Desmatamento e caça predatória são crimes executados sem punição em Santana do Matos. Exemplos do dia a dia na zona rural: “caçadores que vêm até da capital, em trajes de guerrilheiros, com potentes espingardas de cartucho não respeitam as propriedades rurais, nem tão pouco, seus proprietários”, disse o pecuarista Dutra Assunção
Dutra utiliza a Tribuna Livre e fala
sobre o projeto Pacto pela Fauna
Através das sessões, a Câmara Municipal de Santana do Matos oportuniza aos cidadãos o espaço “Tribuna Livre”. Previamente inscritos, os participantes podem propor assuntos de interesse da população, que são submetidos à análise dos legisladores. Na sexta-feira dia 5 de agosto, ocupou esse espaço o pecuarista Dutra Assunção, que apresentou a campanha Pacto pela Fauna, promovida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/RN) e fez outras colocações.
O projeto, situado a nível nacional, toma dimensões mais abrangentes no Rio Grande do Norte quando o Ibama busca proprietários com o objetivo de cadastrar suas terras para soltura de animais silvestres, mediante regras estabelecidas pelo órgão. A cultura da criação em cativeiro de um grande número de espécies diferentes, tem feito o órgão resgatar muitos animais, que agora são devolvidos com segurança ao seu habitat natural. Na tribuna, Dutra Assunção, que também é editor do Jornal Cajarana, fez referências ao mensário, que já divulgou várias matérias sobre o assunto.
Desmatamento e caça predatória são crimes executados sem punição em Santana do Matos. Exemplos do dia a dia na zona rural: “caçadores que vêm até da capital, em trajes de guerrilheiros, com potentes espingardas de cartucho não respeitam as propriedades rurais, nem tão pouco, seus proprietários”, disse o pecuarista. Detalhadamente citou os procedimentos dos criminosos: “chegam ao anoitecer, muitas vezes com o apoio e conivência de alguns moradores da região, soltam os arames farpados deixando espaço suficiente para passar nas cercas e deixam a passagem semi-aberta para uma possível volta por aquele local. Já virou necessidade e rotina, os proprietários nas segundas-feiras percorrerem toda a extensão de suas cercas para possíveis consertos”, disse o pecuarista.
Dutra também dirigiu-se aos vereadores: “Sabem os Senhores Vereadores e os aqui presentes, a quem responsabilizar em certos casos de animais andando nas pistas, colocando em risco os que trafegam, principalmente à noite? Muitos deles saíram dos seus cercados exatamente há minutos atrás por aberturas feitas por esses criminosos caçadores”, respondeu ele mesmo.
Pres. da Câmara (Naldinho) foi
receptivo ao tema questionado
O presidente da casa complementou o assunto dizendo que o tema deveria ser discutido e questionado com outros segmentos, tais como - a educação, segurança, Ministério Público, fazendeiros e o povo em geral, conscientizando assim, a necessidade de compactuar todos as classes para que se possa definir ações efetivas de proteção e preservação da fauna na região.
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