Propaganda política antecipada I
Os primos, Senador Garibaldi Alves Filho e o deputado federal Henrique Eduardo Alves, ambos peemedebistas comemoram no Centro de Convenções em Natal, ontem, dia 28 de Maio, 40 anos de vida pública. Quatro décadas, quase meio século de autêntica representatividade da política norteriograndense.
Coincidências, oportunismos, a data aleatória antecipa a ânsia, a expectativa pela frenética manifestação política, como se fora, atividades únicas a fazer. As fotos expostas à maneira hitleriana conclamam a permanência no poder. Quatro décadas, quase meio século, uma realidade a ser analisada como um capítulo da história política do Rio Grande do Norte.
Não são os únicos. Outros autênticos representantes de nossas origens pobres confraternizam com astúcia e proselitismo a política brasileira com esses atos públicos em época ou datas tiradas do bolso do colete. Desta feita, à exemplo do governo e desrespeitando as leis existentes (STE) que proíbe essas manifestações em períodos pré-eleitorais. O eleitor participa das festas e para a justiça, o jogo cênico foi 1 x 1, com mando de campo, despolitizado.
Propaganda política antecipada II
Ousada, muito mais ousada foi a máquina do governo. Com engrenagens federal, estadual e municipais, parecendo ser lubrificadas por uma pasta “Anti crivo judiciales - made in Paraguai ou Venezuela”, a folia foi grande. Por coincidência lá na Vila Folia em Natal.
Na capital, o termômetro da política estadual do café São Luiz, o comentário é um só: foi showmício para mais de 10 mil pessoas, complacência aceita pelas condições de recuperação do estado de saúde de um honrado político: Iberê Ferreira de Sousa, o governador. Merecia muito mais, isento de críticas, caso não fosse uma clara antecipação da irregular campanha política, vista por todos, ou à vistas grossas dos tribunais eleitorais.
Bandas, discursos do governador, da ex-governadora, de deputado e faixas apelativas pedindo votos foi a tônica das homenagens. Outro candidato, Marina Silva, ao visitar Natal, realizou palestra na Assembléia Legislativa para empresários e deputados e por ter sido exibida uma faixa, a mesma será processada. Dois pesos e duas medidas não separam o joio do trigo.
No palanque do governador Iberê, por solidariedade e coincidência estavam todos de vermelho representando as cores dos pré-candidatos na campanha. Justificam-se que aquele vermelho tinha outra tonalidade, caracterizando a eficiência da saúde pública do país.
O não cumprimento da aplicação da Lei, quando se evidencia, campanhas antecipadas, iguais a esses eventos, já causaram surpresas eleitorais no Estado. Feitos para promover governo e políticos através de discursos, faixas e artistas populares; incentivando o eleitor com colocações e insinuações ou aniversários sem data precisa com motivos criativos, com presença de políticos de outros estados, comemorando não se sabe o que! ... Nem qual a importância de suas presenças para o Estado, pode de repente ser rajadas de tiros pela culatra.
Esses fatos acontecem, uma realidade comprovada apoiada por lideranças submetidas a uma política assistencialista, a outros níveis, mesmo assim, ficam essas mesmas lideranças, podadas das condições pessoais de manifestar-se. Diante da Legislação, a justiça pune os infratores, uma simples multa do montante em capital de giro não investido, como uma ciranda em gozo de felizes enamorados.
Não dando importância ao seu voto, o eleitor comum, a maioria confirma o apoio irrestrito pelas não condições de oferta ao progresso, não é responsável pela análise do que decide e convenientemente não será preparado para isso.
Ficando a imprensa independente, o blogueiro solitário, exposto a justiça, o que confiamos pela constituição a preservar o constituído direito de expressão falada e escrita. A imprensa ávida do fato em si, expõe com destaque o falso conteúdo, a notícia como consumo.
Alguns comunicadores sociais, retraídos por precauções ao sistema ainda expressam restritas informações e são submetidos à análise, adjetivados, no mínimo com valores impublicáveis. O povo sendo ou não sendo protagonista aceita as condições de responsabilidade pela imposição de permanência do sistema, um aval bem cuidado por critérios desiguais e desumanos. E assim, permanecem as mudanças que o país necessita.
Alguns comunicadores sociais, retraídos por precauções ao sistema ainda expressam restritas informações e são submetidos à análise, adjetivados, no mínimo com valores impublicáveis. O povo sendo ou não sendo protagonista aceita as condições de responsabilidade pela imposição de permanência do sistema, um aval bem cuidado por critérios desiguais e desumanos. E assim, permanecem as mudanças que o país necessita.
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