Em poucos meses o contraste é visível no sertão
nordestino. Nada foi maquiado. A transformação segue à risca as intempéries da
natureza.
Açudes secos ...
Flora e fauna sentidas,
A vida sofrida,
O verde sem cor!
As cores perdidas,
A alma dolor ...
O sorriso cinzento,
O cacto sem flôr.
Flora e fauna sentidas,
A vida sofrida,
O verde sem cor!
As cores perdidas,
A alma dolor ...
O sorriso cinzento,
O cacto sem flôr.
O DEPOIS AQUI - EXPLODE A VIDA:
Águas barrentas ...
Sangrias a limpar,
A vida explodindo,
O sodoro a florir!
A terra molhada ...
A vida porvir,
Sementes plantadas,
A esperança chegada.
O ANTES E O DEPOIS
Dutra Assunção
Natal, 04/11/2012
Açudes secos ...
Flora e fauna sentidas,
O verde sem cor!
As cores perdidas,
A alma dolor ...
O sorriso cinzento,
O cacto sem flôr.
Águas barrentas ...
Sangrias a limpar,
A vida explodindo,
O sodoro a florir!
A terra molhada ...
A vida porvir,
Sementes plantadas,
A esperança chegada.
Caro amigo Dutra Assunção,
ResponderExcluirDestaco nessa postagem, entre outras reflexões, além da leitura das imagens, duas palavras: Vida e Esperança.
Observar as consequências da seca, nos remete a uma análise sob a ótica especialmente dos aspectos sociais e econômicos.
Quando você usa as palavras: A vida sofrida,
nos permite pensar não só na espécie humana, como na animal e na natureza.
Ressalto o nosso saudoso Luiz Gonzaga quando revela essa realidade nos trechos a seguir,
“Por farta d'água perdi meu gado
...
Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
"Intonce" eu disse, adeus Rosinha...”
É notório aí, que além da “vida sofrida”,
Há também uma grande esperança em dias melhores,
Retratado na aflição do homem em migrar devido a falta de condições que garantam sua sobrevivência,
Já aqui no seu texto, esta esperança é demonstrada com a expectativa depois das plantações. Me chamou atenção ainda,
“Águas barrentas ...
Sangrias a limpar,”
Seria a chuva em seu vasto sentido, um expurgador de mazelas?
Como sempre, provocastes uma excelente reflexão. Parabéns!
Josilene Guimarães.