Um mar de lama com desvio de recursos públicos e fraudes, envolvendo, familiares
de ex prefeitos, servidores de prefeituras e empresários da área de
entretenimento. Esse é o assunto, das investigações e prisões divulgadas
no inicio de semana pelo Ministério Público
Estadual nas contratações de shows em cidades interioranas.
Fui veementemente criticado por alguns
quando falei sobre as despesas efetuadas pelas prefeituras, apoiando e patrocinando
shows em praças públicas no período de 2007 a 2010 quando editava em impressos o
Jornal Cajarana. Dinheiro público que era gasto em nome da cultura por apresentações
de artistas populares em Santana do Matos e outros municípios vizinhos. A prática,
sem critérios ou aprovações dos segmentos afins, evidenciava interesses pessoais
e de grupos.
Ao questionar os eventos, citando
um possível questionamento entre os empresários na área de entretenimento, organizadores
e as ações do executivo, fui taxado de radical e posicionado politicamente.
Estava certo. Minha visão de valores e socialização vislumbrava que alguma
coisa estava errada. Tanto dinheiro público gasto em nome do divertimento coletivo
tinha um lado obscuro, arrogante e avarento.
Proporcionalmente aos 13 Milhões gastos nas Prefeituras de Guamaré e Macau com shows, som, iluminação e estruturas de palco, valores proporcionais são contestáveis em todos os municípios do Rio Grande do Norte, principalmente nos biênios atiçados pela corrupção do período eleitoral e que agora constatamos que mereciam os fatos publicados na época, as mesmas investigações hoje comprovadas como ações criminosas.
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