sexta-feira, 31 de julho de 2009

FESTA DE SANT'ANA EM SANTANA DO MATOS

FESTA DA PADROEIRA EM SANTANA DO MATOS - 2009

Comentar é preciso, corrigir é necessário, administrar não é fácil!

Na sexta passada (17), em Santana do Matos o povão ficou impaciente esperando boa música e educadamente escutou a seresta do deputado Luiz Almir, dizem os analistas políticos que o deputado perdeu os votinhos que tinha por aqui. Não foi cobrado cachê, portanto, foi uma opção de contenção de despesas!

Ora pois, numa sexta-feira, Festa em Santana, na praça pública, seresta! - Aí então já deduziram o que aconteceu ... foi um ensaio geral, que povo sensível! Quando o seresteiro chamou a governadora para falar ao público, aí valeu a experiência da “Guerreira”, despistou quando sentiu a inquietação da platéia, e sugeriu forró para o povão. Foi só alegria, muitas palmas pelo anúncio da nova atração.

Seria o caso da COVISA em Santana do Matos, vestir a camiseta de Davi e enfrentar o Golias! Colocar 10 a 15 mil pessoas em praça pública numa Festa coletiva, popular sem estruturas sanitárias, só mesmo um milagre pulverizador poderia resolver. Que digam os freqüentadores das barracas de lanches ao lado dos becos com suas paredes servindo de anteparo/mictórios, a céu aberto, ou os confortáveis atendidos em bancas do churrasquinho do Naldinho.

O etanol (CH3 CH2 CH), também chamado álcool etílico e, na linguagem popular, simplesmente álcool, é uma substância orgânica obtida da fermentação de açúcares, hidratação do etileno ou redução a acetaldeído[1][2], encontrado em bebidas como cerveja, vinho e aguardente. E quando esse produto é ingerido em grandes quantidades pelo ser humano e expelido pela urina (líquido excrementício, segregado pelos rins, e que, através dos ureteres, bexiga, uretra e meato urinário) exala um dos odores mais fortes sensibilizado pelo olfato humano: URINA! E assim fomos penalizados pela flagrância em plena ante véspera do encerramento da Festa de Sant’Ana! E assim merecemos ou não merecíamos?

Deveria mesmo dispensar o verbo e em palavras simples dizer muitas verdades sobre esse fato. Sendo ético segue algumas perguntas e questionamentos que o povo gostaria de fazê-las(los)::
a) - Quais seriam os órgãos públicos responsáveis ou irresponsáveis que não colocaram mictórios portáteis numa Festa em praça pública com mais de 10.000 mil pessoas?
b) – Quem tem o direito de só ganhar muito dinheiro na Festa de Santana e não assumir compromissos com a sociedade?
c) – Já que o executivo não toma providências, quais seriam as medidas a serem tomadas para o próximo ano. Temos representante da Vigilância Sanitária, temos Secretaria de Saúde ou seria necessário o Ministério Público intervir!
d) – Deveríamos ficar envergonhados! – Por que a grande omissão de ações, a falta de iniciativa, a vergonha que passamos aos olhos de muitos visitantes não é questionado no rádio, nas escolas, nos bares ou em praça pública?
e) – A Festa de Sant’Ana, deve ser também vista e administrada como uma Festa geradora de receita e renda. Foram dez dias de dinâmica em vários setores da sociedade, portanto, também é uma Festa em Santana, um grande evento que requer medidas e ações administrativas dos Poderes constituídos e segmentos responsabilizados.

Malgrado a barlavento (sentindo o aroma na semana seguinte pelas escotilhas em formato de janelas) estão situadas algumas Instituições da cidade, paralisadas como se fossem veleiros fundeados, onde seus funcionários nas horas de expedientes da semana preguiçosa após Festas, também vislumbram o centro.
Os becos ainda fedorentos com suas paredes grossas retratam um passado histórico, de uma cidade que cresce! E talvez um pseudo-intelectual diga, que lindo, é a história, precisamos conservar. É obrigação do poder público dar condições de higiene ao local, ao lugar e ao povo durante esses tipos deeventos. Dez a quinze mil pessoas juntas em Festa é muito aroma seu promoter!.

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