Grupo dinamarquês quer instalar Centro de Equipamentos eólicos no RN
Um dos maiores grupos empresariais do mundo na fabricação de turbinas eólicas pretende se instalar no Rio Grande do Norte. O diretor do grupo dinamarquês Vestas no Brasil, Marcelo Hutchisnski, terá audiência com a governadora Wilma de Faria para anunciar o início de estudos concretos para a instalação de um Centro de Serviços e Manutenção de Equipamentos da empresa em território potiguar. A audiência está marcada para as 11h30 desta quinta-feira (14), na Governadoria.
A Vestas responde atualmente por 20% do mercado mundial de turbinas eólicas, com mais de 38 mil turbinas instaladas. A empresa, através de seus equipamentos, é responsável pela geração de mais de 50 milhões de Megawatts (MW) de energia eólica no mundo. Nos próximos 60 dias, ela conduzirá um estudo de viabilidade técnica e de mercado que indicará a melhor localidade, a escala, os serviços e o investimento que a instalação do Centro de Serviços e Manutenção de Equipamentos no Rio Grande do Norte irá demandar.
O Governo do Estado, através das Secretarias de Energia e Assuntos Internacionais e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, proverá o apoio e organizará os elementos-chave para a instalação da empresa no Rio Grande do Norte. “Por orientação da governadora Wilma de Faria, estamos trabalhando na concepção de um Programa Estadual de Incentivo à Indústria Local de Equipamentos para Energia Renovável com vistas a maximizar o uso de mão de obra local e o estabelecimento de indústrias de equipamentos eólicos e solares no Rio Grande do Norte”, informa o secretário de Energia e Assuntos Internacionais do Estado, Jean-Paul Prates.
Segundo o secretário, além de iniciativas nas áreas de capacitação e tributação, o programa incluirá um fundo de investimentos estadual e o estabelecimento de um Pólo Industrial Bilateral, em aliança com o Ceará. Em abril, os governos dos dois estados firmaram um acordo para a montagem de um grupo de trabalho para estudar, conjuntamente, a estruturação do pólo, que seria delimitado entre os municípios de Mossoró/Baraúna (RN) e Aracati (CE).
"Mais do que um complexo industrial comum, queremos fazer do pólo industrial um conceito de parceria bilateral inédito no Brasil, entre dois estados vizinhos. Queremos pensar conjuntamente sobre os incentivos, atributos estruturais e insumos a serem disponibilizados. Queremos uma parceria firmada para pelo menos 10 anos, que dê segurança e vantagem competitiva aos empreendedores que escolherem o local para sediar suas indústrias de equipamentos eólicos", afirma Jean-Paul Prates.
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