Joalherias de luxo, sedes de banco e escritórios são posses da Santa Sé,
mas ficam “escondidas” nas mãos de empresas disfarçadas | Foto: Greudin
/ Wikimedia Commons
Após meses de investigação, o jornal britânico The
Guardian afirmou ter provas de que o Vaticano construiu um verdadeiro
império de propriedades com o dinheiro que recebeu do ditador fascista Benito
Mussolini, em 1929, noticiou O Globo.
O diário alega que diversas joalherias de luxo, sedes de banco e escritórios em localizações privilegiadas de Londres são posses da Santa Sé, mas ficam “escondidas” nas mãos de empresas disfarçadas.
Segundo o jornal, arquivos públicos antigos e históricos de empresas indicariam que o começo dos investimentos da Igreja aconteceu justamente depois de receberem milhões do regime fascista, em troca da independência do Estado do Vaticano. Após anos, o capital do vaticano se multiplicou e hoje beira os US$ 900 milhões.
O Guardian ainda ressalta que o sigilo sobre este assunto até poderia ser compreensível nos tempos de guerra, mas que “não faz mais sentido nos tempos atuais”.
F: Portal Imprensa
Faça seu Comentário, aqui no Redação Cajarana
COMENTÁRIOS NO SITE DE ORIGEM:
Comentário
de: Pedro Carraro | 22 de janeiro de 2013 | 21:20
Em 1929 a Santa Sé aceitou o acordo indenizatório proposto ainda em
1861, por ocasião da Reunificação da Itália, quando os antigos Estados
Pontifícios foram absorvidos pelo nascente reino.
Agora, criticar o Vaticano por ter sabido administrar bem o seu dinheiro (legítimo, porque trata-se de indenização) é o que mesmo? Inveja? Falta de assunto? Desejo de complicar?
Agora, criticar o Vaticano por ter sabido administrar bem o seu dinheiro (legítimo, porque trata-se de indenização) é o que mesmo? Inveja? Falta de assunto? Desejo de complicar?
Comentário de: francisco | 22 de janeiro de 2013 | 23:59
Pedro Carraro, o que deixa algumas pessoas abismadas é que eles
pregam o voto de pobreza e não cumprem. Tudo bem, ninguém quer viver na
pobreza, mas acumular riqueza e não dividi-las com os mais necessitados é
sacanagem. Pq eles não incrementam a economia de algum país pobre com
parte desse dinheiro?
Comentário de: Vagner Eifler | 23 de janeiro de 2013 | 0:18
É, muito legítimo, a Igreja detinha estas terras oriundas dum
“mensalão” dos prefeitos de palácio dos Francos, o esquema foi mais ou
menos assim: vocês dizem que nós somos os verdadeiros governantes do
Reino Franco e nós damos umas terrinhas (é mais ou menos como
“indenizar” os descendentes dos beneficiários das Capitanias
Hereditárias). E quem pagou as mamatas em todos os casos? O povão
trouxa!
Comentário de: Pedro Carraro | 23 de janeiro de 2013 | 8:47
Francisco, dinheiro nunca foi problema. O problema é a administração
do dinheiro. Vide o caso brasileiro: recentemente com o aerolulla e os
cartões corporativos, mais no passado os iates revestidos em jacarandá
dos militares. ou o dinheiro do petróleo no RJ, que, apesar de inundado
por estas verbas, tem cidades a mais de cem dias sem coleta de lixo e
onde uma menina de 13 morreu soterrada por um murro numa enxurrada.
Como a Igreja mantem o centro de acolhida Kunhantãi Uka suri (Casa da Menina Feliz), onde índias vítimas de abusos recebem apoio de freiras salesianas (só para citar um exemplo recentemente publicado pelo Sul21)?
Ainda bem que a Igreja soube investir o que recebeu de indenização.
