- Jorge Joaquim da Silveira Chavier, tinha o apelido de “Tiradentes”. Ele foi morto nas Minas Gerais, seu copo foi esquadrejado. Seus pedaços foram pendurados nas arvures da principal rua de entrada do lugar pra que todos vissem que ali tava um criminozo. Era o exempro pra quem quizesse ser contra o poder, o governo, o rei portugues. Esse fato ainda serve ate hoje pra lembrar aos políticos, a justiça, aos poderosos que muitos merecidos deveriam ser esquadrejados!
Esse é um parágrafo que poderia ter sido escrito e constar nos arquivos de nossas câmaras, tanto a federal, estaduais ou municipais ou mesmo até no Congresso Nacional, seria assim um discurso de um legislador nordestino com sua autenticidade, falando em plenário após rascunhar, com caligrafia característica dos autênticos representantes do povo, sua homenagem as comemorações alusivas a Tiradentes num 21 de Abril.
Se fosse na câmara federal, na calmaria dos anos 70, numa tarde noite, sorrisos e sussurros, em grupos alegres preencheriam os corredores do recinto na hora do cafezinho. Chacotas seriam lembradas, principalmente pelos intelectuais do sudeste e sul. Assim registra a história, muitos outros exemplos registrados, o que nos credencia, nordestinos!: - Um povo feliz, alegre, autêntico e com humor enriquecido e a bom preço.
E hoje a história não mais se escreve. Os meios de comunicação se restringem aos monossílabos, expressividade é sofismada, vira estratégia. Os tribunos saturam os ouvintes, artigos nem pensar, agora é o twitter. Os verbos exclamam! O ponto segue a lógica, a vírgula é dúvida, é conclusiva. O leitor e a escrita sem interlocutores sintetizam deduções, assim como na internet, a resposta vem antes da pergunta ou da análise. Ou pra que análise se o lógico torna-se preâmbulo do conteúdo!
E como se fora um discurso – que reverenciamos os mártires, que citemos exemplos, que a necessidade de valores sejam em neon o brilho opaco que sombreia nossas esperanças. Sendo mais claro, precisamos de muitos arrancatocos para brocar certos troncos enraizados pela ganância, pela hereditariedade, apodrecidos no mesmo lugar, como se fosse gente a sugar absorventes estagnados pelos constantes enxertos rejeitados.
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