Cresce número de armas apreendidas
A falta de registro, que poderia ter sido feito até 31/12 é uma das ilegalidades que faz o grande número de armas serem apreendidas. Quase 500 armas de fogo foram recolhidas pela polícia na região metropolitana de Natal em 2009, ultrapassando 46 ao número do ano anterior.
O major PM Alarico Azevedo, chefe de operações do comando de policiamento metropolitano, atribui esse crescimento ao aumento no patrulhamento da capital e na intensificação das ações da polícia. Segundo ele, a maioria é de revólveres, arma que ainda encontra uma facilidade na comercialização ilegal.
Essas armas foram apreendidas de pessoas que não possuem porte ou posse legal da arma, ou que não fizeram o recadastramento, que era possível até 31/12/200. Segundo o Major PM Alarico Azevedo, essas armas foram encontradas com pessoas envolvidas em algum tipo de crime. "Com esse tipo de ação, com certeza evitamos possíveis assaltos e assassinatos que ocorreriam na região da Grande Natal". Mas também existe o caso do cidadão que regularizou a sua arma e estava transportando-a. "Mesmo assim, ele é encaminhado à delegacia, pois trata-se de um crime portar arma sem o devido registro".
Do total de armas, a sua maioria é de revólveres, com 429 deles apreendidos. É um número alto, se comparado ao de pistolas, que foram 37. Para o major, a facilidade em negociar esse tipo de armamento no comércio ilegal é o que faz com que os bandidos a utilizem mais. Além desses tipos, a polícia ainda apreendeu duas armas de brinquedo, dois rifles, sete caseiras, três armas antigas e 15 espingardas de diversos calibres.
O major Alarico afirma que o aumento no efetivo e a intensificação do patrulhamento contribuiu para o crescimento das apreensões. Ele explica ainda que, apesar do constante trabalho da polícia, ainda há muitas formas de contrabando de armas ilegais, pelas quais os criminosos têm acesso ao armamento. "A pessoa pode trazer a arma em ônibus, carros, pelas fornteiras, ou pelo mar e rios, nos portos e até mesmo em algumas pistas de pouso clandestinas. É preciso um trabalho maior de investigação nesse sentido e uma melhor fiscalização nas fronteiras do nosso estado".
Prazo encerrado
O prazo dado pela Polícia Federal para o recadastramento das armas foi encerrado. Com isso, as armas que não foram registradas serão consideradas ilegais e quem for encontrado portando-as, mesmo que não saia em via pública com ela, estará cometendo um crime. Esssas armas não poderão ser mais recadastradas e não haverá a prorrogação do prazo.
A população, no entanto, ainda poderá entregar voluntariamente suas armas, desde que tenha em mãos a Guia de Trânsito, para poder transportar a arma até a unidade da PF. No site www.dpf.gov.br é possível baixar esse formulário, que tem validade de 72 horas. As armas não poderão ser transportadas contendo munição. Com a entrega da arma o dono receberá, posteriormente, uma indenização, que pode variar entre R$ 100 e R$ 300.
Nota do Blog:
Como cidadão, preocupado com os índices de criminalidade e insegurança considero o desarmamento total da população um caminho para se obter o controle do crime generalizado. Seria mais justo e logístico se começasse o tal desarmamento pela restrição da venda de armas e medidas mais severas ao fornecimento de munição. Aqui fica minha expressiva sensação de impotência como ser humano ante o problema: por que os assaltantes adquirem com facilidades armas e munições e os cidadãos não?
Essas armas foram apreendidas de pessoas que não possuem porte ou posse legal da arma, ou que não fizeram o recadastramento, que era possível até 31/12/200. Segundo o Major PM Alarico Azevedo, essas armas foram encontradas com pessoas envolvidas em algum tipo de crime. "Com esse tipo de ação, com certeza evitamos possíveis assaltos e assassinatos que ocorreriam na região da Grande Natal". Mas também existe o caso do cidadão que regularizou a sua arma e estava transportando-a. "Mesmo assim, ele é encaminhado à delegacia, pois trata-se de um crime portar arma sem o devido registro".
Do total de armas, a sua maioria é de revólveres, com 429 deles apreendidos. É um número alto, se comparado ao de pistolas, que foram 37. Para o major, a facilidade em negociar esse tipo de armamento no comércio ilegal é o que faz com que os bandidos a utilizem mais. Além desses tipos, a polícia ainda apreendeu duas armas de brinquedo, dois rifles, sete caseiras, três armas antigas e 15 espingardas de diversos calibres.
O major Alarico afirma que o aumento no efetivo e a intensificação do patrulhamento contribuiu para o crescimento das apreensões. Ele explica ainda que, apesar do constante trabalho da polícia, ainda há muitas formas de contrabando de armas ilegais, pelas quais os criminosos têm acesso ao armamento. "A pessoa pode trazer a arma em ônibus, carros, pelas fornteiras, ou pelo mar e rios, nos portos e até mesmo em algumas pistas de pouso clandestinas. É preciso um trabalho maior de investigação nesse sentido e uma melhor fiscalização nas fronteiras do nosso estado".
Prazo encerrado
O prazo dado pela Polícia Federal para o recadastramento das armas foi encerrado. Com isso, as armas que não foram registradas serão consideradas ilegais e quem for encontrado portando-as, mesmo que não saia em via pública com ela, estará cometendo um crime. Esssas armas não poderão ser mais recadastradas e não haverá a prorrogação do prazo.
A população, no entanto, ainda poderá entregar voluntariamente suas armas, desde que tenha em mãos a Guia de Trânsito, para poder transportar a arma até a unidade da PF. No site www.dpf.gov.br é possível baixar esse formulário, que tem validade de 72 horas. As armas não poderão ser transportadas contendo munição. Com a entrega da arma o dono receberá, posteriormente, uma indenização, que pode variar entre R$ 100 e R$ 300.
Nota do Blog:
Como cidadão, preocupado com os índices de criminalidade e insegurança considero o desarmamento total da população um caminho para se obter o controle do crime generalizado. Seria mais justo e logístico se começasse o tal desarmamento pela restrição da venda de armas e medidas mais severas ao fornecimento de munição. Aqui fica minha expressiva sensação de impotência como ser humano ante o problema: por que os assaltantes adquirem com facilidades armas e munições e os cidadãos não?
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