Como a Igreja mantem o centro de acolhida Kunhantãi Uka suri (Casa da Menina Feliz), onde índias vítimas de abusos recebem apoio de freiras salesianas (só para citar um exemplo recentemente publicado pelo Sul21)?
Ainda bem que a Igreja soube investir o que recebeu de indenização.
}Comentário
de: Franklin Cunha | 23 de janeiro de 2013 | 8:57
It’s the economy, stupid” . ( bordão com o qual James Carville ,
acessor de economia de Clinton, caracterizou a campanha eleitoral do
então candidato à presidência dos EEUU).
Comentário de: zé bronquinha | 23 de janeiro de 2013 | 9:30
O Vaticano e sua história, onde inclui mortes, fraudes bancárias,
campanha para derrubar governos ainda é desconhecida do grande público.
Comentário de: chaplin | 23 de janeiro de 2013 | 9:40
Dinheiro nunca foi o problema??? Milhões morrendo de fome em todo o
mundo e o “entendido” vem com essa…miséria e ignorância são as
principais fontes do poder burguês mundial. Suas manipulações passam,
invariavelmente, por elas…mas tem gente que não consegue se despreender
da ideologia burguesa ensinada e praticada desde nossas primeiras
infâncias…
Comentário
de: chaplin | 23 de janeiro de 2013 | 9:45
Aquela lógica de que o poder, enquanto mais invisível, maior será. O
Vaticano sempre foi parceiro de monarcas e da alta burguesia.
Comentário de: Pedro Carraro | 23 de janeiro de 2013 | 10:18
Chaplin, não pegue o dito acima ao pé-da-letra e parcialmente. Leia
tudo o que escrevi. Dinheiro sempre existiu e sempre foi indevidamente e
mal gasto. Do qual os governos atuais e passados são exemplo.
Milhões morrem de fome em países riquíssimos e não é porque falte riqueza. Veja-se o próprio Rio de Janeiro e os milhões dos royalties do petróleo… cidades sem coleta de lixo e mortes por nas chuvas. Falta dinheiro?
Milhões morrem de fome em países riquíssimos e não é porque falte riqueza. Veja-se o próprio Rio de Janeiro e os milhões dos royalties do petróleo… cidades sem coleta de lixo e mortes por nas chuvas. Falta dinheiro?
Comentário de: Mário | 23 de janeiro de 2013 | 11:26
O “problema” é quando se usa o Vaticano e o seu famoso banco para
lavar dinheiro de políticos corruptos, mafiosos e traficantes, além de
outros criminosos de colarinho branco. Como a Igreja Católica gasta ou
acumula seu dinheiro é problema dela própria e dos católicos, mas quando
acoberta práticas ilícitas, aí sim o problema passa a ser da sociedade,
mais especificamente dos órgãos de persecução penal, como a Interpol,
Ministérios Públicos, polícias dos vários países onde atua e até mesmo
do Poder Judiciário.
Comentário de: marianomonkey | 23 de janeiro de 2013 | 12:34
engraçado é que os “anti-religião” ainda não culparam Jesus Cristo (ou o seu Pai) por isto também….
Comentário de: Sérgio Dantas. | 23 de janeiro de 2013 | 12:42
Sul 21, eu quero é novidade. Nunca foi segredo para ninguém que o
Vaticano é uma instituição suja. O último exemplo marcante foi a
omissão, por parte do papa Pio XII, perante o extermínio de judeus. De
lá pra cá, temos pedofilia, negação dos direitos das mulheres,
amordaçamento dos adeptos da Teologia da Libertação e por aí vai. O
cardápio da barbárie é muito amplo. O caro amigo Pedro Carraro brinca
com nossa inteligência, os meios de informações estão aí para desbancar
essas narrativas tolas. O Vaticano é um Estado especializado na arte da
pilhagem, prestou um grande desserviço ao cristinanismo e merece nosso
desprezo.
Comentário de: Diogo Terra | 23 de janeiro de 2013 | 13:23
O Vaticano também aparece em relações nebulosas com a Máfia.
