sexta-feira, 16 de abril de 2010

POLÍTICA - SÍNTESE DE MANCHETES MATINAIS - POR ALUÍZIO LACERDA


 Larissa acredita em mudança
Deputada do PSB entende que bloco PR, PV e PMDB pode ser alterado até as convenções
 A deputada estadual Larissa Rosado (PSB) declarou que a solução encontrada pelos deputados federais João Maia (PR), Henrique Eduardo Alves (PMDB) e a prefeita Micarla de Souza (PV) - unir os três partidos para caminhar juntos nas proporcionais, apoiar o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) e não fechar com nenhuma candidatura de governador


-, não prejudica as candidaturas ao governo do estado, de Iberê Ferreira de Souza (PSB) ou de Rosalba Ciarlini (DEM). Para ela, a composição deve afetar a chapa de deputado federal. No entanto, a parlamentar ainda acredita que esse bloco passe por alterações até a data das convenções partidárias.

Para ela, até junho ainda vão acontecer muitas movimentações e articulações e é possível que esse bloco mude. "Essa composição não traz prejuízos nem para Iberê e nem para Rosalba. Os deputados Henrique Alves (PMDB) e João Maia (PR) estão com Iberê e Micarla ainda não manifestou seu apoio. Rosalba tem o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB). O problema maior é para a chapa de federal", disse.
Na opinião da deputada, o ideal seria a formação de um "chapão", no qual estivessem unidos a maior quantidade de partidos da coligação do governador Iberê. "Dessa maneira, todas as candidaturas a deputado federal seriam beneficiadas", disse. Em 2006, aconteceu uma situação parecida com a que a deputada sugere. No entanto, agora, os papéis se inverteram. Nas eleições gerais de 2006, o PSB não era de acordo com a composição dessa chapa mais ampla e, na ocasião, foi o PT quem fez pressão para que todos os partidos da majoritária se unissem para apoiar as candidaturas de deputado federal.
A deputada Larissa aponta essa coligação do PV, PR e PMDB como prejudicial às candidaturas de deputado federal do PSB e PT, tendo em vista que sem o PR, a reeleição das deputadas Sandra Rosado (PSB) e Fátima Bezerra (PT) podem ser dificultadas. No entanto, comenta-se que a principal prejudicada seria Sandra, que em 2006 se elegeu com as sobras do coeficiente eleitoral da coligação. Por outro lado, essa situação se resolveria se a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) resolver ser candidata a deputada federal, alternativa descartada por ela.

Vice
Diante das especulações em torno do seu nome para compor a chapa de vice ao lado do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), a deputada estadual Larissa Rosado disse que não irá fechar as portas para tal possibilidade, mas garantiu que seu único projeto político, atualmente, é a pre-candidatura a reeleição. A parlamentar afirmou que não recebeu nenhum convite concreto e tudo o que sabe é a través da imprensa. "Em política a gente não pode fechar portas e não estou fechada às possibilidades. Mas a única coisa que posso afirmar, com certeza, é que minha candidatura está mantida", ratificou. (JC)

Fonte: Diário de Natal

Wilma afirma que Agripino será o candidato derrotado
A ex-governadora Wilma de Faria, candidata ao Senado pelo PSB, criticou a aliança feita pelo PR, PV e PMDB. Ela considerou “incompreensível” a união dos três partidos. Segundo a ex-governadora, se a intenção do PR e PMDB era fortalecer a reeleição de Iberê Ferreira, não foi isso que ocorreu. “Essa aliança é incompreensível. O PR e PMDB afirmavam que iriam fortalecer a candidatura de Iberê Ferreira, mas essa (aliança) não fortalece”, destacou a ex-governadora. Wilma de Faria aproveitou também, durante conversa com jornalistas, para descartar a candidatura a deputado federal.


“Eles (os adversários) não devem ter esperança (da candidatura de Wilma de Faria a deputado federal). Não converso sobre isso. O desejo do meu partido e dos aliados é que eu seja candidata ao Senado. Os adversários é que estão preocupados, mas eu serei uma pedra no sapato deles (dos candidatos ao Senado). Eles (os adversários) deveriam era se preocupar com Rosalba Ciarlini que vem caindo e Iberê crescendo muito”, disse, em tom de desabafo.


