quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ELEIÇÃO 2010 E SEUS NÚMEROS SIGNIFICATIVOS: ABSTENÇÕES 29.197.152 ( 21,5 %) - VOTOS NULOS 4.689.428 (4,4 %) - VOTOS BRANCOS 2.452.597 (2,3%) - VOTOS VÁLIDOS 99.463,917 (93,3 %) DO TOTAL 135.804.433 DE ELEITORES - UM MONTANTE DE MAIS DE 35 MILHÕES DESMOTIVADOS PELA SUA REPRESENTATIVIDADE


Além do voto cabresto permanecem os indecisos preferindo a opção pelas pesquisas

Os números estão aí na Net, disponíveis sobre a eleição do 2° turno, Dilma ganharia sem os votos do Norte e do Nordeste. Verifique o resultado, Dilma obteve 22.443.748 e Serra 10.665.932.

Subtraindo-se esses 33 milhões de votos do Norte e Nordeste e somando apenas os votos do Sul – Sudeste + Centro-Oeste: Dilma obteria 33.247.650 e Serra 32.972.526. Portanto, Dilma ganharia com diferença mínima. Resultado esse influenciado pelo contingente de eleitores, ainda inconscientes que decidem de última hora pelos indicadores das pesquisas, uma realidade nua e crua, valorizada a preço alto pelos políticos capitalizados.

Outro fator determinante foram as 11 milhões de famílias em todo o Brasil que são atendidas pelo Bolsa Família. E quem são os beneficiários do Bolsa Família?

A população alvo do programa são famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. As famílias extremamente pobres são aquelas classificadas com renda per capita de até R$ 70,00 por mês. As pobres são aquelas que têm a renda per capita entre R$ 70,01 a R$ 140,00 por mês, e que sejam constituídas gestantes, crianças ou adolescentes entre zero e 17 anos.

Esse programa assistencialista, tempos atrás, condenado pelo próprio Lula que chamou de “troca de favores” foi decisivo para que Dilma ganhasse. Nem Lula teria tanta popularidade sem esse programa cópia de governos anteriores.

O voto de cabresto diminuiu vertiginosamente, ainda existe, camuflado pelas prestações de serviço da máquina governista, pelas ações de profissionais de saúde e outros segmentos, de maneira aristocrata, polidos, labiosos, subservientes e decadentes. Foi assim e ainda será por muitos anos o que marcou as eleições de 2010 no Brasil.

Os principais jornais do mundo analisaram e comentaram a eleição 2010 no Brasil. O Jornal britânico The Guardian foi incisivo e posicionado: “Os eleitores brasileiros optaram pela continuidade do "lulismo" através de Dilma Rousseff, mas a decepção com a próxima presidente será inevitável”.

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