Decisão é da 1ª Vara da Justiça Federal, que acatou a solicitação
do MPF.Usuários terão 60 dias para mudar de plano sem cumprir carência.
A venda dos planos de saúde da Vivermais
Assistência Médica está suspensa por determinação da Justiça, conforme divulgou
o Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte nesta segunda (26). Segundo
a decisão da Justiça Federal, a empresa não estaria mais credenciada aos
hospitais, nem autorizando a realização de exames. Além de ter fechado as
portas. De acordo com o MPF, o plano era comercializado em Natal e Mossoró.
O juiz da 1ª vara Federal acatou a solicitação do MPF, e garantiu aos atuais usuários o direito à portabilidade especial de carências por até 60 dias. O benefício permite que os consumidores façam a adesão a outros planos sem a necessidade de cumprir prazos para o atendimento.
O juiz da 1ª vara Federal acatou a solicitação do MPF, e garantiu aos atuais usuários o direito à portabilidade especial de carências por até 60 dias. O benefício permite que os consumidores façam a adesão a outros planos sem a necessidade de cumprir prazos para o atendimento.
De acordo com a Justiça, a empresa não
estaria credenciada aos hospitais, nem autorizando a realização de exames, e
fechou as portas. Para o magistrado, a conduta do Plano de Saúde tem acarretado
prejuízo aos usuários que, diante da necessidade de atendimento médico, estão
sendo comunicados de que o referido plano está descredenciado, ou que o
atendimento está suspenso, devido ao atraso no pagamento da operadora aos
hospitais.
A decisão foi reforçada na última semana, quando
o juiz acatou embargos de declaração e um requerimento do MPF, esclarecendo
sobre a suspensão temporária da comercialização e autorizando a portabilidade
especial, além de incluir a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como ré
no processo.
“A ANS tem conhecimento dos problemas da
Vivermais desde abril, mas estaria agindo de forma omissa”, apontou o
procurador da República José Soares. No requerimento do MPF, o procurador da
República destaca que a agência - responsável por regular o funcionamento de
todos os planos de saúde do país - chegou a ser convocada a integrar o polo
ativo da ação, mas preferiu ficar “em cima do muro”, declarando que só iria se
posicionar após a conclusão de um procedimento administrativo.
F:G1 RN
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