O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realiza nesta quinta (27), cerimônia de apresentação do primeiro Parque Nacional (Parna) do Rio Grande do Norte, o Parque de Furna Feia. O evento acontece às 19h30 no Memorial da Resistência, em Mossoró, e contará com as presenças do presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, a Governadora do RN, Rosalba Ciarlini, os prefeitos de Mossoró e Baraúna, o secretário da SEMARH, Gilberto Jales, o diretor do IDEMA, Gustavo Szilagyi, além de outras autoridades locais.
Na sexta-feira (28),
das 8h às 11h, Vizentin lidera comitiva em visitação ao Parque, seguida de uma
reunião de planejamento estratégico desta Unidade de Conservação (UC) federal, entre
14h e 17h, no auditório da Biblioteca Municipal de Mossoró. As ações contam com
o apoio e a participação do IBAMA, SEMARH e IDEMA.
Além da apresentação
do PARNA Furna Feia, o ICMBio participa, em Natal, do VII Congresso Brasileiro
de Unidades de Conservação (CBUC), que começou no último domingo (23) e segue
até a quinta-feira no Centro de Convenções da capital potiguar.
Durante todo o
congresso, o ICMBio manterá, na área de exposições, um estande onde visitantes
e participantes do evento poderão ter acesso a informações sobre os programas e
projetos do Instituto, suas 312 UCs distribuídas por todo o país, os centros de
pesquisa, as publicações de cunho técnico-científico e ainda materiais de
divulgação que marcam os cinco anos de existência do mais novo órgão ambiental
do Brasil.
Parque Nacional da
Furna Feia
Abrangendo áreas dos municípios de Mossoró e Baraúna, o Parque Nacional da Furna Feia, criado por Decreto Presidencial em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, engloba 8.494 hectares, com ocorrência de 105 espécies de plantas, 101 espécies de aves, 23 espécies de mamíferos e 11 espécies de répteis.
Abrangendo áreas dos municípios de Mossoró e Baraúna, o Parque Nacional da Furna Feia, criado por Decreto Presidencial em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, engloba 8.494 hectares, com ocorrência de 105 espécies de plantas, 101 espécies de aves, 23 espécies de mamíferos e 11 espécies de répteis.
Além de abrigar
tamanha variedade de exemplares da flora e da fauna nacionais e ser um dos
maiores remanescentes do bioma Caatinga no Rio Grande do Norte, esta Unidade de
Conservação federal também tem importância no cenário de proteção do patrimônio
espeleológico brasileiro, pois já foram identificadas 205 cavernas em todo o
seu território. Desde 2002, tais estruturas são estudadas e protegidas pelo Centro
Nacional de Pesquisa e Conservação das Cavernas (Cecav).
As principais
cavidades do Parna são a Furna Feia, a Furna Nova e a Caverna do Lago, que
apresentam grande beleza cênica e destacada importância biológica. Há ainda o
Abrigo do Letreiro, em cujas paredes foram localizados vestígios arqueológicos.
Uma das prioridades de
gestão do Parque será o fomento à pesquisa científica no local, pois
acredita-se que os potenciais arqueológico, paleontológico e espeleológico da
Unidade sejam ainda maiores.
Centro Nacional de
Pesquisa e Conservação das Cavernas
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Cavernas é uma unidade descentralizada do ICMBio que atua na região do Parna Furna Feia desde 2002, desenvolvendo pesquisas relacionadas à identificação, caracterização e proteção de cavernas.
O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Cavernas é uma unidade descentralizada do ICMBio que atua na região do Parna Furna Feia desde 2002, desenvolvendo pesquisas relacionadas à identificação, caracterização e proteção de cavernas.
O estado do Rio Grande do Norte é o 7º em
número de cavernas no Brasil, com 563 cavidades constantes registradas no banco
de dados oficial do Cecav, sendo que o novo Parque apresenta 205 cavernas
atualmente conhecidas, o que evidencia sua grande relevância para a proteção do
patrimônio espeleológico brasileiro.
F: Assessoria-ICMBio
F: Assessoria-ICMBio
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