Mononucleose começa com dor de garganta, febre e gânglios inchados.
Quem pretende beijar bastante durante a folia precisa ter cuidado.
O carnaval está chegando e as ladeiras de Olinda vão ficar lotadas.
Muita gente aproveita para paquerar e beijar na boca. Para os solteiros,
a ocasião pode ser a oportunidade de encontrar o grande amor. O
problema é que um simples beijo pode transmitir uma doença pouco
conhecida, mas muito frequente
“Se transmite pela saliva em contato íntimo e o beijo é aliado da
doença nesse sentido. Em alguns ambientes como aglomerados urbanos, a
gente pode ter a transmissão por saliva através de um contato mais
próximo”, afirmou a médica Verônica Cisneiros.
O vírus é da mesma família do herpes. A doença começa com dor de
garganta, febre e gânglios inchados. “Depois do contato com o portador,
ela vai aparecer após um mês e meio. Por isso, é difícil relacionar uma
coisa a outra. Depois aparecem sintomas clássicos como dor no corpo,
cansaço, que são comuns a várias doenças como gripes e doenças
infecciosas”, acrescentou Cisneiros.
Em algumas pessoas, a enfermidade pode atacar o sistema nervoso ou
comprometer o baço. Não existe um tratamento específico para a
mononucleose. “A gente vai acompanhar a pessoa, usando remédio de febre,
para dor, antiflamatório para ajudar a diminuir as amídalas, porque, às
vezes, elas crescem muito. Se houver complicações, o médico vai estar
acompanhando”, disse a especialista.
A médica alerta, ainda, que mesmo depois que os sintomas desaparecem, o
vírus pode ser transmitido por até um ano e meio. “Se a pessoa tem a
doença, tem esses sintomas clássicos, faringite, muitas ficam de cama
porque se sentem cansadas. Mesmo depois de ficar boa, a pessoa ainda
pode passar a doença. Ela confere uma imunidade duradoura, não vai ter
várias vezes”, concluiu Verônica Cisneiros.
F: G1
F: G1
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