Diretor da maior empresa de site de buscas no mundo procurou o senador, que julga o apoio fundamental para consolidação da proposta
Mariana Di Prieto
Mariana Di Prieto
A empresa do maior site de buscas do mundo mostrou apoio ao projeto de lei do senador José Agripino (RN) que estimula a criação de start-ups no Brasil. O diretor de Políticas Públicas do Google Brasil, Marcel Leonardi, procurou o parlamentar potiguar nesta quinta-feira (13), em seu gabinete, em Brasília, para oferecer parceria ao projeto de lei apresentado pelo líder do Democratas.
Segundo o diretor do Google, o teor e importância do projeto chamaram atenção da empresa, que se comprometeu a trabalhar para que a proposta seja consolidada o quanto antes no Brasil. “O Google quer ser parceiro deste projeto. Queremos divulgar essa iniciativa para que os jovens possam vir ao Congresso, se interessem pela matéria e saibam de que forma ela será útil para o país como um todo”, afirmou Macel.
As start-ups - que têm despontado no Brasil e no mundo nos últimos anos – especializam-se no desenvolvimento de pequenos projetos empresariais ligados à pesquisa, investigação e desenvolvimento de ideias inovadoras, geralmente ligadas à área da tecnologia. Para se ter uma ideia, o Facebook – uma das redes sociais mais acessadas no mundo - e o próprio Google começaram a partir de uma start-up. A Microsoft e a IBM, empresas de destaque no ramo de software, também iniciaram seus trabalhos como start-ups.
A iniciativa de apresentar um projeto de lei neste sentido, segundo Agripino, deve-se à necessidade de se investir na juventude brasileira e torná-la competitiva com jovens de outros países. “A juventude precisa saber que está acobertada, que tem respaldo para criar essas empresas com perspectivas de crescimento. Sabendo da proteção e dos incentivos fiscais, o jovem não terá medo de ousar e isso vai colocar o Brasil em campo de igualdade com outros países”, frisou Agripino.
De acordo com o líder no Senado, o apoio do Google será fundamental para divulgação, consolidação e sucesso do projeto. “Afinal, o jovem tem uma atenção privilegiada no meu mandato. Aqui no Congresso já tomei à frente na questão da tipificação dos crimes cibernéticos e agora quero estabelecer esse marco no incentivo às start-ups e outros projetos que possam tornar a internet um ambiente mais seguro”, contou.
Conheça o projeto
O projeto de José Agripino propõe a criação do Sistema de Tratamento Especial a Novas Empresas de Tecnologia, o SisTENET, e dá isenção tributária total pelo período de quatro anos às start-ups, além de incentivo adicional de mais um ano de desconto de 50% em todos os impostos do Sistema Integrado de Imposto e Contribuição das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (Simples). “Esse é o período de maior fragilidade dessas empresas, que precisam desses estímulos fiscais para crescerem e produzirem”, explicou o senador.
Segundo o projeto, são consideradas start-ups empresas que desenvolvem atividades relacionadas a serviços de e-mail, hospedagem e desenvolvimento de sites e blogs; comunicação pessoal, redes sociais, mecanismos de busca, divulgação publicitária na internet; distribuição ou criação de software original por meio físico ou virtual para uso em computadores ou outros dispositivos eletrônico móveis ou não.
Segundo o projeto, são consideradas start-ups empresas que desenvolvem atividades relacionadas a serviços de e-mail, hospedagem e desenvolvimento de sites e blogs; comunicação pessoal, redes sociais, mecanismos de busca, divulgação publicitária na internet; distribuição ou criação de software original por meio físico ou virtual para uso em computadores ou outros dispositivos eletrônico móveis ou não.
“Nós temos uma juventude criativa enorme, mas o país não tem um ecossistema equilibrado, seguro. Precisamos de incentivos e estabilidade jurídica para que o Brasil esteja em um patamar de igualdade de concorrência e oportunidade com outros países”, frisou Marcel Leonardi. “Finalmente nós encontramos um projeto que cria uma agenda positiva, um ambiente regulatório para a internet e as start-ups para que essas empresas apareçam e possam crescer com segurança”, acrescentou.
F: AssCom
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