Lembrando que o único regime político a suprimi-la foi o do Mussolini.
Com a queda deste, os capi voltaram a tocar o terror. E atingiram um
poder tal que influíam na Igreja. Porque o João Paulo I foi assassinado,
e o II se manteve por tanto tempo? Porque um resolveu mexer no vespeiro
e o outro fechou o bico.
Comentário de: Pedro Carraro | 23 de janeiro de 2013 | 13:54
Prezado Sérgio Dantas, longe de mim brincar com um assunto desses,
muito menos com a inteligência de quem lê o Sul21 (muito antes pelo
contrário, ou não estaria perdendo tempo em comentar aqui). Por outro
lado, uma leitura isenta do que é a Igreja Católica ao longo dos
séculos, vai nos mostrar que, ao contrário do que dizes, a dignidade das
mulheres deve muito ao catolicismo. A noção que temos hoje de
humanidade é a noção cristã. O que era a mulher antes do cristianismo?
Erros existiram (e existem), mas o somatório é positivo.
Comentário de: marianomonkey | 23 de janeiro de 2013 | 15:16
Não confunda cristianismo com catolicismo…
outra questão: por que tem no Vaticano, um obelisco?
Símbolo fálico, maçônico, e que se constitui numa projeção (ao céu) de uma pirâmide?
perguntas difíceis de serem respondidas?
outra questão: por que tem no Vaticano, um obelisco?
Símbolo fálico, maçônico, e que se constitui numa projeção (ao céu) de uma pirâmide?
perguntas difíceis de serem respondidas?
Comentário de: Pedro Carraro | 23 de janeiro de 2013 | 16:18
Prezado marianomonkey: pode-se ser cristão sem ser católico, mas não
pode-se ser católico sem ser cristão. No entanto, desde que Constantino o
oficializou como a religião do Império Romano, o fez “criando” o
Catolicismo no senso do Cristianismo Universal. E existem indicativos do
uso deste/neste sentido de universal desde o início da Igreja com
Inácio de Antioquia.
Comentário de: Pedro Carraro | 23 de janeiro de 2013 | 16:31
Prezado marianomonkey: aqui encontras a resposta para a “difícil pergunta de ser respondida”:
http://www.vatican.va/various/basiliche/san_pietro/it/basilica/esterno.htm
http://www.vatican.va/various/basiliche/san_pietro/it/basilica/esterno.htm
Comentário de: José Ricardo | 23 de janeiro de 2013 | 17:13
Nota-se o conteúdo maldoso da matéria quando esta afirma ‘dinheiro do fascismo’, ‘acordo com Mussolini’.
A tal pesquisa que levou meses de investigação, qq criança o faz em dois minutos clicando na internet.
Houve um tratado entre o Estado italiano e o Estado do Vaticano, com pagamento de uma indenização vultuoso a a este último. Nunca foi segredo…
Admira-me o Sul21 perder tempo divulgando bobagem
A tal pesquisa que levou meses de investigação, qq criança o faz em dois minutos clicando na internet.
Houve um tratado entre o Estado italiano e o Estado do Vaticano, com pagamento de uma indenização vultuoso a a este último. Nunca foi segredo…
Admira-me o Sul21 perder tempo divulgando bobagem
Comentário de: chaplin | 24 de janeiro de 2013 | 12:04
Religiões, e a história mostra, sempre foram o ópio de sustentação
dos povos em suas relações de convívio com suas classes dominantes. O
cristianismo, assim como o islãmismo, nada mais são que desdobramentos
do judaísmo, cabendo ao catolicismo uma diferenciação por sua amplitude e
caráter de oficialidade no mundo ocidental imputado pelo próprio poder.
Isso não é novidade.
ResponderExcluirBasta procurar pelo Tratado de Latrão.
Mussolini fez isso para receber o apoio da igreja ao facismo.