Senador Agripino participou de comitiva de parlamentares que foi a Caracas
visitar presos políticos. Na foto o grupo foi ladeado pelas esposas dos detidos
Em Caracas (Venezuela) para a visita
aos presos políticos pelo regime do governo Nicolás Maduro, nesta quinta-feira
(18), o presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), disse que os
senadores viveram momentos de tensão e ameaça quando tentavam se deslocar para
o presídio de Rama Verde – onde se encontra o líder opositor venezuelano
Leopoldo López. Agripino contou que manifestantes contratados jogaram pedras e
davam murros na van onde estavam os oitos senadores brasileiros para a missão
em Caracas.
“Muito mais do que cercados por
manifestantes, fomos cercados por manifestantes contratados. Quando tentamos
chegar aos locais onde iríamos desenvolver uma ação democrática e humanitária a
presos políticos pelo regime ditatorial de Nicolás Maduro, fomos impedidos
porque, artificialmente, obstruíram as vias de acesso”, contou o parlamentar
pelo Rio Grande do Norte. Após duas tentativas de chegar ao presídio, os
parlamentares decidiram retornar ao Brasil na noite desta quinta.
Além de Agripino, estavam na comitiva
em Caracas os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Ronaldo
Caiado (DEM-GO), José Medeiros (PPS-MT), Sérgio Petecão (PSD-AC), Ricardo
Ferraço (PMDB-ES) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). Para Agripino, os senadores
sofreram um “boicote” por parte do governo venezuelano. “Caímos em uma arapuca,
fomos objeto de um boicote”, disse.
Van conduziu os senadores aos eventos
Van conduziu os senadores aos eventos

Nenhum comentário:
Postar um comentário