Questionada sobre o resultado final do pleito 2010, a ex-governadora acredita que entre ela e os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino Maia (DEM), o derrotado será o parlamentar do DEM. “Falo isso amparada em uma opinião científica”, ressaltou.


Ela confirmou que o companheiro de chapa para o Senado virá do Partido dos Trabalhadores e caberá à legenda escolher o candidato. Sobre o vice, a ex-governadora silencia e prefere não citar nomes, confirma apenas que a aliança hoje está com o PPS, do deputado Wober Júnior, PTB, presidido por Ezequiel Ferreira Filho, PT, da deputada federal Fátima Bezerra, e pelo PHS, do deputado estadual Arlindo Dantas.  No entanto, ela não descartou uma chapa puro sangue. “Por que não? Fui eleita em 2002 e 2006 com uma chapa puro sangue. O vice deve ser escolhido pelo que agregar mais”, frisou.


A expectativa da líder do PSB é que o presidente Luís Inácio Lula da Silva participe do pleito potiguar. Segundo ela, a situação do Rio Grande do Norte não se enquadra na situação descrita pelo líder petista de que não irá ao Estado onde a base aliada estiver dividida. “Não há divisão no Rio Grande do Norte. O PT está com o PSB, portanto o presidente deve vir ao Estado para a eleição”, ressaltou.

Proporcional
Wilma de Faria admitiu que o PSB está incentivando os vereadores a serem candidatos a deputado federal. Segundo ela, já estão confirmadas as candidaturas de Adenúbio Melo, Franklin Capistrano e, provavelmente, Júlia Arruda. A ex-governadora também disse que o ex-secretário do Gabinete Civil, Vagner Araújo, será candidato a deputado federal.

“Vagner conversará com Iberê Ferreira no próximo final de semana. Se ele não for candidato perderá a oportunidade de ser deputado federal”, destacou Wilma de Faria.

Fonte: Tribuna do Norte

Prefeito de Ipanguaçu quer colegiado assessorando municípios na confecção de projetos técnicos

IPANGUAÇU - Uma das células que poderão fazer parte da estrutura administrativa do Consórcio Intergestores Vale Unido é um núcleo que preste assessoramento aos prefeitos consorciados com vistas à elaboração de projetos diversos. A entidade municipalista aglutina um total de 12 municípios. Quem defende tal pleito, apresentado por ocasião da primeira reunião do colegiado intermunicipal, na última sexta-feira, dia 9, é o prefeito de Ipanguaçu, Leonardo da Silva Oliveira (PT).

Justificando sua reivindicação, Leonardo Oliveira declarou que existe um problema comum a maioria dos municípios do Consórcio: a carência de pessoal com perfil qualificado para a prestação destes serviços. "Vejo que uma grande parte das cidades do porte de Ipanguaçu ou menores têm dificuldade de contar com os préstimos de técnicos capacitados para a confecção de projetos, o que acaba gerando mais custos para os cofres públicos, já que temos que contratar fora estes serviços", declarou.

A proposição levantada pelo chefe do Executivo ipanguaçuense mereceu a concordância dos demais pares do colegiado intermunicipal. Um dos presentes, o prefeito de São Rafael, José de Arimateia Braz (PPS), viu a sugestão feita pelo colega como oportuna. Para ele, a opinião de Leonardo Oliveira reflete a realidade da maioria das cidades do interior. "Acho que é uma proposta que atende não apenas às prefeituras de cidades de pequeno porte, mas até mesmo cidades de médio porte do interior", observou o gestor público rafaelense.

AVALIAÇÃO
Presidente do Consórcio Intergestores, o prefeito de Carnaubais, Luiz Gonzaga Cavalcante Dantas, "Luizinho" (PSB), prometeu analisar com atenção a reivindicação feita pelo associado. Ele salientou que esta é apenas mais uma questão que estará sob análise da entidade dentro do processo de sua formalização institucional.  Aliás, este foi o principal motivo da assembleia realizada no dia 9 de abril - a primeira reunião do ano do colegiado intermunicipal. "O encontro de sexta-feira teve o objetivo justamente de avançar no processo de legalização de nossa entidade", esclareceu o prefeito carnaubaense e presidente do colegiado intermunicipal.

O Mossoroense

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