O Secretário de Educação em Santana do Matos, Sr Luiz Soares, petista militante e titular de um blog, posta e polemiza com seus colegas blogueiros assuntos pertinentes a secretaria de educação com conotações sofismadas e distorcidas por posicionamentos da política local. Descaracterizando assim, seu veículo de comunicação, tornando-se evasivas pessoais, sem critérios ou ética profissional, ferindo os princípios da comunicação social, frustrando aqueles que o acessam na expectativa de obter análise, informações ou conteúdo verdadeiro.
Assim parece em postagem contraditória do professor Assis Braga em divulgar pelos sites locais, expressando dados conflitantes com as colocações feitas pelo referido Blog do secretário, quando este postou conteúdo com a manchete: “Professores de Santana do Matos tiveram um aumento de 5% nos seus vencimentos”.
Vale aqui colocar que o referido secretário não mantém um bom relacionamento com alguns professores da cidade, sendo considerado “persona non grata” nas reuniões em que a classe dos educadores reivindicam melhores condições de trabalho ou quando pleiteavam a reposição do piso salarial, motivo de greves no município pelos professores no início do ano letivo.
Desentendimentos ou desconsiderações no âmbito dos comunicadores sociais demonstram, não só a incapacidade redacional, mas acima de tudo repassam uma assimilação fácil aos leitores que rejeitam rancores, mágoas ou hipocrisia e sabem distinguir o conteúdo que soma daquele que nada acrescenta.
Carta aberta divulgada pelo professor Assis Braga:
“Senhor secretário.
Como professor, venho discordar da sua informação quando diz que o município de Santana do Matos está cumprindo o piso. Para não bater boca à- toa, vamos aos números: a prefeitura pagava um salário base de 658,37 R$ para os profissionais de magistério iniciais, com os 5% de aumento esse salário foi para 691,28 R$, sendo que o valor do piso, como o senhor bem sabe, é de 768,50 R$ para a carga horária de 30 hs, portanto, para chegar ao valor real do piso ainda faltam 77,22 R$. Também chamo a atenção para quando o senhor diz que os recursos do FUNDEB não são suficientes para pagar aos professores e o pessoal de apoio das escolas, pois reconheço que só os recursos do FUNDEB não são realmente suficientes para isso, mas acontece que, como o senhor também sabe e eu já disse várias vezes e repito, esse recurso é exclusivo para pagar aos professores, podendo ser usado até os 100% e não apenas os 60% que o senhor quer que acreditem que é o limite máximo. Quando você diz que já gasta mais de 70% desse recurso com pagamento de professores, é verdade, mas como o senhor mesmo disse, esse valor é o mínimo, cabendo à prefeitura gastar até os 100% se for necessário. Quanto ao pessoal de apoio, que também têm totais direitos de receber seus salários em dias, cabe à prefeitura pagar usando o que restar do FUNDEB após o pagamento dos professores, e caso não seja suficiente, cabe ainda à mesma retirar de outra fonte legal. Quanto à questão de considerar as vantagens como quinquênio e mudança de classe, o senhor também sabe que os professores em nível inicial não têm essas vantagens e o piso salarial trata exatamente do salário para os professores do magistério (nível inicial) e os outros devem ter seus salários atualizados de acordo com o plano de cargos, carreira e salário local.
Na íntegra, este é o conteúdo da carta do professor Assis Braga.
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