Nos dois crimes, os bandidos usaram praticamente o mesmo modo operacional e encontraram pouquíssimas dificuldades. As duas sedes judiciais não tinham nenhum tipo de segurança como câmera ou vigilantes. Nos dois, segundo servidores, existem seguranças armados durante o dia, mas à noite os prédios ficam vazios.
Em Patu, os bandidos violaram somente a área que funciona o Cartório Eleitoral. A seção ocupa duas salas do prédio e não continha armas, segundo Paulo Gustavo Lins, chefe do Cartório Eleitoral.
Até ontem, segundo Paulo, ainda era incerto o que havia sido realmente levado pelos bandidos. Ele acredita que documentos eleitorais tenham sido retirados do arquivo, mas não sabia dizer especificamente o que havia sido levado. "Os arquivos são relacionados a ações de investigação da Justiça Eleitoral referentes à campanha, prestação de contas de partidos políticos", explicou.
Até as 15h de ontem, eles aguardavam pela chegada de peritos da Polícia Federal. O caso ficará sob a responsabilidade da delegacia da PF de Mossoró, já que se trata de um crime contra a Justiça Eleitoral.
Em Martins, os bandidos levaram várias armas que estavam apreendidas. As armas são fruto de investigações policiais remetidas à Justiça. Até ontem não havia um número concreto de armas subtraídas, segundo Ana Paula, diretora do Fórum.
A equipe do Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró esteve no local durante a tarde de ontem fazendo os primeiros levantamentos.
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