EDUCAÇÃO EM SANTANA DO MATOS EM GREVE UMA MANCHETE A NÍVEL MUNICIPAL

"EDUCAÇÃO AINDA EM MARCHA LENTA DIZ PNDA

No país, entre 2001 e 2007, a redução de analfabetos com oito e nove anos de idade foi só de 2,5 pontos. Esse percentual já foi bem maior (47% em 1982), mas, na atual década, vem caindo em ritmo mais lento, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNDA).

O Rio Grande do Norte também segue o ritmo lento de queda. Os números mostram que, em 2001, havia 29 mil crianças analfabetas nessa faixa etária e, em 2007, o número baixou para 28 mil, ou seja, a alteração nesses sete anos foi muito pouca até mesmo levando em consideração o aumento da população que pulou de 106 mil para 121 mil na faixa etária. Para os técnicos do IBGE, a medida que um indicador melhore, seu ritmo de queda tende a reduzir.

O problema é que, se continuar caindo na mesma velocidade de 2001 a 2007, o Brasil dificilmente cumprirá a meta de ter até 2022 toda criança plenamente alfabetizada aos oito anos, estipulada pelo movimento "Todos Pela Educação". Os dados do IBGE baseiam-se na informação de pais sobre se seus filhos sabem ler e escrever um bilhete simples.

O instrumento que mais se aproxima desse objetivo é a Provinha Brasil, teste do MEC que avalia o nível de alfabetização no segundo ano do Ensino Fundamental. Como a prova é feita e corrigida pelas próprias redes, sua divulgação fica a critério do estado ou município. Em Natal, a reportagem não conseguiu colher do município esses dados locais, da mesma forma acontecendo com o governo do estado".

Fonte: Blog da Serra

Nota do Blog Redação Cajarana: Ponto de Vista

Obrigado Val Araújo titular do Blog da Serra (.zip.net) por acompanhar as dificuldades enfrentadas pelo Ensino na nossa região. Suas informações pesquisadas e divulgadas encaixam como luvas nas mãos daqueles que não folhearam as cartilhas do saber ou pelo menos não enxergam a Educação como prioridade para o desenvolvimento de uma região.

Esses dados pesquisados servem como subsídios importantes para todas as Secretarias de Educação dos municípios da região Central, que sirvam para análise aos secretários e administradores, principalmente para os que deixam o Ensino do Município chegar as manchetes dos jornais com péssimos indicadores e agora chegando a não cumprir correções salariais previstas em Lei.

Meu caro Val Araújo, oportuno foi seu texto postado, retransmito-o acrescentando meus Pontos de Vista e mesmo assim, são poucos os santanenses que vão ler ou tomar conhecimento desse assunto.

A greve como ação dentro do processo de Ensino é indesejável, não contribui para melhoria dos índices citados mas ainda é a ferramenta disponível e legal que dispõe a classe dos professores para reivindicar os seus direitos. Falo da greve dos professores municipais em Santana do Matos e que tem meu total e irrestrito apoio pela reposição salarial decretada em Lei.

E o processo Ensino X Aprendizagem é penalizado, deixando assim, menos alfabetizada toda uma geração. Todo problema gerado por opção de um gestor que prioriza outros setores sem as mínimas condições de análises ou consultas. Talvez por índole, pessoalmente responda pelas nossas origens das oportunidades não oferecidas e que agora retribui a classe com rancor desvalorizando e desprezando o processo educativo.

Santana do Matos não merece essas prioridades de ações motivadas por caprichos. Um péssimo momento para a Educação em Santana do Matos. Uma geração que poderá ser marcada pela incompetência de alguns.