Grupo de Trabalho para Combater a Exploração Sexual Infanto-Juvenil se reúne nesta quarta-feira na CMN
Fórum irá formatar ações para o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças, lembrado em 18 de maio.
O Grupo de Trabalho Intersetorial para Combater a Exploração Sexual Infanto-Juvenil e o Turismo Sexual se reunirá, nesta quarta-feira (7), para formatar ações para o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças, lembrado em 18 de maio. O grupo foi criado após audiência pública realizada na Câmara Municipal de Natal, proposta pela presidente da Comissão de Turismo, vereadora Júlia Arruda. A reunião será realizada às 9 horas, no auditório da Escola do Legislativo Miguel Arrais, na Câmara Municipal de Natal.
A mobilização em referência ao dia 18 de maio será a primeira ação do grupo, que irá realizar reuniões semanais. A meta é fazer uma semana de mobilizações, com distribuição de panfletos, adesivos e cartazes em pousadas, hotéis, restaurantes, bares, pontos de taxis, shoppings e praias urbanas: Ponta Negra, Praia dos Artistas e Redinha.
No encontro desta quarta-feira, o grupo deverá fazer um diagnóstico da situação da exploração sexual infanto-juvenil na capital e discutir ações de enfrentamento ao problema. Foram convidados para a reunião representantes de órgãos governamentais e não-governamentais envolvidos com a problemática.
O Grupo Intersetorial será um fórum de discussão sobre o assunto que irá trabalhar para a implementação de um plano de ações para combater a exploração sexual infanto-juvenil e turismo sexual em Natal. A idéia é integrar ações já existentes realizadas pelo poder público e organizações não-governamentais.
A vereadora Júlia Arruda também pretende inserir os temas permanentemente na agenda da Câmara Municipal de Natal. Para isso, os vereadores podem dar sua contribuição no que diz respeito à legislação, emendas orçamentárias, além de articulação com órgãos do poder executivo.
DIA NACIONAL
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi criado pela Lei n.º 9.970, de 17 de maio de 2000, em razão do crime que comoveu o Brasil, ocorrido na cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, em 1973.
Naquele ano, a menina Araceli Cabrera Crespo, de oito anos, foi assassinada. Ela desapareceu da escola onde estudava e foi espancada, estuprada, drogada e morta numa orgia de drogas e sexo. Seu corpo, o rosto principalmente, foi desfigurado com ácido. Seis dias depois do massacre, o corpo foi encontrado num terreno baldio. Até hoje, os culpados pelo crime não foram punidos.
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