O NOSSO PAPEL
NUMA SITUAÇÃO TORPE
COMO ESSA
Alguns trechos do artigo de Merval Pereira de hoje :
"O controle político da chamada "nova classe média", que pode se transformar na célebre situação de a criatura se voltar contra o criador", tem provocado polêmica e se tornou a grande preocupação do ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e olhos e ouvidos de Lula na administração Dilma, no Fórum Social Mundial."
Ele chamou a atenção para a necessidade de não deixar a nova classe média "à mercê" dos meios de comunicação ...Gilberto Carvalho chegou a falar na criação de um sistema de comunicação de massas para transmitir a esses novos consumidores as ideias do governo.
A preocupação de se verem engolidos pelos monstros que eles mesmos criaram deve ter se agravado com a greve na Bahia. Tudo o que eles sempre pregaram, a desordem "a favor do povo", se voltou contra eles.
Como todo regime autoritário, a primeira ideia que tiveram foi não permitir que a 'nova classe C' tenha acesso aos meios de comunicação ou, mais grave ainda, criar um sistema de comunicação de massas, uma forma de passar ao povo apenas o que lhes interessa.
Vamos imaginar que isso venha a acontecer, o que saberiam e poderiam fazer muito bem, pois o que não lhes falta é verba para atingir o povo, mesmo que não leia nada como de hábito.
Trocaríamos o desânimo pela conversa. Passaríamos a conversar mais com as pessoas nas filas do supermercado, na portaria dos prédios, no cinema enquanto o filme não começa, puxaríamos papo com o garçon e o trocador.
Talvez ficássemos devendo aos autoritários um mundo mais ""eloquente"" e menos impessoal.
Para a classe "C" um bom papo é bem melhor do que um artigo de Reinaldo de Azevedo.
Vai pt! Te veremos adiante.
Como todo regime autoritário, a primeira ideia que tiveram foi não permitir que a 'nova classe C' tenha acesso aos meios de comunicação ou, mais grave ainda, criar um sistema de comunicação de massas, uma forma de passar ao povo apenas o que lhes interessa.
Vamos imaginar que isso venha a acontecer, o que saberiam e poderiam fazer muito bem, pois o que não lhes falta é verba para atingir o povo, mesmo que não leia nada como de hábito.
Trocaríamos o desânimo pela conversa. Passaríamos a conversar mais com as pessoas nas filas do supermercado, na portaria dos prédios, no cinema enquanto o filme não começa, puxaríamos papo com o garçon e o trocador.
Talvez ficássemos devendo aos autoritários um mundo mais ""eloquente"" e menos impessoal.
Para a classe "C" um bom papo é bem melhor do que um artigo de Reinaldo de Azevedo.
Vai pt! Te veremos adiante.
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