A barragem
de Oiticica, no rio Piranhas-Açu, entre Caicó e Jucurutu, deverá ter nova licitação,
agora pelo DNOCS, dentro de 60 dias. O
novo projeto já está no Ministério da Integração Nacional. Os detalhes foram
discutidos no Ministério do Planejamento onde o líder do PMDB na Câmara dos
Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), esteve reunido com a Coordenadora de
Recursos Hídricos das obras do Programa de Aceleração do Crescimento, Ana Tereza
Correia de Castro.
São R$ 320 milhões assegurados no Orçamento Geral da União para este ano, incluindo os recursos para desapropriações e a construção de comportas, no valor de R$ 60 milhões, para regular as cheias na região do Baixo Açu. O controle das águas do rio Piranhas, em Oiticica, quando a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, atingir a capacidade máxima, em Assú, vai evitar inundações em Ipanguaçu, Alto do Rodrigues, Pendências e Macau, além dos prejuízos causados aos setores da carcinicultura, fruticultura e produção de sal.
Reunião da bancada federal potiguar com a governadora, em 22.11.2011. A
barragem de Oiticica foi prioridade do RN no PAC e OGU/2012.
Fotos/arquivo: Lindauro Gomes.
Henrique Alves
ressaltou o papel da governadora Rosalba Ciarlini e da bancada federal potiguar
para manter o projeto de Oiticica no PAC. “Essa luta por Oiticica, tão antiga,
teve também atuação direta da governadora Rosalba e de toda a bancada federal”,
destacou o líder.
O deputado
disse, ainda, que o Ministério da Integração Nacional já liberou R$ 1,1 milhão
para projetos de controle das cheias do Piranhas-Açu entre o Rio Grande do
Norte e a Paraíba. Outros R$ 11 milhões resultaram em convênios entre a Secretaria Nacional de Defesa Civil
e os municípios potiguares para obras de pequenas barragens, passagens
molhadas, pontes e sistemas simplificados de abastecimento de água.
ZPE´s – O
deputado Henrique Alves também esteve como o Ministro Fernando Pimentel do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior. Eles conversaram sobre mudanças na lei das Zonas
de Processamento de Exportação (ZPE´s), duas delas situadas no Rio Grande do
Norte: a ZPE do Sertão, em Assú; e a de Macaíba, na região metropolitana de Natal.
Para que
os projetos se tornem mais atrativos aos investidores, o ministério estuda
ampliar o “internamento” da produção das ZPE´s de 20% para 40%. As exportações
ficariam no patamar de 60% das mercadorias e não mais em 80% como determina a
lei atual. O ministro Fernando Pimentel ressaltou, segundo o líder, que a medida
provisória será encaminhada ao Congresso Nacional com ressalvas para assegurar
proteção à indústria brasileira.
F: AssCom
F: AssCom
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