Atividade de repentista é reconhecida como profissão
Com a presença de mais de 30 repentistas de vários estados nordestinos, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou em decisão terminativa em 25/11 projeto de lei do deputado André de Paula (DEM-PE), que reconhece a atividade de repentista como profissão artística.
De acordo como o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), relator da proposta (PLC 174/07), a medida visa a atualizar lei que trata da regulamentação das profissões de artistas e de técnico em espetáculos de diversões (lei 6.533/78), que não incluía a atividade de repentista entre os artistas.
Repentista, pelo projeto, é quem usa o improviso rimado como meio de expressão artística cantada, falada ou escrita, com composição feita de imediato ou pelo recolhimento de composições de origem anônima ou da tradição popular. Assim, ressalta Crivella, são considerados repentistas os cantadores e violeiros improvisados, os emboladores e cantadores de coco, os poetas repentistas e os cantadores declamadores de causos da cultura popular, bem como os escritores da literatura de cordel.
Na avaliação da presidenta da CAS, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), o repente, muitas vezes, serve como instrumento de divulgação e apoio às causas sociais, uma vez que podem falar de ações de cidadania. Como exemplo, ela contou que repentistas já contribuíram com ações contra a dengue e a mortalidade infantil.
Rosalba disse ainda que no período da ditadura militar essa forma de expressão artística era um dos únicos meios de divulgação de mensagens educativas, na qual os estudantes encontravam estímulo para lutar pela liberdade.
De acordo como o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), relator da proposta (PLC 174/07), a medida visa a atualizar lei que trata da regulamentação das profissões de artistas e de técnico em espetáculos de diversões (lei 6.533/78), que não incluía a atividade de repentista entre os artistas.
Repentista, pelo projeto, é quem usa o improviso rimado como meio de expressão artística cantada, falada ou escrita, com composição feita de imediato ou pelo recolhimento de composições de origem anônima ou da tradição popular. Assim, ressalta Crivella, são considerados repentistas os cantadores e violeiros improvisados, os emboladores e cantadores de coco, os poetas repentistas e os cantadores declamadores de causos da cultura popular, bem como os escritores da literatura de cordel.
Na avaliação da presidenta da CAS, senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), o repente, muitas vezes, serve como instrumento de divulgação e apoio às causas sociais, uma vez que podem falar de ações de cidadania. Como exemplo, ela contou que repentistas já contribuíram com ações contra a dengue e a mortalidade infantil.
Rosalba disse ainda que no período da ditadura militar essa forma de expressão artística era um dos únicos meios de divulgação de mensagens educativas, na qual os estudantes encontravam estímulo para lutar pela liberdade.
Fonte: Poeta Assis Braga
do Blog Robson Pires
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