terça-feira, 29 de setembro de 2009

SANTANENSES - ENQUANTO O CIRCO PEGA FOGO NOSSA GENTE SOFRIDA EM LADAINHAS TEM DIREITO A LIVRE EXPRESSÃO: ROGAI POR NOS






ZONA RURAL

Desenvolvimento Solidário inicia oficinas de sensibilização e capacitação no meio rural

O Governo do Estado, por meio do Programa Desenvolvimento Solidário, órgão da Secretaria Estadual do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas), iniciou os trabalhos de sensibilização e capacitação em todas as regiões do Rio Grande do Norte. Essas ações têm o objetivo de fortalecer o processo de descentralização e controle social do Programa, por meio da capacitação dos atores sociais e das organizações comunitárias que participam do Programa, em 118 municípios do RN. Estão sendo investidos R$ 860 mil nessas atividades.

Os objetivos específicos dessas ações são: sensibilizar e mobilizar aproximadamente oito mil representantes da sociedade civil para o fortalecimento dos conselhos municipais, fomentando o protagonismo comunitário como espaços de decisão das questões estratégicas para o desenvolvimento local; e, capacitar cerca de 800 atores sociais e organizações comunitárias que participam do Programa Desenvolvimento Solidário nos temas Gestão Associativa, Políticas Públicas e Controle Social, Gestão Ambiental, Relação de Gênero, Geração e Etnia, e Economia Solidária e Acesso a Mercados.

Nota do Blog:
Veículos incendiados em Santana do Matos
Foto: Edilimafreire

Santanenses têm direito em Ladainha a livre expressão: Rogai por nós

No momento os órgãos responsáveis pela segurança e o social em Satana do Matos precisam de ações efetivas e emergenciais na zona urbana e rural do município.

Na segunda quinzena de setembro foram incendiados dois veículos na cidade, o terceiro carro não foi incendiado por precaução dos vândulos quando assim tentavam. Veículos esses estacionados nas ruas e até o momento ainda não foram identificados os criminosos.

Fazendeiros e pequenos proprietários do município também estão sendo prejudicados por queimadas criminosas com motivos injustificáveis e questionáveis: desemprego, desigualdade social, vandalismo, atividades em caça predatória e o polêmico assistencialismo. Assistencialismo esse com danos irreparáveis a uma geração que está sendo podada, desestimulada a enfrentar a vida.

Modelo Assistencialista forma uma geração de ociosos
A maneira como chega os benefícios no atual sistema assistencialista poda o mais importante do ser humano que é a formação dos conceitos básicos geradores de receita e renda, extraindo dos jovens a concepção dignificante dos valores instituidos e construidos pela força do trabalho.

Assim sendo, sem concepção da força trabalhista, o homem não adquire auto estima, constituindo-se num agente inferiozado impossibilitado de competir, como se fossem marionetes ou bonecos conhecidos a perpetuar a dependência e a pobreza, agora carimbada pela esmola em ofertas com procedimentos claros de outros interesses.

Insegurança na zona rural
O que constatamos é a Isenção de órgãos Estaduais e municipais que não fiscalizam a caça predatória, onde, esses supostos caçadores vindos até da capital (como atividade de lazer) invadem os cercados, fazem passagens convenientes nas cercas, acampam, fazem madrugadas à dentro ações criminosas abatendo animais que na maioria das vezes não necessitam para o consumo.

Esses personagens contactam jovens das comunidades, incentivam as queimadas (para migração e concentração das caças), ofertando-lhes uma latinha de cachaça ou mesmo comprando as caças abatidas, caracterizando assim o crime ecológico.

O jornal Cajarana no iníco do ano denunciou esse assunto com uma manchete de capa: CAÇA PREDATÓRIA - nada foi feito para atenuar o problema e que agora agravados pela ousadia desses agentes ao atingirem o patrimônio público e privado das propriedades rurais da região. Sem o pêndula da justiça, quadros bizarros poderão ser pintados com cores não ecológicas e que poderiam ser ofertados aos responsáveis e admiradores.

Sem fiscalização, numa tera sem lei, pessoas influentes das próprias comunidades se somam a outras pessoas de municípios vizinhos e a prática criminosa se torna insuportável com prováveis reações que virão, e que poderiam ser evitadas pelo poder público.

Agora que chegam teóricas ações para capacitações de agentes, que sejamos otimistas ao torcer para que o elenco não veja em cinzas o que poderia ser feito e corrigido em tempo hábil.

Enquanto o circo pega fogo, existe ainda a esperança de ações que corrijam e motivem nossos jovens setanejos a enfrentar a vida com mais dignidade, livrando-os dessa dependência cancerosa, desse tipo de assistencialismo. E que surjam os mesmos valores em compromissos assumidos pelos que desejam o trabalho.

Seja bem vindo as ajudas por outros meios, oportunizando o trabalho, através do ensino adequado e dando condições e estruturas de saúde pra todos com igualdade. Assim poderíamos criar auto estima e pre disposição ao trabalho e não formar um exército de revoltados, desestimulados como se incapacitados fossem.

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