Os impostos cobrados sobre produtos tipicamente consumidos no Carnaval podem chegar a 46% do preço, segundo levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). No caso das bebidas, que não são consumidas exclusivamente no Carnaval, mas também fazem parte das festas, a carga é ainda maior: sobre o preço do chope, 62,20% são impostos. O imposto que incide sobre um colar havaiano, por exemplo, chega a equivaler a 45,96% do preço. Máscaras e confetes também têm alta carga tributária. Do preço de uma máscara de plástico, 43,93% são impostos; sobre o confete e a serpentina, incidem 43,83%.
Quem tiver planos de comprar fantasia para celebrar o Carnaval vai arcar com uma carga tributária de 36,41% sobre o preço, se a roupa for feita de tecido. No caso de fantasias feitas com arame, os impostos são equivalentes a 33,91% do valor.
Bebidas que não são exclusivamente consumidas durante o Carnaval, mas que também acabam fazendo parte das festas, como a cerveja e a cachaça, também têm carga tributária elevada.
Segundo o IBPT, o imposto incidente sobre a cachaça, por exemplo, equivale a 81,87% do preço. Ainda de acordo com o instituto, 76,66% do preço da caipirinha é formado por impostos. No caso do chope, o percentual chega a 62,2%.
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