acompanham com atenção os noticiários das chuvas no Estado, principalmente quando o assunto é a segurança da barragem Armando Ribeiro Gonçalves. Ninguém garante que a barragem tenha segurança suficiente para suportar um volume de água maior, pelo qual, a sangria inundou municípios a jusante em 2008.
Essa necessidade de controle e condições técnicas, acreditamos que foram analisadas e aparelhadas pelos engenheiros e técnicos dos órgãos responsáveis pelo maior reservatório de águas do Rio Grande do Norte. Sabem eles que as possibilidades de precipitações pluviométricas acima dos índices programados são prováveis, calculáveis e indesejáveis.
Em Jucurutu cidade a montante da barragem (ARG) foram inundadas 135 casas mos bairros Vila Sta Izabel e Conj do DNOCS na noite do domingo, 23, até a madrugada da segunda, 24
Construções nas cidades do interior parecem não ser fiscalizadas, observadas ou mesmo assessoradas pelos responsáveis na construção civil. Parâmetros de precipitações, níveis, tempo e duração de chuvas são lembradas por anotações de anos anteriores ou baseadas em médias por informações do passado onde os registros apresentam índices decrescentes. O quadro agora mudou, além da agravante acrescida por populações desinformadas e mal preparadas para enfrentar os problemas.
Notícias de inundações, açudes com fissuras, arrombamentos ou chuvas fortes em regiões a montante da grande represa ARG deixam as cidades a jusante em estado de alerta. As chuvas que caíram sobre o município de Jucurutu na madrugada desta segunda-feira, 24, deixam claro, os parâmetros e limitações de nossa construção civil.
Construções nas cidades do interior parecem não ser fiscalizadas, observadas ou mesmo assessoradas pelos responsáveis na construção civil. Parâmetros de precipitações, níveis, tempo e duração de chuvas são lembradas por anotações de anos anteriores ou baseadas em médias por informações do passado onde os registros apresentam índices decrescentes. O quadro agora mudou, além da agravante acrescida por populações desinformadas e mal preparadas para enfrentar os problemas.
Um fato novo é registrado deixando claro as mudanças climáticas, variando causas e efeitos: regiões frias sofrem alterações significativas, chegando a nevar, regiões quentes atingindo fenômenos envoltos em temperatura altas e baixas, umidade e chuvas torrenciais. Não estamos isentos das conseqüências iguais as que vemos todos os dias pela televisão, são fatos reais e possíveis que seriam amenizados por ações preventivas.
Cratera na parede do açude Itans em Caicó
Velhos açudes apresentam fissuras, verdadeiras crateras em suas paredes, igual a noticiada recentemente sobre o açude Itans, chamando a atenção da defesa civil em Caicó, como agravantes dezenas de outros reservatórios - pequenos açudes e barreiros são construídos sem nenhuma orientação técnica ou fiscalização de órgãos competentes. No Itans, uma falha se apresentou na parte interna da muralha que represa e sustenta a forte pressão da água, no local onde existem os batentes de acesso ao porão. Informações preliminares não confirmaram o tamanho da cratera, a princípio citados quatro metros aproximadamente.
Responsável pela manutenção do Itans em Caicó, comunicou a direção na capital, para que os engenheiros do órgão também possam avaliar os danos. “Segundo os técnicos locais, a escadaria é o local de mais turbulência, ou seja, onde as águas do açude impulsionadas pelo vento chocam com maior força. O impacto causa a infiltração por baixo de degraus, ocasionando a degradação. Em 2010, foi feito um trabalho paliativo para conter a fenda, mas agora a situação só pode ser revertida com a reforma integral”, publicaram os sites locais.
As populações não entendem, principalmente as que vivem sobre essas áreas de risco, por que essas providências e ações são tomadas exatamente na época das chuvas, um momento inadequado e impossível de executar trabalhos eficientes nesses setores. Um atraso significativo comparando aos países do oriente onde convivem com esses problemas, onde precauções, trabalho e tecnologia, amenizam as conseqüências a níveis baixíssimos de óbitos e danos materiais.
E qd chega a epoca d chuva temos que rezar para que o pior não aconteça... Só nos resta rezar...
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